Amarrações de magia negra
Entre os anos 1572 e 1620, existiram célebres bruxas de Thann, na Alsácia. Eram bruxas e bruxos franceses, embora a Alsácia não fizesse parte formal da França até 1681. Por volta de 1596, as bruxas de St. Amarin eram famosas pelos seus fortes trabalhos de magia negra. Nicolas Remy(1530 – 1612), o notório demonologista Francês, autor do célebre grimório «Demonolatreiae», publicado em 1595, dá nota da existência destas bruxas, a quem Remy observou pessoalmente e deixou testemunho directo de como a sua magia negra era poderosa. Por volta dos anos de 1582, o padre dominicano Sebastian Michaelis ( que viveu no final do século XVI), testemunhou vários casos reais de bruxas e bruxaria na região de Avignon, França, e os seus escritos deixaram testemunho histórico sobre o poder da magia negra.
Em 1557, existiram outras celebres bruxas em Toulouse, França. As bruxas de Toulouse eram famosas por frequentar Sabbats onde o Diabo se manifestava incorporando numa cabra, e as bruxas dançavam de costas, e andando ao contrário. Andar ao contrário enquanto se invoca o Diabo conforme certas formulas místicas ocultas, é uma das formas de assegura a sua invocação, e estas bruxas faziam-no durante a celebração dos seus ritos de magia negra, assegurando desse modo que os seus trabalhos de magia negra geravam os mais irresistíveis resultados. Nessa mesma época, Jean Bodin (1520-96), um jurista e filosofo francês, autor da notória obra «De lá Demonomanie des Sorcieres» , publica em Paris, no ano de 1580, menciona o famoso bruxo Trois-Echelles, (f. 1571), que era celebre pelos seus poderosos trabalhos de magia negra. Tão fortes eram esses bruxedos, que o bruxo foi chamado á presença do rei Carlos IX de França ( 1550 – 1574). O bruxo era conhecido por invocar poderosos demónios durante a celebração dos Sabbat de bruxas, de tal forma que essas invocações resultavam sempre nos mais fortes efeitos, e os seus trabalhos de magia negra eram lendários.
Ao longo da historia existiram importantes grimórios de magia negra, tais como o Pandaemonium, 1684, do demonologista Inglês Richard Bovet ( n. 1641); Pneumalogia, 1587, do frei dominicano e demonologista francês Sebastien Michaelis ( 1543 – 1618), De Spectris, 1559, do clérigo e demonologista Suíço Ludwig Lavater (1527 – 1586); o Fortalicium Fidei, 1467, do Bispo e autor Alfonso de Spina, ( 1400-1491), De lamiis et Phitonicis Mulieribus, 1489, de Heinrich Molitor, um discípulo Jacob Sprenger ( 1438 – 1495), e Heinrich Kramer, ( 1430 – 1505), , autores do célebre Malleus Maleficarum ( 1486). Em todos estes grimórios, acaba sempre por haver um vestígio dos saberes ocultos de magia negra de s. Cipriano, o bruxo (f. 258 d.C), tal foi a dimensão da sua influência na história do oculto. E as amarrações de magia negra feitas com os saberes de são Cipriano, sempre foram – reconhecidamente – as mais poderosas.
Em 1582, o padre dominicano Sebastian Michaelis descreveu ritos de Sabbat de bruxas que havia testemunhado pessoalmente. Nesses ritos, as bruxas ajoelhavam-se desnudadas diante do Diabo, e eram baptizadas pelo demonio que altivamente se aliviava derramando nelas o seu ímpio líquido que é o oposto ao da pureza da água, e naquele obsceno momento lhes atribuía um novo nome. Seguidamente, o demonio picava o dedo mindinho das bruxas com uma pena de corvo, e dali extraia o sangue com que se assinava o pacto com o Diabo. Nesse momento, e com o sangue da bruxa, o nome de baptismo das bruxas era riscado do livro Branco da Vida de Deus, e inscrito no Livro Negro do Diabo. Depois, as bruxas entregavam ao Diabo um pedaço da sua roupa íntima, que era como um penhor sobre a sua alma. Significava isso que se a bruxa quisesse depois abandonar os caminhos da magia negra, o Diabo tinha consigo um pedaço de roupa com o qual embruxar a desertora, e faze-la cair nos maiores tormentos. Dai em diante, as bruxas entregavam-se ao Diabo num frenesi devassa luxuria. Os actos de depravada blasfémia perpetravam-se com bruxas e bruxos copulando com demonios incubbus e sucubbus, e a devassa lascívia era cometida diante de imagens consagradas da Virgem, dos Santos e da Santa Igreja. Tais heresias contra a Santa Fé seguiam-se diante de um altar erguido para Satanás, onde presidia o bode Baphomet. No decorrer desses ritos, as bruxas cometendo todo o tipo de deboches e heresias agradavam aos demonios invocados, deles recebendo os dons da magia negra, e assim tornando-se assim mestras da bruxaria. Era dai em diante que conseguiam celebrar os mais fortes trabalhos de magia negra, e nesses celebravam as mais irresistíveis e infalíveis amarrações de magia negra.
Afirma o notório Compendium Maleficarum ou o «Compêndio das Bruxas» de 1608, do notório padre Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570), que o Diabo é o inventor da magia, e que a criou para desviar a humanidade para a idolatria, tornando-a assim não discípula de Cristo mas sim do Diabo. Através da magia veneram-se Deuses Pagãos, veneram-se demónios, e a isso chama a Igreja de Idolatria. E á idolatria chama-se heresia. Nicholas Jacquier ( n. 1402), foi um padre dominicano e demonologista que escreveu diversas obras sobre bruxas e bruxaria, incluído o influente «Flagellum Haereticorum Fascinariorum» de 1452, no qual Jacquier afirma que a bruxaria é a mais forte e condenável das heresias. È a máxima heresia. Por isso mesmo, explica-se a preferência do Diabo e dos demónios por desviar as almas que mais cobiçam para os caminhos da bruxaria convertendo-as em bruxos e bruxas, pois assim estão a induzir ao mais apetecível dos pecados, que é a máxima heresia da magia negra.Mas engane-se quem julga a magia é mera crendice ou superstição fundada na ignorância. Ela tem existido desde o início da humanidade, e tem-na acompanhado a cada passo da sua existência. E a magia negra sempre causou os mais fortes efeitos. Por isso mesmo é que a magia negra foi proibida por reis, governantes e eruditos ao longo dos séculos, porque ninguém proíbe uma coisa que não existe, e que não causa efeitos nenhuns. Por isso mesmo é que o notório Lord Edward Coke, doutor de Cambridge, e Juiz da Rainha Elisabete de Inglaterra ( 1552 – 1634), afirmou: «deve haver bons motivos para acreditar na bruxaria; caso contrário, o Parlamento não teria legislado contra ela». A verdade é que historia está repleta de exemplos de bruxaria e magia negra que causam os mais fortes resultados e efeitos. E a magia negra é por isso uma realidade comprovada ao longo da história da humanidade. E quando se trata de amarrações de magia negra, elas são as mais poderosas. Uma pessoa embruxada por uma amarração de magia negra, está condenada a entregar-se arrebatadamente apaixonada a quem a mandou embruxar. E por isso, essa pessoa embruxada entregar-se-á perdidamente enamorada. Não há escapatória.
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