Amarrações da sedução
Lewis Spence (1874 – 1955), notório ocultista escocês e autor da «Enciclopaedia of Occultism» ( 1920), faz nota nos seus escritos sobre a existência do célebre alquimista e bruxo Francês Nicolas Flamel ( f. 1418 ), que através das magia negra conseguiu uma vasta fortuna, assim como detinha a formula de uma poção mágica com a qual prolongou a sua vida até á venerável idade de 116 anos. Famel tornou-se famoso, e as suas poções não se dedicavam apenas a trazer vida prolongada; algumas também geravam fortes efeitos de sedução amorosa, motivo pelo qual o bruxo era abundantemente procurado pelos seus préstimos ocultos. Poções como essas, há séculos que eram usadas pelas bruxas na feitura de amarrações de sedução.
Jacques Collin de Plancy ( 1793 – 1881) célebre ocultista e demonologista Francês, autor do influente «Dictionnaire Infernal», um tratado de demonologia publicado em 1818, dá nota da existência do notório demonologista Frances Alexis Berbiguier (1765 – 1851), que tinha uma experiência pessoa de contacto com espíritos e demónios. Berbiguier, com a ajuda de um bruxo de nome Moreau e una bruxa chamada Vandeval, correspondiam-se com o Diabo através de cartas que lhe escreviam conforme certos conhecimentos ocultos, depois assinadas em sangue de bruxa, e deixadas numa encruzilhada, que é o ponto onde se faz a correspondência com Satanás. A verdade é que aquilo que era pedido nessas cartas ao demónio, caso fosse aceite, não tardava em suceder-lhes diante dos seus olhos. Comprovava-se assim que a existência dos demónios é uma realidade, e a bruxa Vandeval usou muitas vezes desse método para solicitar aos espíritos de trevas amarrações de sedução em favor dos seus clientes. E a verdade, é que inexplicavelmente as pessoas embruxadas apaixonavam-se perdidamente por quem as tinha mandado amarrar. O sucesso da bruxa era notório e tornou-se lendário.
Por volta dos anos de 1570, na localidade de Withby existiu a notória bruxa Jane Cholmley. A bruxa era popularmente conhecida por «Lady Jane», uma vez que era uma senhora de fortuna, e elevado estatuto social. Contudo, a sua fortuna e estatuto tinha sido alcançado através das artes da magia negra. Foi através da bruxaria que Lady Jane tinha amarrado o seu esposo, Sir Francis Cholmley, que seguia a bruxa mansamente por todo o lado, e lhe fazia todas as vontades com grande voluntarismo e doçura. Desde o momento em que a bruxa lhe tinha lançado a sua amarração de sedução, Sir Francis tinha-se enamorado irremediavelmente pela bruxa, e caído nas suas mãos.
O caso tornou-se famoso, e o assunto foi documentado nas missivas pessoais de um membro da família, Sir Hugh Chaolmley, de modo que os eventos sucedidos acabaram por ficar historicamente registados. Anos após o casamento, o seu esposo faleceu, e «Lady Jane» herdou uma considerável fortuna. Não foi que a bruxa tivesse feito algo para que isso sucedesse, mas foi antes o caso daquilo que é comum suceder á maioria das bruxas, que é serem viúvas. Diz-se que o Diabo é ciumento, e quer as suas bruxas apenas para sí mesmo, exigindo-lhes toda a sua atenção, devoção e dedicação. O demónio não gosta por isso de partilhar as suas bruxas, tal conforme o Deus do Cèu não partilha as suas freiras, e as conserva apenas para sí mesmo. Depois de enviuvar, a bruxa Lady Jane dedicou-se inteiramente ás artes da magia negra, e conforme a bruxa lançou a amarração de sedução ao seu marido, pois ela também o fez a muitas outras pessoas que a procuravam secretamente em busca de solução para os seus desgostos amorosos. E as amarrações de sedução da bruxa Lady Jane nunca falhavam. Quem fosse embruxado, acabava sempre enamorado, encantado e irremediavelmente seduzido por quem encomendasse aquela amarração de sedução.
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