Amarrações de amor
A obra Le Traité des Superstitions publicado a partir de 1679 pelo padre Jea-Baptiste Thiers da diocese de Chartres, e cuja uma cópia original se encontrava na Universidade Munique, menciona varias formulas místicas medievais, algumas delas invocatórias de génios, outras de demónios.
Um outro encantamento oculto e muito antigo para invocar da Deusa Pagã Vénus em assuntos amorosos, encontra-se num manuscrito de 1201 d.C, que presentemente está conservado na Biblioteca da Universidade de Ghent, na Bélgica, onde podemos encontrar o Castelo de Gravensteen do século XII, e onde viveram várias célebres bruxas. O manuscrito do seculo XIII sofreu com o passar do tempo e a exposição há humidade, pelo que apenas é parcialmente legível. Ali, pode observar como a Deusa pagã Vénus é retratada com a forma de uma mulher com cabeça de pássaro e garras de águia, segurando na mão direita uma maça, e na mão esquerda uma tábua de madeira com escritos místicos. As semelhanças entre esta descrição da célebre Deusa pagã e a notória demoniza Lilith não podem deixar de ser notadas, e não ocorrem por coincidência, pois ambas podem responder a assuntos de natureza amorosa com resultados inigualáveis. Nesse manuscrito encontra-se uma ancestral formula de magia negra que permite ás bruxas fazerem qualquer homem torna-se agradável aos olhos de uma mulher, ou qualquer mulher fazer-se irresistível aos olhos de um homem.
Muitos foram os bruxos que, sabendo destes e outros conhecimentos ocultos, realizaram as mais fortes amarrações de amor. Embora sempre tivesse sido mais comum as mulheres praticarem as artes da bruxaria, porem nunca foi de modo nenhum desconhecido que os homens também o fizessem. Em 1286, um monge de nome Godfrey Darel que se encontrava na Abadia de Rievaulx, era um reputado bruxo. Os seus trabalhos de magia negra alcançaram tamanha reputação, que o caso chegou aos ouvidos do arcebispo de York, e acabou por ficar historicamente documentado. Tal como o monge, houve na mesma zona um outro famoso bruxo de nome Robert Coneyrs, que por volta dos anos de 1657 era conhecido por dominar as heréticas artes da magia negra com grande sucesso, motivo pelo qual era abundantemente procurado por uma grande clientela. Em 1606, na localidade de Richmond havia um notório bruxo de nome Ralph Milner, que era famoso pelos seus bruxedos de magia negra, que causavam os mais espantosos resultados. A sua fama e clientela eram tais, que é sabido que se tornou abastado e um proprietário de terras na região de Muker. Outro bruxo também famoso foi Thomas Robinson de Kirkby Grindalyth, que em 1688 era procura para resolver todo o tipo de assuntos através dos seus trabalhos de magia negra, sempre com grande sucesso. As suas amarrações de amor eram imbatíveis.
No célebre grimório Demonology (1597) do Rei James I de Inglaterra (1566 –1625), dá-se nota de como todos os bruxos tem consigo um espirito demoníaco familiar que lhe ensina os mais ocultos saberes de magia negra, assim como os ajuda a espalhar o contágio dos seus bruxedos junto das vitimas da bruxaria. Afirma o grimório Demonology do Rei James I de Inglaterra , que «o Diabo deve sempre nomear um demónio para ser o espírito familiar do bruxo com quem ele assinou pacto». O exemplo mais famoso disto, é o de Mephistopheles, o espírito demoníaco familiar do bruxo Fausto. A relação entre o bruxo e o seu espírito familiar demoníaco, é examinada na obra do notável autor Joahn Wolfgang von Goethe ( 1749 – 1832). E é dessa forma que os bruxos adquirem o conhecimento oculto para celebrarem as mais fortes amarrações de amor.
Em Altweier, Alsácia, França, existiu um celebre bruxo de nome Kuno Gugnot. O bruxo Kuno Gugnot era conhecido por ter pacto celebrado com o Diabo, e por volta dos anos de 1585 os seus trabalhos de magia negra eram imparáveis. O bruxo é mencionado do notório grimório «Demonolatreiae», , do célebre demonologista Francês Nicolas Remy( 1530 – 1612). Remy foi um demonologista Francês que presenciou pessoalmente vários casos verídicos de bruxas, bruxaria e trabalhos de magia negra. Com as conclusões que retirou das suas experiências e observações, Nicolas Remy escreveu a obra «Demonolatreiae», publicado em 1595. O bruxo Gugnot frequentava Sabbat onde se prestava culto a Satanás, e se assistia á invocação de demónios que uma vez agradados pela oferenda de actos profanos e ritos de sacrilégio, então ensinavam ao bruxo as mais ocultas fórmulas de magia negra. Certa vez o bruxo lançou uma forte amarração de amor a uma mulher de nome Dominique, de tal forma que a mulher caiu num estado de padecimentos que ninguém conseguia explicar. Porem, havendo a mulher ido entregar-se amorosamente ao homem que a tinha mandado amarrar, imediatamente todos os seus padecimentos desapareceram tão misteriosamente quanto tinham aparecido. O caso tornou-se conhecido, e o bruxo ganhou reputação por toda a região, porquanto não havia escapatória as suas amarrações de amor. Ou a pessoa cedia ao bruxedo, ou a pessoa sofria até não aguentar mais. E porem, as pessoas amarradas cediam sempre. Sempre.
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