Amarração da cabra preta
Eliphas Levi, ( 1810 – 1875), foi um famoso ocultista francês, notório pelas suas investigações sobre o oculto e a magia. O notório ocultista e demonologista não apenas se debruçou sobre a história da bruxaria, como sistematizou e catalogou hierarquias de demónios, e também se debruçou muito atentamente ao estudo do bode de Mendes, ou o demónio Baphomet, a quem ele chamou a Cabra Sabática. Na visão de Levi, este demónio representava o próprio Universo e todo o seu poder, e continha em si os princípios do bem e do mal. Era este o Deus que os Templários veneravam. E convencido disso, o demonologista fascinado com este demónio lançou-se a experimentar muitos bruxedos de magia negra. Supostamente entrou em pânico quando viu o poder que eles libertavam, e os resultados que alcançou. Fechou as suas pesquisas em segredo, e nunca mais voltou a tocar no assunto. Assim ficou historicamente documentado um testemunho que confirma o enorme poder dos trabalhos de magia negra.
Nos seus escritos, o notório padre e ocultista Montagne Summers (1880- 1948), faz nota de uma história verídica de uma freira de nome Jeanne de Anges, prioresa num convento Ursulino em França no século XVII, que começou a ter assustadoras visões nocturnas de uma figura de um homem que lhe aparecia em vestes de homem do clero, e que depois se manifestou na forma de um anjo celestial, e finalmente aparecendo-lhe como um bode negro cujos olhos eram vermelhos e brilhavam na escuridão. Porem o anjo falava-lhe palavras impuras, e levou a freira á pratica de inconfessáveis actos de luxuria e depravação. A prioresa acabou por seduzir outras freiras a cair nos actos pecaminosos, de lascívia, devassidão e sacrilégio. Muito em breve, grande parte das freiras exibiam graves sintomas de uma violenta possessão demoníaca. Quando exorcistas foram enviados ao local, descobriu-se ali a presença do demónio Asmodeus, assim como Zabulon e Isacarron. São inúmeros os casos como este, em que freiras e padres subverteram os seus sacramentos, entregando-se ao Diabo em pactos infernais, tornando-se padres e freiras satânicas, e assim realizando os mais fortes trabalhos de magia negra em assuntos de amor, luxuria e amarrações. Diz-se que nenhum outro tipo de magia negra é mais forte que esta, e as amarrações feitas por meio deste tipo de trabalhos de magia negra, desde há séculos que são as mais cobiçadas.
E uma das mais cobiçadas amarrações, é a amarração da cabra preta, tal conforme ela era praticada conforme os mais antigos ensinamentos de magia negra.
Afirma a maioria dos grimórios de magia negra, que o bode e a cabra foram desde sempre o animal preferido do Diabo para se incorporar neste mundo. O Deus grego Pan era descrito como meio-humano, meio-bode, e a descrição passou desses tempos para as tradições ocultas da bruxaria e da magia negra na Europa. Nas mais ancestrais tradições místicas do antigo Egipto, veneravam-se deuses e demónios que incorporavam no corpo de um bode quando era invocados em ritos ocultos, havendo então sacerdotisas dos templos que no decorrer da celebração de rituais mágicos, se entregavam á copula com o demónio enquanto encarnado na forma animalesca. Chamava-se a esse demonio incorporado em bode, o Bode de Mendes, que é o demónio Baphomet. Na França, em 1335, foi celebre o caso das bruxas Anne-Marie de Georgel e Catherine Delort, que sendo conhecidas pelos seus poderosos e temíveis trabalhos de magia negra, afirmaram que no decorrer de Sabbat satanicos o Diabo lhes aparecia incorporado num bode, e as possuía lascivamente, desse modo firmando com elas a aliança diabólica que dava força ás suas bruxarias e trabalhos de magia negra.
O célebre grimório Demonology (1597) do Rei James I de Inglaterra ( 1566 –1625), faz-nota de como bodes e cabras negras podiam ser usados pelas bruxas nos seus trabalhos de magia negra, murmurando-lhes uma maldição através de um encantamento. Os segredos dessas técnicas são de grande antiguidade, e ainda hoje permanecem em segredo.
O notório demonologista Nicolas Remy, ( 1530-1616), na sua obra Demonolatreiae ( 1595), descreve como demónios muitas vezes incorporam em bodes e cabras pretas, para assim se manifestarem ás bruxas que venerando ao Diabo naquela forma, e entregando-se á abominável luxuria com o demónio, depois são recompensadas com sabedorias de magia negra que lhes permitem causar os feitos mais espantosos.
Muitas das antigas bruxas celebravam este trabalho de magia negra da amarração da cabra preta em noites de ESBAT, que é o termo oculto para designar a celebração de uma reunião de bruxas, ou um Sabbat Negro.
Um dos casos famosos de celebração de Sabbats Negros, ocorreu com as celebres bruxas de Abardeen, na Escócia. Há relatos históricos sobre tais bruxas que ficaram celebres por volta de 1596. As bruxas de Abardeen reuniam-se em grupos de 13 membros. Diz-se que o demónio presidia a essas reuniões satânicas, e incorporava ou num veado, ou num javali, ou num bode negro, ou num cão preto. O demónio fazia-se acompanhar de uma rainha dos infernos, e também ela incorporava num animal. Dizia-se que os bruxos e bruxas deviam beijar os demónios nas suas nádegas em sinal de obediência e submissão, assim como haviam relatos que afirmavam que os demónios possuíam carnalmente as bruxas em pecaminosa luxuria. Na sequência destes eventos sucedidos na Escócia, James I publicou a sua obra Daemonolgie, versando sobre a existência de bruxas e os seus pactos demoníacos. Diz-se que estas bruxas eram conhecedoras de fortes segredos de magia negra, e através de trabalhos de magia negra fizeram os mais fortes trabalhos de amarração de magia negra para fomentar situações de luxuria, e até de adultério. Os seus trabalhos de amarração eram tão poderosos como lendários.
Sabe-se que sendo a amarração da cabra preta bem executada, ( conforme estes ancestrais ensinamentos de magia negra das velhas bruxas), então faça aquilo que a pessoa embruxada fizer, e teime como ela teimar, porem no final a pessoa amarrada – por a amarração da cabra preta – ela ira sempre acabar do lado de quem lhe mandou amarrar, e se teimar em resistir, então amaldiçoada permanecerá até que acabará em desgraça. E caso a pessoa mesmo assim, persista em resistir á maldição, então a maldição persistirá assombrando e fustigando na alma dessa criatura, até que ela pare de teimar, e se entregue. E entregando-se, então a maldição cessará, mas teimando em resistir então a maldição persistirá aumentando paulatinamente os seus castigos na alma da pessoa embruxada, sempre sem cessar, até ao ponto da sua desgraça. A pessoa não tem alternativa senão ceder. Por isso: a criatura embruxada pela amarração da cabra preta nunca mais se livrará da sombra quem a mandou amarrar, nem do bruxedo que lhe foi colocado ás costas. Nunca mais. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.
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