Trabalho de magia negra para vingança e retribuiçao

Trabalho de magia negra para vingança e retribuição 

Isabel Cockie , Janet Wishart e Helen Rogie, foram três das bruxas que se diz terem pertencido ás celebres bruxas de Abardeen, na Escócia. Há relatos históricos sobre tais bruxas que ficaram celebres por volta de 1596. As bruxas de Abardeen reuniam-se em grupos de 13 membros. Diz-se que o demónio presidia a essas reuniões satânicas, ou Sabbats satanicos, e incorporava ou num veado, ou num javali, ou num bode negro, ou num cão preto. O demónio fazia-se acompanhar de uma rainha dos infernos, e também ela incorporava num animal. Dizia-se que os bruxos e bruxas deviam beijar os demónios nas suas nádegas em sinal de obediência e submissão, assim como haviam relatos que afirmavam que os demónios possuíam carnalmente as bruxas em pecaminosa luxuria. Na sequência destes eventos sucedidos na Escócia, James I publicou a sua obra Daemonolgie, versando sobre a existência de bruxas e os seus pactos demoníacos. Diz-se que estas bruxas eram conhecedoras de fortes segredos de magia negra, e através de trabalhos de magia negra lançaram maldiçoes de vingança e retribuição sobre varias pessoas , assim como fizeram os mais fortes trabalhos de amarração de magia negra para fomentar situações de adultério. Os seus trabalhos de amarração eram tão poderosos como lendários.

Desde a Idade Média, que muitos dos trabalhos de retribuição e vingança eram celebrados em cemitérios. Os cemitérios são locais desde sempre frequentados por bruxas, até pela necessidade de ali ser um local onde se podem colher alguns dos mais raros ingredientes para algumas dos mais fortes trabalhos de magia negra. De acordo com Paulus Grillandus, um jurista italiano do século XVI, nos cemitérios as bruxas recolhiam pedaços de corpos, especialmente daqueles pertencentes a condenados á forca, pois que tinham sofrido uma morte amaldiçoada aos olhos de Deus, e por isso as suas almas podiam facilmente ser invocadas para trabalhos de magia negra. Por isso, as bruxas recolhiam desses condenados pedaços de unhas, cabelos, ossos, dentes, etc. Todos esses pedaços eram usados em temíveis ritos oficiados para trabalhos de magia negra, muitas das vezes também, celebrados em cemitério. Tal como os corpos de condenados, dizia-se que a bruxas também procuravam por crianças que houvessem falecido sem serem baptizadas, pois as suas almas estando ausentes de salvação, podiam facilmente ser invocadas para fins de magia negra. Alice Keyteler (n. 1263) a bruxa mais famosa da Irlanda, usava nos seus trabalhos de magia negra o crânio de um ladrão condenado que foi colhido num cemitério, no decorrer de um rito de magia negra.  Alice Keyteler teve quatro maridos, tendo os primeiros três sido seduzidos por meios de bruxaria e amarrações. Em 1324 a sua fama era lendária, e a bruxa tinha já uma colmeia de bruxas seguidoras. Keyteler tinha um demónio que a acompanhava sempre, chamado Robin Artinson, um demónio menor de Satanás. Era nas encruzilhadas que a bruxa Alice invocava esse demónio, oferendando o sangue de 3 galos pretos. Houve reuniões e Sabbats Satânicos realizados e liderados pela bruxa Alice Keyteler dentro de Igrejas, conjurando-se assim os mais fortes poderes de trevas. Os trabalhos de magia negra de Alice Keyteler eram celebrados em cemitérios ou encruzilhadas, e os seus efeitos foram lendários, fosse para assuntos amorosos com amarrações, fosse para assuntos de vingança e retribuição.

Sobre os trabalhos de magia negra para vingança e retribuição, mais casos verídicos e históricos atestam do poder da magia negra quando aplicada a tais assuntos. Um deles – caso verídico – , foi o de Margaret Barclay

Margaret Barclay (f. 1618) era uma nobre da sociedade escocesa, que teve uma desavença com o seu cunhado John Deans, e a sua esposa Janet Lyal, havendo por eles sido injustamente acusada de um furto. O assunto foi a tribunal, e ainda decorria o processo judicial quando John Deans foi chamado para embarcar como capitão de um navio mercante. Quando isso sucedeu, várias pessoas escutaram a voz de Margaret Barclay rogando-lhe uma maldição, dizendo que o navio deveria afundar-se, e depois murmurando palavras irreconhecíveis e típicas da bruxaria satânica. Depois disso, ela foi vista despejar pedras de carvão ainda ardentes á água, pedindo que o navio afundasse. A nobre mulher procurou depois disso a ajuda de um bruxo de nome John Stewart, havendo-se com ele encontrado numa casa deserta. Nessa casa deserta, o bruxo John Stewart e  Margaret Barclay invocaram ao demónio, que lhes apareceu incorporando num cão preto. Foi feito um trabalho de magia negra, sendo esse trabalho feito através de um boneco que foi moldado em barro. Sobre o boneco foi derramado sangue de uma oferenda a Satanás, e foi entoado um oculto encantamento em latim. No final, o boneco foi levado e arremessado para o mar, a fim que conforme aquele boneco ali se afundaria até as profundidades abissais do mar, pois também o mesmo sucedesse com o capitão John Deans. Meses passaram serenamente, ate que um dia uma sinistra noticia chegou aos ouvidos da população: o navio onde estava o capitão John Deans, realmente tinha-se afundado perto de Padstow. O capitão John Deans tinha-se afundado com a embarcação, para nunca mais ser visto até hoje. A bruxaria de do bruxo satânico John Stewart tinha sido certeira, como são sempre os fortes trabalhos de magia negra.

A vingança e retribuição de Margaret Barclay estava servida, e não falhou.  Desde tempos imemoriais que as mais fortes vinganças, assim como as mais justas retribuições são servidas pelas mãos da mais forte magia negra. Isso é um facto, e estão aí os relatos históricos para o comprovar.

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