Amarrações de são Cipriano
Lewis Spence (1874 – 1955), notório ocultista escocês e autor da «Enciclopaedia of Occultism» ( 1920), faz nota nos seus escritos sobre a existência de um demónio chamado Agathion, que é na verdade um espírito demoníaco familiar que certas bruxas podem invocar e fazer-se manifestar ao meio-dia, e que se deixa enclausurar numa garrafa. È usando deste tipo de espíritos de trevas e outros segredos ocultos, que as bruxas conjuravam demónios para garrafas mágicas, e depois usavam delas para as mais variadas finalidades que desejassem. Essas garrafas, eram chamadas as garrafas as bruxas, e s. Cipriano, o bruxo (f. 258 d.C) ensinou como produzi-las e usa-las nas mais fortes amarrações.
O notório autor Francês Alain-René Lesage ( 1668-1747), na sua obra Le Diable Boiteux de 1707, menciona uma garrafa mágica, ou uma garrafa das bruxas, para onde o demónio Asmodeus tinha sido invocado, e uma vez libertado ajudou Don Cleofas a ganhar o amor da sua amada Serafina. Já nestes textos clássicos dos inícios do século XVIII sobressai o uso místico que era dado ás garrafas das bruxas em assuntos amorosos, e como os seus efeitos eram poderosos.
Uma garrafa das bruxas, tradicionalmente é uma garrafa contendo urina de bruxa e pregos de ferradura de cavalo aquecidos no fogo até incandescerem, a que se acrescentavam ingredientes conforme a finalidade da garrafa, que podia ser usada tanto para lançar maldiçoes que causavam graves enfermidades, ou lançar bruxedos como amarrações. O segredo destas garrafas é mencionado nalguns rolos manuscritos avulsos de s. Cipriano, o bruxo. Estas garrafas de bruxas foram muito famosas entre as bruxas holandesas, que as faziam com grande mestria, e acabaram mais tarde por transmitir-se a certas tradições esotéricas do Vodu.
Quando a garrafa está a ser feita, as bruxas recitavam a Oração do Senhor de trás para a frente, enquanto aqueciam a garrafa até o seu conteúdo borbulhar em fervura. Apenas urina de bruxa poderia ser usada, pois caso contrário o bruxedo era estéril de efeitos. No caso das amarrações, deveria lançar-se para a garrafa pedaços de unhas ou cabelos da criatura que se desejava amarrar, ou na sua ausência, uma imagem da pessoa. A garrafa era fervida á meia-noite, e no caso das amarrações, era nessa hora que após a Oração do Senhor ser lida ao contrário, se devia entoar um encantamento em Latim que unia a pessoa embruxada a quem a tinha mandado embruxar. Desse modo, a pessoa amarrada vinha sempre entregar-se arrebatadamente apaixonada e irresistivelmente enamorada por quem tinha encomendado a amarração. Por volta dos anos de 1870, o uso destes frascos de bruxas foi bastante famoso nas áreas de Norfolk, Suffolk e Cambridgeshire no Leste da Inglaterra.
Estes bruxedos da garrafa das bruxas eram descritos em ancestrais grimórios, cuja grande maioria deles era usada para abrir caminho a assuntos relacionados com dinheiro e amor. Na Inglaterra, no ano de 1466, existia um célebre bruxo de nome Robert Barbraham da localidade de Cambridgeshire, que tinha na sua posse um grimório na forma de um velho rolo de magia negra contendo encantamentos, bruxedos e conjurações. Nesse grimório estavam velhos ensinamentos de s. Cipriano, o bruxo, que eram uma rara preciosidade. Com esses ensinamentos de s. Cipriano, o bruxo Barbraham desencantava fosse o ouro ou as mulheres que desejava, e fazia o mesmo pela sua inúmera clientela. Uma igualmente numerosa clientela tinha o famoso bruxo Henrique, o boémio, que era membro da família real, e que por volta dos anos de 1429 tinha em sua posse vários livros de magia negra, inclusive textos de s. Cipriano, o bruxo. Com esses grimórios onde constavam os ensinamentos de s. Cipriano, o bruxo Henrique o boémio, operava os mais espantosos resultados, os quais foram vistos e documentados por professores da Universidade de Cracóvia. Quando esses conhecimentos eram empregues em assuntos amorosos, as amarrações de s. Cipriano por ele realizadas deixavam qualquer pessoa fascinadamente enamorada, e ardentemente apaixonada.
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