Amarrações do espelho mágico de São Cipriano

Amarrações do espelho mágico de são Cipriano

Johannes Trithemius ( 1426 – 1516), foi um monge alemão Beniditino, que foi um notório cronista, criptógrafo e ocultista. O abade Trithemius deixou notas historicamente documentadas sobre um poderoso tratado de magia negra que teve em sua posse, e que se tratava de um grimório de são Cipriano o bruxo (f. 258 d.C), nos quais se encontravam fortes bruxedos para o amor, e muitos outros segredos de magia negra. Obras raras e preciosas como a de Cipriano, o bruxo, eram tesouros de tal forma importantes, que vieram a influenciar toda produção de grimórios de magia negra ao longo da Idade Media, e posteriormente.

Alguns dos textos de s. Cipriano, o bruxo, foram inscritos no Grand Grimoire. O Grand Grimoire é o titulo de um famosos grimório mencionado pelo místico e demonologista Norte-Americano Arthur Edward Waite ( 1857 – 1942), autor do notório Book of Black Magic and Pacts ( 1910), ou «Livro da Magia Negra e Pactos». A mais antiga publicação do Grand Grimoire, remonta a 1421. O Grand Grimoire é descrito por Waite como um dos mais fantásticos dispositivos infernais para invocar demónios, até os mais relutantes em se manifestarem. Também conhecido como «Le Dragon Rouge», ou «o Dragão Vermelho», este grimório de magia negra concentra um importante capítulo sobre os procedimentos ocultos para invocar o demónio Lucifuge Rofocale. O nome «Lucifuge» significa «mosca-luz», e certos demonologistas atribuem-lhe uma relação directa a Lúcifer, que significa «portador de luz». Acredita-se por isso que Lucifuge seja um dos nomes atribuídos a Lúcifer, já depois da sua queda, e de ter assumido plenamente o seu estatuto de demónio, associando-a á «mosca», coisa que também o demónio Beelzebub o fez, cujo o nome na verdade significa «senhor das moscas», o príncipe do submundo.

São com estes e muitos outros saberes ocultos que constam de vários grimórios de magia negra, e que são herança da obra de são Cipriano,  que as bruxas invocam aos demónios e espíritos de trevas que lhes concedem as sabedorias de magia negra, com as quais  elas executam as suas bruxarias. E uma das mais poderosas bruxarias, eram as amarrações.

Cipriano (f. 258 d.C),  foi um dos maiores bruxos de todos os tempos, e isso está historicamente comprovado nos fabulosos textos encontrados sobre esse bruxo. Não admira por isso, que Cipriano apareça sempre mencionado pelos maiores autores dos mais célebres grimórios da história. E há vários exemplos disso:

O famoso «Compendium Maleficarum» , ou o «Compêndio das Bruxas» de 1608, do notório padre e demonologista Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570), no capitulo VI do Livro I,  faz nota sobre os famosos trabalhos de magia negra de são Cipriano (f. 258 d.C), e como eles foram suportados pelo pacto que o bruxo Cipriano fez com o Diabo, e que lhe concedeu preciosos conhecimentos ocultos. São Cipriano consta do «Martyrologium Romanum» assinalado no dia 26 de Setembro, e porem aquilo que tornou este santo célebre não foi a sua curta carreira eclesiástica, mas sim a sua extensa e profícua vida de bruxo, e obra de magia negra.

Outro célebre autor que menciona são Cipriano, foi um dos mais reputados teólogos e demonologistas medievais, que foi o notório abade germânico Joahannes Trithemius ( 1462 – 1516). O abade beneditino foi autor de mais de oitenta títulos versando sobre preciosos saberes ocultos, e leu todos os grandes grimórios. Entre esses famosos grimórios, estava o «The Book of the Four Kings», ao qual Trithemius chamou de uma obra «pestilenta», e que atribui a origem destes «trabalhos amaldiçoados» a são Cipriano. A fama duradoura de são Cipriano vem não da sua vida religiosa, mas sim do facto dele ter sido um grande bruxo antes da sua conversão, e ter celebrado um Pacto com o Diabo.

E foi através desse pacto e dos auxílios do demónio, que o bruxo Cipriano realizou alguns dos mais espantosos bruxedos, cujos os efeitos lhe deram reputação pelos quatro cantos do mundo. Alguns desses trabalhos de magia negra eram fortes amarrações. Uma dessas amarrações, era a amarração do espelho de Cipriano.

Na Arménia, existiram vários manuscritos com bruxedos de Cipriano que sobreviveram ao passar do tempo. Chamavam-se os «Pergaminhos de são Cipriano», que mais tarde foram impressos em Constantinopla, em 1712. Foi depois do século XVIII que varias copias de escritos de são Cipriano começaram a circular pela Europa, e nesses escritos constavam formulas de magia negra infalível para casos de amor.

Um dos casos mais lendários sobre os escritos de são Cipriano, encontra-se documentado num grimório Espanhol do século XIX, onde se relata como no ano 1001 d.C um monge Alemão de nome Jonas Sufurino, bibliotecário do mosteiro de Brooken, invocou o Diabo no topo de uma montanha, e recebeu uma cópia do grimório de magia negra de são Cipriano como recompensa.

Houve um importante texto que sobreviveu aos tempos, e que se chamava «A arte de Cipriano». Na Arte de Cipriano, é fornecida uma série de cinco selos mágicos que desenhados num espelho com uma tinta vermelha especialmente preparada para a finalidade, e acompanhados dos correctos encantamentos de magia negra, permitiam fazer com que um demónio invocado permanecesse reflectido naquele espelho pelo tempo desejado, e aceitasse as missões que lhe fossem incumbidas. A obra «A Arte de Cipriano» foi preservada num manuscrito de Frederick Hockley ( 1809-1885), um importante coleccionador de material oculto.

Era com estes saberes de são Cipriano que as bruxas da Antiguidade lançavam uma das mais fortes amarrações que existem, pois que o demónio invocado pelo espelho mágico jamais largaria a criatura embruxada, senão quando ela estivesse nos braços de quem a mandou embruxar. E enquanto essa criatura teimasse em resistir, então nunca mais se livraria do demónio invocado, nem das suas assombrações. A pessoa não tem alternativa senão ceder. Fosse como fosse, a pessoa embruxada nunca mais se livrava do bruxedo, nem de quem a mandou embruxar. Nunca mais. Não havia escapatória. Nenhuma. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder. E cedia sempre. Por vezes, a pessoa entregava-se perdidamente apaixonada, arrebatadoramente seduzida, irresistivelmente enamorada.

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