Trabalhos de magia negra para amarração do amado
Henri Boguet ( 1550-1619), notório demonologista e jurisconsulto, afirma no capítulo XII do seu «Discours des Sorciérs» (1602), que na conexão carnal entre o Diabo e as bruxas, o Diabo conheceu todas as bruxas e bruxos, porque ele assume uma forma feminina para agradar aos bruxos, e uma forma masculina para seduzir as bruxas. O próprio Boguet testemunhou casos em que o Demonio seduziu bruxas, mantendo depois com elas relações lascivas, levando-as assim a converterem-se em bruxas através de pacto com o Diabo. Uma dessas famosas bruxas da qual existem relatos históricos documentados, é o caso da bruxa Gwen Ellis de Gales, ocorrido por volta dos anos de 1594.
Gwen Fertch Ellis era uma mulher de Betws-yn-Rhos, Conwy, no norte de Gales, casada um John ap Morrice, e que ganhava a vida como muitas outras mulgeres da mesma época, como tecelã, girando uma roda de fiar, e produzindo tecidos para vender no mercado. Porem, Gwen Fertch Ellis também tinha uma outra actividade mais invulgar: ela preparava poções e trabalhos de magia negra que ajudavam em todo o tipo de problemas. Na verdade, Gwen era uma poderosa bruxa, a chamada bruxa Gwen Ellis de Gales, e que alcançou grande fama por volta dos anos de 1594. Os seus bruxedos tinham uma imensa demanda, sendo requisitados por inúmeras pessoas de todo o reino de Gales. Um dos seus trabalhos de magia negra mais famosos, foi um trabalho de magia negra para amarração do homem amado. Havia um homem abastado de nome Thomas Mostyn, a quem uma certa senhora nobre cobiçava, e queria te-lo apenas para sí mesma. A senhora chama-se Jane Conway, era uma viúva e rica matriarca de Marle Haal. Jane Conway associou-se á bruxa Gwen Ellis, requisitando-lhe um forte trabalho de magia negra de amarração. A bruxa celebrou então um bruxedo no qual usando de um papiro antigo, ali escreveu o nome completo de Thomas, porem ao contrário. A escrita invertida é um meio típico para atrair a atenção de demónios. È uma técnica muito usada na magia negra quando se quer atrair demónios a uma certa pessoa, e por isso escreve-se o nome dessa pessoa invertidamente. Porem, o segredo da técnica é que o nome deve ser escrito com gotas de sangue da própria bruxa, caso contrário será ineficaz se feito com sangue de uma pessoa normal. O sangue da bruxa ao entrar em contacto com o Pacto com o Diabo, fica contaminado pela essência demoníaca. Daí em diante, adquire certas propriedades espirituais incomuns, podendo por isso ser usado para propagar virulentas maldiçoes, contagiando tudo aquilo que alcança através da magia negra, e contaminando tudo aquilo que toca através de bruxedo. Já a técnica de inverter nomes e palavras é famosa nos meios do oculto, e por isso ainda nos dias de hoje são muito famosas as letras de musica de certos cantores, que quando se colocando a musica a tocar ao contrario, revelam versos ocultos e satânicos na musica.
Estando um nome escrito ao contrário com o seu próprio sangue, a bruxa tocou um sino sem badalo. O sino sem badalo é um antiquíssimo e sinistro instrumento de magia negra. Quando é oferecido por um demónio, o sino sem badalo quando manipulado pela bruxa, emite um som que é inaudível aos ouvidos dos vivos, e porem muito chamativo a espíritos de mortos e demónios. Tocando o sino três vezes, a bruxa invocou a espíritos de trevas e começou a entoar um encantamento de magia negra. O trabalho de magia negra foi repetido por seis noites, sempre ás três da madrugada. Estando assim feito, o fidalgo Thomas Mostyn foi contaminado com uma virulenta amarração amorosa. Começou a ter tentações de ir visitar a sua antiga amante, e porem, em nome da fidelidade á sua esposa e pensando nos seus filhos assim como no seu lar, o homem abastado conteve-se e resistiu ao bruxedo. Pois resistindo ao bruxedo, a magia negra atacou com tamanha severidade que o homem começou a ver-se vitima de má sorte nos seus empreendimentos, e começou a sua família a sofrer doenças que apareciam inesperadamente, e a sua vida tornou-se num suplicio. E quanto mais o homem insistia em resistir, mais os castigos persistiam, ao ponto de um dos seus filhos ter caído em severa enfermidade. E quanto o homem mesmo assim mais resistia, mais os padecimentos o perseguiam sem cessar. Porem, havendo ido deitar-se com a sua amante, eis que todos os infortúnios e tormentos desapareceram e esfumaram-se, tão misteriosamente quanto haviam aparecido. È mesmo assim que opera uma amarração amorosa de magia negra, e é esse o resultado de uma amarração de magia negra: a vítima cedendo aos fins do bruxedo, cessam-lhe os tormentos. Porem: teimando a vítima em resistir, então os padecimentos persistem até ao ponto da desgraça. Seja como for, nunca mais a vítima se livra do bruxedo, nem da sombra de quem a mandou embruxar. Nunca mais. Não há escapatória. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.
Na localidade de Conwy havia uma certa historia que era muito famosa. Era a historia de William Griffith, um oficial de justiça. O oficial desprezava a bruxa Gwen, e troçava da sua reputação de bruxa. Por isso, encontrando-a certo dia na rua, disse-lhe que uma noite iria visitar o seu lar, trazendo consigo vários outros soldados. Uma vez que Gwen era bruxa, ele não lhe diria em que data a ia visitar, pois que ela certamente o adivinharia. Ficou assim feita a provocação, sendo que numa certa noite, o oficial de justiça já embriagado reuniu alguns soldados, e foi visitar a bruxa. Chegaram todos sem prévio aviso á porta da casa da bruxa, e disseram mulher que queriam entrar, e beber vinho. A bruxa manteve-se sempre silenciosa á porta da sua casa, nada recusando, mas a ninguém servindo. Foi então que William Griffith empurrou a bruxa, e entrou na sua casa com os soldados. Vendo que estava em inferioridade numérica e diante de soldados, a bruxa acalmou a sua raiva de ver o seu lar violado por intrusos, e mandou a sua empregada ir buscar vinho á taverna. Passado pouco tempo, estava um jarro do precioso líquido a ser servido ao oficial de justiça, e aos soldados. Porem, todos eles ficaram muito espantados quando viram uma enorme mosca flutuando no jarro. E por muito que tentassem, os homens não conseguiam pegar na mosca que lhes desaparecia das mãos como fumo ao tentarem-na agarrar , e voltava a reaparecer a flutuar no jarro. Alguns deles perceberam que se tratava de um espírito familiar demoníaco da bruxa, e o oficial de justiça atirou com o jarro ao chão, quebrando-o. Foi então que todos viram que a mosca não se encontrava ali no jarro quebrado, nem em lado nenhum, pois tinha-se desvanecido. A bruxa vendo aquele tumulto, disse a William Griffith que dentro quinze dias ele teria a sua resposta àquele evento. A verdade é que quinze dias depois, o oficial de justiça Griffith partiu um braço, justamente o braço com que tinha empurrado a bruxa Gwen para invadir o seu lar. E depois disso, a sua esposa ficou doente, definhando mortalmente, e perdendo o uso dos seus braços e pernas. Estes factos ficaram registados historicamente. Na altura, a bruxa Gwen Ellis de Gales alcançou uma reputação lendária, e os seus trabalhos de magia negra eram tão temidos quando avidamente requisitados. Quando a bruxa Gwen lançava uma amarração, ela nunca falhava. Nunca. Quem era amarrado, ficava amarrado. Toda a gente sabia disso.
Outro caso famoso e historicamente comprovado da existência de magia negra, bruxas e trabalhos de magia negra, foi o caso da bruxa Jane Wier, irmã do bruxo Thomas Weir. O Major Thomas Weir ( 1600-70), foi um militar e religioso que acabou por se tornar famoso pela pratica de magia diabólica ou magia negra. Thomas Wier. Thomas Wier, ainda na juventude, ele e a irmã Jane Weir haviam sido procurados pelo Diabo, que se havia insinuado neles com todas as formas de tentações, até que ambos cederam e fizeram Pacto com o Demonio, tornando-se assim bruxos. Jane Weir havia recebido um presente do Diabo na forma de um espírito demoníaco familiar que a acompanhou dai em diante. Jane Weir recebeu também uma roda de fiar que se dizia trabalhar sozinha durante a noite. Com isso a bruxa fez muito dinheiro, pois tinha uma capacidade de tecelagem muito maior que todas as outras mulheres da localidade. Mais que isso, alguns dos fios que roda de fiar produziam, era usados em amarrações com espantoso sucesso, pois essas amarrações eram amarradas com um fio que era obra do próprio demónio. E amarrações dessas, ninguém escapa. Muitas amarrações foram assim feitas com resultados lendários. Com essas célebres amarrações, também a bruxa Jane fez muito dinheiro, pois secretamente chegavam-lhe incontáveis pedidos para a amarração de homens em todo o tipo de circunstâncias. Depois de já serem bruxo e bruxa, os irmãos Thomas e Jane foram tentados pelo Diabo ao pecado do incesto, a que se entregaram sem restrições durante a celebração de Sabbats Satânicos, para grande deleite do demónio, que se saciava dos pecados e lascívia praticados naqueles ritos satânicos. O bruxo Thomas usou também dos seus bruxedos para ter as mulheres que desejava. Uma delas foi a sua própria empregada, cometendo com ela o pecado do adultério debaixo do tecto do seu próprio lar. Outra das mulheres embruxadas foi a sua própria jovem enteada, consumindo-se assim outro inenarrável pecado. Os pecados amontoaram-se, para grande deleite do Diabo, que chegou mesmo a incorporar em animais, e através deles possuir tanto a bruxa Jane, como as mulheres embruxadas por Thomas. Se Jane tinha recebido um espírito demoníaco familiar e uma roca de fiar como presente do Diabo, já Thomas tinha recebido uma vara mágica na forma de um bastão ou bengala com a qual o bruxo andava a toda a hora, e jamais dela se separava. Era com essa vara que o bruxo – recitando os seus encantamentos em Latim – , invocava aos espíritos de trevas e as forças do inferno, para encantar e embruxar qualquer mulher que desejasse. Dessa forma, o bruxo chegou a ter fama de conseguir possuir para satisfação dos seus apetites de luxuria, qualquer mulher que desejasse. A fama do bruxo Thomas começou a espalhar-se, e consta que secretamente, muitos pedidos o bruxo recebeu para lançar amarrações de luxuria sobre várias mulheres, com a sua vara do Diabo. Ainda muito tempo depois de terem falecido, a fama dos bruxos Thomas e Jane Weir permanecia lendária, e foi registada numa publicação de Robert Chambers, «Traditions of Edinburg» (1825).
Estes e outros ensinamentos contidos no celebre «Compendium Maleficarum», ou o «Compendio das Bruxas», demonstram a realidade do fenómeno da magia negra, das bruxas e bruxos, e de como as negras artes satânicas tem gerado trabalhos de magia negra que causaram efeitos tais, que se tornaram lendários. Isso permanece verdade hoje, como o foi há séculos, e como sempre foi, e como sempre será. Os efeitos dos trabalhos de magia negra, quando feitos por quem tem um verdadeiro vínculo com o reino do espírito, são factos e realidades comprovadas.
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