Amarrações definitivas
No Livro de Apocalipse XII.9, Satanás é descrito como um Dragão, assim como uma Serpente. Coisa que poucos sabem, é que o nome da serpente que lançou a tentação a Eva era Nachash. Há quem diga que foi Lilith que incorporou nessa serpente, há quem diga que foi Satanás, há quem afirme que foi Lucifer, e até Asmodeus. Porem, a verdade é que quando apareceu a Eva, a serpente fez-se apresentar com esse nome. Outros nomes demoníacos para a serpente que habita no inferno, são Zachal, Tanino, Saraf, Herpeton e Ophis. Estes nomes são ocultos, e apenas certas bruxas os conheciam, pois sabendo-os podiam gerar encantamentos para invocar a velha serpente. E a velha serpente que lança a irresistível tentação conforme fez com Eva, é um demónio que faz sempre vencer a sua tentação em qualquer homem ou mulher que deseje. Se nem Eva ou Adão, ( que se encontravam no Paraíso, e num estado de pureza semelhante aos anjos), conseguiram resistir á tentação da velha serpente, então menos o resistirão quaisquer homens ou mulheres do nosso mundo. Quando esta invocação era bem conseguida, toda a amarração celebrada com a ajuda deste demónio tornava-se irresistível e definitiva.
Por volta dos anos de 1490, a bruxa Johanna Benet era famosa pelos seus trabalhos de magia negra envolvendo velas, as quais faziam arder ao mesmo tempo que lhes apontava a sua vara de bruxa em movimentos magnetizantes, e entoava encantamentos de magia negra, invocando demónios. Quando se tratavam de amarrações, a bruxa fazia chamamento a demónios que acossavam as pessoas embruxadas com tórridas e febris tentações de volúpia, até ao ponto em que perdendo auto-controlo, a pessoa se ia entregar arrebatadamente apaixonada por quem a tivesse mandado amarrar, como se ao houvesse outra pessoa no mundo, e disposta a seguir essa pessoa até aos confins da terra. As suas amarrações eram definitivas, e causavam efeitos espantosos. Os resultados das suas bruxarias eram tais, que acabaram por ser testemunhados e escritos pelo comissário de Londres, ficando assim historicamente documentados.
Por volta dos anos de 1618, ocorreu a história da aparição de um espírito de uma mulher falecida, que foi testemunhada por varias pessoas, e que acabou por ficar famosa. Foi numa terça-feira de um dia 11 de Dezembro, que um homem chamado Mallebranche ouviu um barulho do lado de fora da porta da sua casa na Rue Sainte-Geneviéve, em Paris. Atrás da porta ele escutou a voz da sua falecida esposa. A falecida esposa tinha vindo anunciar a morte do marido, caso ele não fizesse certas coisas. O marido assim as fez, e viveu por mais anos. Depois disso, o espírito volto a aparecer, trazendo-lhe várias outras mensagens. Dizem que se tratava do espírito de uma bruxa que vagueava por este mundo, e que entrava em contacto frequente com o marido, a quem amava. Houve vários episódios testemunhados da aparição da mulher. O caso acabou registado e documentado na obra de Jacques Collin de Plancy ( 1793 – 1881) célebre ocultista e demonologista Francês, autor do influente «Dictionnaire Infernal», um tratado de demonologia publicado em 1818. Que os espíritos de bruxas e bruxos vagueiam neste mundo após a morte, isso já há muito que se sabe. E que são espíritos poderosos, isso também é uma realidade há muito conhecida. São espíritos tão poderosos, eu se quiserem, podem manifestar-se fortemente neste mundo, até influenciando eventos e pessoas. Por isso mesmo, desde a Antiguidade que as bruxas recorrem á invocação não apenas de demónios, como de antigas bruxas já falecidas. E as demandas que lhe eram entregues, eram sempre concretizadas e cumpridas. Até nas amarrações, que eram verdadeiramente definitivas.
Jacques Collin de Plancy ( 1793 – 1881) célebre ocultista e demonologista Francês, autor do influente «Dictionnaire Infernal», um tratado de demonologia publicado em 1818, dá nota da existência do notório demonologista Frances Alexis Berbiguier ( 1765 – 1851), que tinha uma experiência pessoa de contacto com espíritos e demónios. Berbiguier, com a ajuda de um bruxo de nome Moreau e una bruxa chamada Vandeval, correspondiam-se com o Diabo através de cartas que lhe escreviam conforme certos conhecimentos ocultos, depois assinadas em sangue de bruxa, e deixadas numa encruzilhada, que é o ponto onde se faz a correspondência com Satanás. A verdade é que todos os pedidos feitos nessas cartas ao Diabo assinadas com o sangue da bruxa, caso fossem aceites, não tardavam em concretizar-se espantosamente. Comprovava-se assim que a existência dos demónios é uma realidade, e a bruxa Vandeval usou muitas vezes desse método para solicitar aos espíritos de trevas amarrações definitivas em favor da sua vasta clientela. E a verdade, é que inexplicavelmente as pessoas embruxadas apaixonavam-se perdidamente por quem as tinha mandado amarrar. As pessoas amarradas mudavam do dia para noite, sem explicação, e até sem que as próprias conseguissem explicar a sua alteração de sentimentos. Porem, elas acabavam sempre por ir-se entregar arrebatadamente enamoradas por quem as tinha mandado amarrar.
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