magia negra e a alma, o espírito, a vida após a morte

Magia negra e a alma, o espírito, a vida após a morte

A 8 de Julho de 1918, o intemporal e notório escritor Ernest Hemingway ( 1899 – 1961), foi ferido por um projéctil de morteiro Austríaco, e afirmou que sentiu algo escapar do seu corpo. Era a sua alma. E esse momento nunca mais o abandonou. A realidade da existência do espírito é um facto, seja para crentes ou descrentes. E há sempre um momento na vida, em que todo o seu humano é confrontado com esse facto. Já com a magia negra e a bruxaria, sucede o mesmo.

O Papa Gregório Magno ( f. 604 d.C), descreveu sobre um cidadão Romano que esteve morto. A sua família pediu um embalsamador e tinha encomendado todo os ritos funerários, quando misteriosamente o homem regressou á vida: A sua alma tinha voltado ao corpo, e trazia visões sobre o mundo dos mortos, que ele tinha visitado. Também Salvi, bispo de Albi, foi tomado com uma febre alta, e morreu. Foi lavado e vestido, colocado numa maca, e vigiado toda a noite, preparando-se o seu velório. Porem, de manhã começou a mexer-se. Também a sua alma tinha voltado ao corpo, e o bispo fez relatos sobre a sua visita ao reino dos mortos, onde esteve por momentos. O evento foi descrito pelo historiador e Bispo Gregório de Tours ( 538 – 594), e o caso acabou historicamente documentado. Alberico de Setefratti ( n. 1100 ), foi um monge Italiano que serviu na Abadia de Montecassino, e por volta dos dez anos de idade, após nove dias e nove noites de doença, acabou ás portas da morte, e a sua alma visitou o mundo do espírito. O historiador e monge beneditino Guibert de Nogent ( 1055 – 1125), viu a sua alma sair-lhe do corpo, e visitou o reino dos mortos, numa experiência que acabou documentalmente registada. Por volta dos anos de 1148, um Irlandês de nome Tondale, que sentindo-se morrer, entrou em colapso. Ficou inerte, sem vida, com o corpo rígido e feito cadáver, olhos vazios. Após examinação, verificou-se eu estava digno de ser sepultado. Assim ficou por três dias e três noites, quando os clérigos se preparando para enterrá-lo, o seu espírito retornou-lhe ao corpo. O Irlandês trazia memorias da sua viagem pelo mundo dos mortos, que mais tarde partilhou com os monges, e o evento acabou historicamente documentado em cronicas desses eclesiásticos. Um camponês da paroquia de Neumünster em Holstein, Alemanha, ficou com uma febre que o levou a cair na cama, e de domingo para quarta-feira perdeu a consciência, tendo falecido. Nessa quarta feira a sua alma deixou o receptáculo do corpo, e viu o mundo invisível. Porem, ao quinto dia a alma regressou ao corpo. Também este camponês trazia memoria da passagem da sua alma pelo reino dos mortos.

Jacques Collin de Plancy ( 1793 – 1881) célebre ocultista e demonologista Francês, autor do influente «Dictionnaire Infernal», um tratado de demonologia publicado em 1818, dá nota um episódio verídico que se tornou famoso, e que atesta sobre a existência da alma, e do mundo dos espíritos. Descreve Plancy que o Marquês de Rambouillet de vinte e cinco anos, e o Marquês de Précy de trinta anos, eram amigos muito próximos. Antes de partirem para a guerra, eles juraram um ao outro que se algum deles morresse, viria a este mundo para informar o seu companheiro, e dar prova da vida após a morte. Meses depois, numa certa noite Précy ouviu um barulho, e viu Rambouillet diante de sí, que apenas lhe disse que tinha vindo cumprir a sua promessa, e que tudo aquilo que se dizia sobre o mundo Além-túmulo era verdade.  Avisou também o amigo para pôr os seus assuntos em ordem, porque ia morrer na sua próxima batalha. E depois… desvaneceu e desapareceu. O Marquês de Précy deixou nota escrita deste evento, e realmente veio a falecer em combate. O episódio acabou assim por ficar registado documentalmente na missiva do Marquês, tornando-se lendário.

Outro evento historicamente documentado que atesta sobre a existência de almas, e do mundo Além-túmulo, foi o de uma alma ou espírito do mundo-dos-mortos apareceu ao Rei da Escócia, Alexandre III ( 1214 – 1286), avisando-o da sua morte, apesar do rei ainda ser relativamente novo. Pouco tempo depois, tendo casado apenas há cinco meses, quando Alexandre III ia cavalgando ao encontro da sua recém-esposa, surgiu uma violenta tempestade, o seu cavalo tropeçou, e o rei morreu da queda. O aviso do espírito tinha-se cumprido, e o caso ficou célebre, acabando registado nas crónicas da época.

Nos dias de hoje, e com todo o arsenal médico e cientifico da actualidade, de acordo com o pesquisador P. Atwater (n. 1937),  nos dias de hoje as estatísticas a nível mundial confirmam que 4 a 5% da população mundial já teve experiências de quase-morte, nas quais a sua alma visitou o mundo dos mortos. Porem, as estatísticas sobem para 12% quando se focam em casos tratados nos hospitais, em fenómenos ocorridos quando as pessoas se encontravam sob cuidados intensivos e observação dos médicos. Em 30% dos casos documentados, as pessoas afirmam terem visto aquilo que corresponde á descrição do Livro da Vida, um livro grande, ou de uma biblioteca com milhões de livros, o que é conforme os relatos que as bruxas da Idade Media diziam quando afirmavam que após celebrarem Pacto com o Diabo, apagavam o seu nome do Livro da Vida, e o inscreviam num Livro Negro, assim tornando-se bruxas, e dai em diante dedicando a sua vida á bruxaria e á magia negra.

O célebre ocultista e demonologista Francês Jacques Collin de Plancy, autor do influente «Dictionnaire Infernal», um tratado de demonologia publicado em 1818, dá nota nos seus escritos de um episódio verídico que aconteceu com uma personalidade mundialmente reconhecida. O Diabo é um espírito, e Ele já fez a sua aparição a várias personalidades famosas. Uma essas aparições, tornou-se lendária, e ocorreu com Mozart ( 1756 – 1791), o célebre compositor Austríaco. A certo momento da sua vida, Amadeus Wolfgang Mozart andava caído numa estranha melancolia. Certo dia ouviu uma charrete parar á porta da sua casa, e o seu empregado anunciou um desconhecido que vinha visita-lo, e desejava falar-lhe. O homem desconhecido apresentava-se vestido aristocraticamente, os seus modos eram impecáveis, e a sua educação era irrepressível. Claramente um cavalheiro de posses, e elevada posição social. Sem nunca anunciar a sua identidade, assim disse o desconhecido a Mozart «Trago ordens de um ilustre senhor para o encontrar…» – disse o desconhecido… «ele perdeu alguém que lhe é muito querido, e desejava por isso celebrar o seu falecimento com um serviço fúnebre solene, e solicita-lhe que componha um Requiem para ser escutado nesse funeral» Espantado com a inesperada encomenda de uma peça musical para um funeral, mesmo assim Mozart aceitou compor o Requiem. Lançou mãos á obra, e trabalhou arduamente noite e dia. Porem, o seu corpo já não era capaz de acompanhar o ritmo da sua inspiração, e começou a fraquejar. Certo dia, sabe-se que ele confessou á sua esposa «Tenho a certeza que estou a escrever este Requiem para o meu próprio funeral». A dado momento, Mozart estava convencido que o desconhecido que lhe aparecera á porta trazendo aquela encomenda, não era um homem, mas sim alguém do mundo do além-túmulo, anunciando a sua morte para breve. Mozart trabalhou arduamente no Requiem, que considerou ser a sua grande obra final. Quando finalmente a obra estava terminada, o homem desconhecido regressou. Mozart tinha falecido. E o desconhecido também se esfumou. Nunca ninguém soube quem era o misterioso mensageiro, pois o desconhecido e a sua carruagem desapareçam para nunca mais serem vistos. Nos círculos do oculto, sabe-se que era um servo do Diabo, ou provavelmente… ele mesmo em pessoa, para vir buscar a alma do lendário músico para o mundo-dos-mortos, ou o mundo do além-túmulo.

Há centenas e centenas de casos historicamente documentados de viagens astrais da alma ao mundo dos mortos, comprovando desde há milénios que a alma existe, e que o mundo dos mortos é uma realidade. E o mesmo sucede com a magia negra e a bruxaria. A verdade é que ciência nunca conseguiu provar que estas realidades não existem. Bem ao contrário, a ciência passa o tempo todo a tropeçar em factos inexplicáveis, e que comprovam que ela existe.

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