Amarrações de magia negra
As imagens foram desde sempre usadas na magia negra para embruxar qualquer pessoa que se desejasse contaminar através de um bruxedo. E nas amarrações de magia negra, essa técnica de bruxaria foi desde sempre usada pelas bruxas, já nos tempos mais remotos. Na Roma e Grécia da Antiguidade, usavam-se imagens com o rosto da pessoa que se queria embruxar, ás quais se chamavam de Vultus. Era através dessa forma que as bruxas lançavam bruxedos á distancia, mas que atingiam qualquer pessoa que se quisesse atingir. Usando de uma imagem de uma pessoa que era baptizada em nome dela, já as bruxas da Antiguidade contaminavam essa imagem de bruxedo, e conforme a imagem tinha sido infestada de magia negra, pois também a pessoa representada por ela era contagiada pelo bruxedo. Para faze-lo, as bruxas invocavam demónios e deuses pagãos, que vindo ao chamamento dos ritos, iam infestar e embruxar a pessoa representada na imagem que lhes era apresentada através dos ritos de magia negra. Algumas das mais fortes bruxarias de amarrações de magia negra foram feitas através deste método. O famoso grimório Malleus Maleficarum ( 1486), dos demonologistas Jacob Sprenger ( 1438 – 1495), e Heinrich Kramer, ( 1430 – 1505), dá nota de como um homem cuja a esposa foi vitima de uma maldição de magia negra, encontrou uma imagem embruxada da face da sua esposa sepultada nao muito longe da sua propriedade, e assim se descobriu a origem do mal que atormentava a mulher. Dessa forma confirmava-se o poder da magia negra para embruxar através de amarrações.
Uma das regras da magia negra, é que os conhecimentos ocultos disponibilizam aos bruxos os meios para invocar espíritos e demonios, sempre com o objectivo de os fazer aparecer e agir numa certa situação. Normalmente os demonios são conhecidos por muitos nomes, tantos quantos as culturas em que se fizeram manifestar. Muitas das vezes são conhecidos por deuses, e outras pela condição de um ser sobrenatural. Por isso mesmo, na Grécia da Antiguidade os deuses eram conhecidos por Polyonomos, ou seja, aqueles que são «conhecidos por muitos nomes». Não é por menos que quando num exorcismo se tenta saber o nome de um demonio que esteja a infestar uma vítima, este responde sempre defensivamente dizendo «eu tenho muitos nomes». Isso acontece, porque na verdade, desde a Antiguidade que este tipo de seres sobrenaturais demoníacos tem muitos nomes. Porem, conhecer os nomes dos demonios e dos deuses, era uma das chaves para os poder invocar, e depois conseguir levá-los a cumprir com os pedidos que se lhes endereçasse. O notório escritor e filosofo Romano Macrobius ( 370 – 430 d.C), descreveu sobre como uma petição feita por um crente a um Deus ou Deusa, deveria incluir correctamente os nomes pelos quais essa Divindade era conhecida, para que tivesse sucesso. A obra confirmava que tendo-se por isso conhecimento dos nomes correctos de demonios, era possível invoca-los e dirigi-los para as mais fortes magias negras, e as bruxas eram conhecedoras desses nomes demoníacos, pelo que as suas bruxarias causavam sempre espantosos efeitos.
O celebre grimório Enchiridion do Papa Leão III ( 750 – 816 d.C), é um famoso grimório que se diz ter sido encomendado pelo Papa Leão III como um presente para Carlos Magno ( 742 – 814 d.C). O livro aparece impresso em 1523, pelo que alguns atribuem antes a sua autoria ao Papa Leão X ( 1475 – 1521). Nesse grimório constam listas de vários nomes místicos que podem ser usados em trabalhos de magia.
Por volta de 1854, Victor Joly em obra publicada em Bruxelas por Van Buggenhund, mencionava que os grimórios mais lidos e distribuídos na França e na Bélgica era The Admirable Secrets of Albertus Magnus do célebre Bispo e ocultista Germânico Albertus Magnus, ( 1205 – 1280), o Enchiridion Leonis Papae, e o The magic works of Heri Cornelius Agrippa, o célebre ocultista Henry Cornelius Agrippa von Nettesheim, ( 1486 – 1535), um contemporâneo de Faustus – o notório doutor que fez o lendário pacto com o demónio –, e autor do influente «De occulta Philosophia» (1531-33).
Na Alemanha, o «Pequeno Livro Romano» ou Romanus Büchlein, também conhecido por The litlle Book of the Roma, cuja a primeira edição remonta a 1788, é um dos mais reputados arquivos de conhecimentos esotéricos e de magia negra. Na mesma época, também o Escudo Espiritual ou Geistliches Shild, era das obras mais prestigiadas no que respeita a conhecimentos místicos.
Nesses tempos, havia quem chamasse a tais obras «livros do mal», pois albergavam conhecimentos que podia ser usados em ocultos ritos de magia negra, fazendo produzir fortes efeitos. Estas obras continham sabedorias que desde há séculos eram usados pelas bruxas na feitura dos seus fortes trabalhos de magia negra. Era com estes e outros saberes ocultos que desde a Antiguidade, as bruxas celebravam as mais fortes amarrações de magia negra. Ainda hoje, quem detém estes antigos e ocultos saberes, continua a executar as mais fortes amarrações de magia negra, e essas ancestrais amarrações de magia negra continuam tão fortes nos dias de hoje, como eram há séculos atrás. Desde os tempos mais antigos, que as amarrações de magia negra feitas conforme estes ocultos ensinamento tinham efeitos prodigiosos, e homem ou mulher embruxados por estes trabalhos de magia negra acabavam sempre por entregar-se amorosamente a quem os tinha mandado amarrar. As pessoas embruxadas acabavam sempre por cair num estado de arrebatada paixão, ficando irresistivelmente enamoradas. E ainda hoje continua a ser assim.
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