Amarrações de são Cipriano
Nicolas Remy( 1530 – 1612), foi um demonologista Francês que presenciou pessoalmente vários casos verídicos de bruxas, bruxaria e trabalhos de magia negra. Com as conclusões que retirou das suas experiências e observações, Nicolas Remy escreveu a obra «Demonolatreiae», publicado em 1595. Nicolas Remy faz nota na sua obra de como assombrações e espíritos de trevas podem perturbar a alma de uma pessoa, até levá-la a fazer aquilo que as bruxas pretendem com os seus bruxedos. E exemplos disso, já vários autores da Antiguidade davam igual testemunho. O famoso historiador Grego Plutarco (46-120 d.C), citava o autor Teucídides (460 – 400 d.C), quando afirmava que o terror podia conduzir os homens nas suas acções e intenções, assim o notório jurista e filosofo Cícero ( 106 – 43 a.C), afirmava coisa igual. O célebre autor de estudos Bíblicos Pamphilus ( f. 309 ), amigo do Bispo Eusébio da Cesareia ( 265 – 339 d.C), testemunhou em missivas privadas como o demónio Pan era invocado pelas bruxas através dos seus diversos nomes, para causar todo o tipo de assombros e perturbações, e como isso levava os homens a agirem conforme aquilo que esse espírito demoníaco desejava. O célebre dramaturgo Grego Aristófanes ( n. 450 d.C), deixou testemunho de como estes demónios se podiam fazer manifestar neste mundo incorporando em varias formas, fosse na forma de espectros que causam terror, fosse em animais como o sapo, o touro, a serpente, uma cabra, uma mula, um cão, ou então em forma humana, por vezes incorporando numa mulher. Fosse como fosse, estes demónios uma vez invocados assombravam a criatura embruxada até a levar a fazer algo, ou mudar os seus sentimentos, ou alterar o seu pensamento. E tais bruxedos são conhecidos desde a Antiguidade, pelos mais eruditos e prestigiados sábios.
s. Cipriano, o bruxo (f. 258 d.C) , era conhecedor destes saberes ocultos que aprendeu entre magos Caldeus e Fenícios, e com os quais invocava aos ancestrais Deuses Pagãos e demónios, para que infestassem as pessoas que se desejam embruxar com as suas amarrações, de modo a que estas fossem assombradas até cederem aos fins da magia negra. E por consequência da acção desses espíritos de trevas, essas pessoas mudavam os seus pensamentos, alteravam os seus sentimentos, e entregavam-se sedentas de paixão e arrebatadamente apaixonadas.
A famosa peça do filosofo e poeta Maquiavel (1469 – 1527), La Mandragola, escrita entre 1513 e 1520, dá testemunho de como a Mandrágora é uma erva usada em encantamentos de magia negra relacionados com o desejo, a luxuria e o amor. Os antigos persas e alemães tinham formulas de magia negra poderosas para fins amorosos, na qual a dita erva é um ingrediente central, uma vez que se sabia das suas propriedades invocatória de certo tipo de espíritos. O notório padre e ocultista Montagne Summers (1880- 1948), faz nota nos seus escritos de como um frade chamado Frére Richard usava mandrágoras para fazer bruxaria. Na verdade, tratavam-se de bruxarias de amarração, algumas feitas conforme os saberes de s. Cipriano, o bruxo, e aos quais os padres, frades e abades tinham acesso através de ancestrais grimórios, ou até mesmo papiros manuscritos do próprio bruxo, e que eram relíquias de valor incalculável, conservadas em grande segredo. Nesses escritos de s. Cipriano, constavam as ervas , encantamentos, pós e ritos que um bruxo autorizado pelo pacto com o Diabo tinha ao seu dispôr para gerar os mais fortes trabalhos de amarração.
E estas amarrações, tinham efeitos muito concretos e verídicos, que foram observados ao longo dos séculos. Um exemplo disso é o Liber Poenitentialis de São Teodoro (602 – 690 d.C), o VIII Arcebispo de Canterbury , que reconhece claramente o fenómeno da magia negra e da bruxaria, tal não era o arsenal de factos reais que haviam sido observados na sequencia da feitura de trabalhos de magia negra.
Na França do século XVII, eram célebres as amarrações realizadas pela famosa bruxa Catherine la Voisin e o padre satânico Guiborg, no templo que possuíam na Rue Beauregard, Paris. Fazendo oferendas de crias de tenra idade, a bruxa entoava «Astaroth, Asmodeus». Naqueles ritos também participava a reputada bruxa La Chaufrein, amante do padre; Sobre o seu corpo desnudado e apresentado em altar, vertia o sangue das oferendas enquanto se entoavam encantamentos de magia negra. Seguiam-se ritos de obscena lascívia celebrados diante das imagens de santos e da Virgem, perpetrando-se ali devassas abominações, e profanando-se a santidade do altar com impias heresias que são um requintado deleite para Satanás, e um irresistível chamamento a demónios. Os ritos eram respondidos com a manifestação dos demónios, que aceitavam as demandas ali entregues através dos bruxedos, e iam contaminar as vítimas da magia negra. Sem explicação, as pessoas mais improváveis alteravam completamente os seus pensamentos mudavam de condutas, e iam inexplicavelmente entregar-se em arrebatada paixão a quem os tinha mandado embruxar. Os sucessos eram espantosos, de tal forma que a bruxa era avidamente procurada pela aristocracia e alta sociedade Francesa. Tais ensinamentos sobre as missas negras para fins de amarrações amorosas, constavam de um precioso grimório de s. Cipriano, que a bruxa conservava sempre consigo como se de um tesouro se tratasse, e onde os segredos de tais ímpias Eucaristias eram revelados. E os saberes de s. Cipriano eram infalíveis, e por isso venerados pela bruxa Francesa, que se tornou lendária.
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