Trabalhos de amarração de magia negra
Os mais fortes trabalhos de amarração de magia negra tem origem em ensinamentos ancestrais que remontam á séculos atrás. Em vários grimórios de magia negrados séculos XVI e XVII, mencionam-se as ligature – actualmente chamadas de amarrações – como formas de «maleficia» ou magia negra já com séculos e séculos de existência. No «compendium maleficarum» , ou o «COMPÊNDIO DAS BRUXAS» de 1608, do padre Francesco-Maria Guazo (n. 1570) , são descritas as varias finalidades para que a amarração podia servir, assim como os seus poderosos e definitivos efeitos. O padre observou pessoalmente casos de bruxaria, de bruxas, e de magia negra , tendo sido testemunha dos poderosos efeitos da magia negra, e até dos trabalhos de amarração de magia negra.
Jean Bodin ( 1520-96), foi um jurista e filosofo francês, autor da notória obra «De lá Demonomanie des Sorcieres» de 1580 . As obras destes demonologistas vieram lançar luz sobre o poder dos trabalhos de magia negra, e das amarrações. Jean Bodin foi um dos primeiros autores da falar do termo «amarrações», ás quais chamou «ligatures», através das quais as bruxas podiam constranger as pessoas espiritualmente, levando-as a – sob a influencia de castigos espirituais infligidos espiritualmente á alma da pessoa embruxada – agir de certa forma desejada pelo bruxedo . Nessa época histórica, as amarrações eram chamadas de Aiguillette em França, e de Ghirlanda dele Streghe em Itália. O notório demonologista Jean Bodin observou estes bruxedos pessoalmente em 1567, vendo que havia dezenas formas diferentes de celebrar amarrações, todas elas com efeitos temíveis, infestantes e inescapáveis.
Há vários registos historicamente documentados de trabalhos de amarração de magia negra feitos com recurso aos ancestrais saberes dos antigos grimórios. A obra «Dictionnaire Infernal», menciona um padre Thomas Boullé, que junto com outro padre de nome Picard, haviam sido seduzidos pelo Diabo, e profanado os seus votos ao celebrarem pacto com o demonio, convertendo-se assim em padres satânicos. O padre satânico Thomas Boullé habitava na zona de Roen, na Normandia, e era famoso pelos seus trabalhos de amarração de magia negra. O bruxo era famoso por seduzir para si mesmo todas mulheres e donzelas conforme desejava, e tinha por isso uma vasta clientela de damas e cavalheiros que lhe requisitavam esses feitos luxuriosos em seu próprio benefício. De tal forma era a fama dos seus bruxedos, que por volta de 1847 os seus trabalhos de amarração de magia negra tornaram-se lendários por toda a França.
Na França do século XIV, soube-se também de outros fortes bruxedos amorosos ou trabalhos de amarração de magia negra. Em 1390 uma bruxa francesa de nome Jehenne de Brigue, também conhecida pela «Lá Cordiére», salvou a vida de um homem de nome Jehan de Ruilly . O homem estava profundamente adoentado, de tal forma que os médicos lhe deram apenas uma semana de vida. Usando da sua magia negra, a bruxa reverteu a situação, pois que os médicos já não sabiam mais aquilo que fazer, e a bruxa de Brigue afirmou que aquele assunto não era um assunto para os médicos mas sim para as bruxas, uma vez que a origem do doença não era natural mas sim sobrenatural. Afirmava a bruxa de Brigue que o homem estava embruxado por uma magia negra, e por isso apenas a magia negra o poderia salvar. Desenganado pelos médicos e com a visão da morte diante dos olhos, Ruilly confiou na bruxa, e entregou-se aos seus cuidados. No final da semana, não apenas Ruilly não tinha falecido, como estava curado, e ainda viveu uma vida normal até á sua velhice. O caso sucedeu em Toulouse, na França do século XIV, e tornou-se célebre. E tal como a bruxa de Brigue fez este milagre, ela também fez muitos mais prodígios em casos amorosos usando de fortes trabalhos de amarração de magia negra. Ninguém escapava ás suas amarrações, e a pessoa amarrada acabava sempre por ceder a quem a tinha mandado amarrar. Sempre.
Ainda em jovem, a bruxa Jehenne de Brigue tinha aprendido com uma tia a invocar demónios e a realizar trabalhos de magia negra. Havia um demonio em especial que a bruxa invocava, que era o demonio que a acompanhava sempre, um espírito de trevas de nome Haussibut. Foi esse espírito que disse á bruxa que Ruilly tinha sido vitima de uma magia negra, e lhe deu a formula para lhe expurgar um demonio maligno que estava a fazer o homem definhar. A bruxa desfez assim o bruxedo através do pagamento de um dedo de um defunto que não havia sido baptizado, algumas cinzas do coração desse mesmo defunto, e uma mão cheia de sementes de cânhamo. O pagamento foi feito ao demonio que estava a atormentar Ruilly, e dessa forma o espírito abandonou a sua vitima. Porem, bruxa Jehenne de Brigue também lançou fortes trabalhos com intenções opostas. Certa vez, por volta do ano de 1391, os seus préstimos foram requisitados por uma senhora burguesa de nome Macette, que queria embruxar o seu marido, a fim que debilitando-o, então ficasse com o caminho aberto para desfrutar do seu amante, um jurista da cidade. A verdade é que após o bruxedo estar feito, o homem começou lentamente a enfraquecer e a perder forças de tal forma que acabou severamente acamado. Debilitado e confinado á sua cama, a senhora burguesa viu-se assim livre para viver o seu relacionamento sem os olhares inquisidores do marido a controlarem-lhe os passos, mantendo assim as aparências aos olhos da boa sociedade. E quanto mais o marido teimava em resistir ao bruxedo, mais assombrado e atormentado era, e mais acamado ficava. Porem, assim que o marido aceitou o seu relacionamento extra-conjugal sem lhe opor entraves, imediatamente todos os seus sofrimentos desapareceram como se nunca tivessem existido, e todos os seus tormentos esfumaram-se tão misteriosamente quanto havia aparecido. O resultado de um trabalho de magia negra é assim : ou a vítima cede e faz aquilo que se pretende, ou resistindo e teimando contra o bruxedo, então os castigos e tormentos vão persistindo e aumentando, até ao ponto da sua desgraça. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder. Seja como for, a vitima nunca mais se livra do bruxedo, nem da pessoa que a mandou embruxar. Nunca mais. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder. Tais resultados satisfizeram tantas senhoras e cavalheiros da alta sociedade, que dai em diante requisitavam abundantemente os trabalhos de magia negra da bruxa. E muitos dos trabalhos de magia negra celebrados pela bruxa de Brigue eram trabalhos de amarração de magia negra, todos eles poderosos.
Por volta dos anos de 1628, houve uma famosa bruxa em Inglaterra, de nome Anne Bodenham que era conhecida por atirar ervas magicas para as chamas de um caldeirão, dirigindo-lhes depois a sua vara magica e entoando ao mesmo tempo um encantamento satânico, invocando dessa forma demónios. As suas invocações de magia negra associadas ao uso das ervas magicas não falhavam, nem os seus trabalhos de magia negra. Através desse meio, a bruxa lançava amarrações de tal forma poderosas, que usando de uma dessas amarrações para sí mesma, conseguiu ficar a morar com o seu amante numa luxuosa habitação, ao mesmo tempo que mantendo o seu marido no lar matrimonial. O caso gerou grande escândalo na sociedade Europeia da altura, e porem o assunto manteve-se sempre conforme os desejos da bruxa, que tinha ambos os homens ás suas mãos. E conforme a bruxa o fez para sí mesma, também o fez para a incontável clientela de damas e fidalgos que vinham requisitar os seus préstimos ocultos, pois que a sua fama tornou-se lendária.
Tão reconhecidas com as bruxas francesas de Toulouse e Lyon, eram as bruxas suíças. A localidade de Lyon, França tornou-se famosa devido á existência de freiras satânicas e padres satânicos. O primeiro grimório escrito em Francês, é o La Vauderie Lyonois, uma compilação feita pelo padre e inquisidor de Lyon, França, região na qual existiram notórios cultos satânicos, alguns deles dentro da própria Igreja, em conventos e abadias. Soube-se assim da existência de freiras e padres satânicos, e das suas lendárias missas negras. Já na Suiça, por volta do ano de 1428, as bruxas do cantão suíço tornaram-se celebres pelos seus sabats satânicos e trabalhos de magia negra. As bruxas do lado francês do alpes eram conhecidas por serem devotas adoradoras de satanás, fazendo fortes pactos com o Diabo, e usando dos seus saberes satânicos para causarem todo o tipo de fenómenos, desde a união de casais á separação de casais, desde a fertilidade de mulheres inférteis á esterilidade dos úteros femininos, desde a potencia sexual á frouxidão masculina. Nos Sabbats nocturnos, as bruxas eram conhecidas por sacrificar crias de tenra idade, usando do seu sangue para os mais fortes trabalhos de magia negra. Alguns desses célebres trabalhos, eram os trabalhos de magia negra para amarração. O Diabo manifesta-se nesses Sabbats sobre a forma de um animal negro, ou num homem vestido de negro. Porem sabia-se que o Diabo conseguia mudar de um corpo masculino para um corpo feminino, conforme tinha relações carnais com bruxas ou bruxos durante os Sabbat satânicos. Era então que o Diabo deixava a sua marca nas bruxas. Durante os Sabbat, bruxas e bruxos apresentavam-se nus, e alguns dos ritos de submissão a Satanás implicavam beijar as nádegas ou o falo do Diabo, depois recitando o Credo Niceno ao contrário. Aproveitando as praticas pecaminosas, heréticas e satânicas praticadas nesses ritos, faziam-se fortes trabalhos de magia negra que favoreciam assuntos de luxuria e amorosos, assim se excutando fortes os trabalhos amarração de magia negra. A criatura infestada por estes trabalhos, ou cedia e se entregava a quem os mandou fazer, ou era molestada por tamanha infestação de espíritos de trevas e assombrações, que acabava em desgraça. Não havia escapatória deste resultado, e por isso ou a criatura amansava e se entregava, ou então ficava condenada a um purgatório de tormentos sem cessar, e que crescia passo-a-passo até á sua desgraça. Não havia escapatória, e a criatura embruxada nunca mais se livrava do bruxedo, nem de quem a tinha mandado embruxar. Nunca mais. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder. E cede sempre.
Em 1460 um pintor de nome Jehan la Vitte fez pacto com o Diabo. O Pacto foi celebrado num Sabbat onde o Diabo se fez manifestar pessoalmente na forma de um homem, a quem possuiu através de possessão demoníaca. Todos os bruxos e bruxas presentes no Sabbat beijaram a sua nádega como forma de submissão, e de cada vez que uma bruxa o fazia, recebia em troca uma moeda de ouro. Seguiu-se um exuberante banquete oferecido pelo Diabo, no qual todos os prazeres eram providenciados ao gosto das bruxas e bruxos, para que neles se saciassem. No final, recaia uma misteriosa escuridão sobre as bruxas, e ocorria um festim de luxuria, onde o demonio também se saciava como queria. Jehan la Vitte tornou-se assim bruxo, e celebrou fortes trabalhos de magia negra. Se bem que la Vitte nunca será relembrado como pintor, porem a sua obra de bruxo ficou para história. O bruxo La Vitte celebrou fortes trabalhos para assuntos amorosos, que lhe valeram uma grande reputação, e os seus préstimos ocultos foram abundantemente requisitados. Nos Sabbats em que participava, o bruxo La Vitte recebeu ensinamentos sobre ocultas fórmulas e encantamentos para lançar bruxedos em tudo que fosse assunto de luxuria e desejo carnal. Da mesma forma, o bruxo recebeu de presente do Diabo uma vara magica, com a qual dirigia os seus encantamentos á mulher ou homem que desejasse embruxar. Os encantamentos eram dirigidos com a vara a um boneco ou efígie da vítima, que tinha sido previamente baptizada com o nome da criatura que se queria embruxar. Assim fazendo-se então conforme o boneco ou efígie da pessoa era amaldiçoada de bruxaria, pois também a própria pessoa era infestada pelo bruxedo. Assim o bruxo proporcionou uma fartura de situações de adultério a inúmeros fidalgos e fidalgas da sociedade, e ganhou grande reputação.
A bruxa Isobel Haldane era famosa por volta do ano de 1623, quando muitos dos seus trabalhos de magia negra eram já conhecidos. A bruxa Isobel Haldane certa vez visitou uma encosta, onde ali permaneceu desaparecida por tres dias, de quinta feira a domingo. Muita gente procurou pela mulher, porem ninguém a encontrou, nem mesmo nessa encosta. Haldane parecia ter-se esfumado no ar, havendo reaparecido apenas do domingo, ao meio-dia em ponto, quando os sinos da Igreja dobravam para a celebração de Missa. Foi nesses tres dias que o Diabo se encontrou com a bruxa na forma de um homem com barba grisalha, tendo-a seduzido, tendo-lhe ensinado as artes da magia negra, e tendo ali sido celebrado Pacto com o Demonio. Dai em diante, a bruxa Isobel Haldane passou a celebrar temíveis trabalhos de magia negra. Um dos mais célebres, sucedeu após o reaparecimento de Haldane, e ficou famoso. Certa vez um homem de nome James Christie estava a comprar um berço numa loja. A sua esposa estava gravida, e esperando um bebé que nasceria em breve. Tendo-se James Christie cruzado com a bruxa, ela lhe disse para que não tivesse muita pressa em fazer aquela compra, uma vez que o seu bebé que estava para nascer em cinco semanas nunca se deitaria naquele berço, que nasceria e beberia leite materno uma vez, mas logo depois seria levado. Foi horrorizado que James Christie escutou aquelas palavras, pois que tudo veio a suceder conforme a bruxa disse. A verdade é que a bruxa tinha recebido a encomenda de um trabalho de magia negra dirigido a James, e requisitado por uma mulher que amargurada por ter sido desprezada por James, lhe mandou lançar uma amarração amorosa. Como o homem teimava em resistir ao bruxedo, e não se separava da mulher, então o bruxedo persistiu em infestar a vida do homem, sempre a castiga-lo, até que atingiu o limite da desgraça, desgraçando-lhe o lar. E os tormentos apenas pararam, quando James se foi entregar á mulher desprezada. Depois de se entregar á mulher, todos os tormentos e sofrimentos desapareceram tão misteriosamente quanto tinham aparecido. Assim operam as amarrações de magia negra: ou a vitima do bruxedo cede, ou então os castigos persistem até a vitima ceder. Cedendo, os castigos cessam. Porem, teimando em resistir, então os castigos persistem até ao ponto da desgraça. Seja como for, a vítima nunca mais se livra do bruxedo, nem da pessoa que o mandou embruxar. Nunca mais. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.
Houve vários registos históricos do uso deste tipo de trabalhos de amarração de magia negra que ficaram célebres, tal não é o seu temível poder. Em 1490, uma bruxa que vivia em Londres, de nome Johana Benet usou de uma tal vela para embruxar um homem que desejava. E teimando o homem em não ceder aos desejos da bruxa, então o homem começou a ceder padecimentos de uma tal forma, que passados tempos começou a definhar. O caso é verídico, e foi testemunhado pelo comissario de Londres. Outro caso que ficou famoso, foi o da bruxa de Norwich ocorrido em 1843. A bruxa de nome Mrs. Bell usou de uma vela na qual derramou gotas do seu próprio sangue de bruxa, e aparas de unhas de um homem desejado, estando a vela assentada na concha de uma ostra, símbolo de vénus e dos demónios da luxuria. Baptizando a vela pelo nome do homem, e depois cravando na vela de agulhas metálicas ao mesmo tempo que proferia um encantamento em Latim, a bruxa lançou uma imensa maldição sobre a vítima. Passados tempos, o homem não conseguia mexer as pernas, e ficou acamado. A verdade é que o homem sendo casado, tentou resistir ao chamamento da bruxa. Quanto mais resistia, mais a infestação de bruxaria alastrava na sua alma, infectando-o de pestilência e trevas. Tanto o homem teimou, que acabou prostrado numa cama, e com o casamento arruinado. Porem, assim que se foi deitar com a mulher que o tinha mandado amarrar, todos os padecimentos sumiram e esfumaram-se tão misteriosamente quanto tinham aparecido. Assim se comprovava aquilo que dizem os mais antigos grimórios de magia negra: os trabalhos de amarração de magia negra fazem a vítima ser invadida de forte infestação demoníaca, por forma a obriga-la a ceder aos desejos do mandante do bruxedo. Cedendo a vítima entrega-se a todos os caprichos do mandante do bruxedo. Porem resistindo, a vítima sofre um purgatório de tormentos até ceder, e teimando em resistir então os tormentos aumentam até ao ponto da sua desgraça. Assim operam os trabalhos de amarração de magia negra. E uma coisa é certa: a vítima nunca mais se livra do bruxedo, nem da sombra de quem a mandou embruxar. Nunca mais. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder. E ela cede sempre.
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