Amarrações do amor
Desde a Antiguidade que a magia negra está presente na história da humanidade, desde sempre produzindo os mais espantosos efeitos e resultados. E disso, há diversas provas históricas que perduraram no tempo, e chegaram aos nossos dias.
Um dos mais notórios dos escritores clássicos a Antiguidade, Aristóteles ( 384 – 322 a.C), foi autor de muitos e importantes textos místicos. Um dos mais notáveis foi o Secretum Secretorum ( Segredo dos segredos), que consistia na sua correspondência com o seu ex-aluno Alexandre, o Grande ( 356 – 323 a.C). Nessa obra, constam alguns segredos de magia astral e esoterismo.
E quando se fala sobre o assunto de amarrações do amor, existem provas do seu poder desde os tempos da Antiguidade, e ocorridas com os mais ilustres personagens históricos. Sabe-se que o célebre poeta Romano Virgílio ( 70-19 a.C), dominou os segredos da magia negra, com os quais lançou uma forte amarração sobre a filha de um sultão, conquistando assim a jovem para os seus braços. o poeta e bruxo Virgílio foi também o fundador de uma notória, mas secreta escola de magia em Nápoles. Sobre a origem dos seus trabalhos de magia negra e a fonte do seu poder, sabe-se que provem de um ancestral grimório que obteve por meios misteriosos. O advogado, clérigo e escritor inglês Gervase de Tilbury, ( 1150 – 1228), que esteve ao serviço do Rei Henrique II de Inglaterra ( 1133 – 1189), deixou escritos nos quais descreve como um inglês fora a Nápoles fazer escavações ao túmulo de Virgílio, e para seu grande espanto encontrou o corpo do bruxo e poeta completamente preservado. Junto ao seu corpo, encontravam-se vários livros de poesia, assim como grimórios de magia negra. Um deles, era o reputado Ars Notoria, (mais tarde traduzido e publicado em 1657), um livro de necromancia de Salomão, e em especial o livro de Zabulon, um Príncipe Grego de origens Bíblicas que era conhecedor dos mais antigos e poderosos segredos da magia negra.
Também o famoso matemático, geografo e cientista Ptolomeu ( n 100 d.C), foi autor de vários tratados e compêndios de magia negra, descobertos apenas mil anos depois da sua morte. Assim que comprova como a magia negra tem estado presente ao longo de toda a história, e tem acompanhado secretamente o rumo da humanidade. Esteve por vezes invisível, mas esteve sempre presente, pois até os maiores cientistas desde a Antiguidade constatavam que a magia negra é uma realidade, e que produz efeitos bem reais.
O celebre filosofo Roger Bacon ( 1214 – 1294), foi autor de notórios grimórios de magia negra, e numa das suas missivas privadas, assim diz Bacon sobre os deveres de um bruxo: «Os nossos deveres devem ser de cuidar de tais livros, [ os grimórios de magia negra] pois estão repletos de encantos, sigilos, figuras, conjurações sacrifícios e similares»
O demonologista faz depois menção ao grimório demonológico De Officis Spirituum, uma das fontes da obra do notório demonologista Johanes Weyer ( 1515 – 1588), discípulo do célebre ocultista Cornelius Agripa ( 1486 – 1535), e autor do influente Pseudo Monarchia Daemonum. Estes e outros tesouros de invocação de espíritos de mortos e demónios, são a fonte histórica e oculta das grandes sabedorias de magia negra que perduram até aos dias de hoje.
Por outro lado, outra grande fonte de conhecimentos ocultos que é mencionada por autores como o bruxo Cipriano (f. 258 d.C), foram sabedorias trazidas á Europa pelos mouros, e que acabaram mais tarde por ser conservados em bibliotecas como as de Saragoça, Córdoba e Sevilha, em Espanha. Houveram também importantíssimos textos dos tempos medievais produzidos pelos sábios judaicos, e que são nos dias de hoje encontrados em trabalhos de exploração arqueológica. Alguns dos mais importantes achados desse legado de conhecimentos mágicos, foi encontrado em Genizah do Cairo, um dos repositórios mais importantes de literatura judaica arcaica e medieval. Ali, descobriram-se num edifico fundado em 882 d.C , dezenas de milhares de paginas e pergaminhos de documentos ocultos, que são autênticos tesouros sobre as raízes de muitos dos mais ancestrais saberes ocultos. Um desses textos era o manuscrito magico de Genizah, escrito por volta do século XI no sul de Itália, e que continha preciosos saberes esotéricos.
Já no norte da Europa Medieval, os feitos da magia negra e os seus misteriosos grimórios, embora mais desconhecidos do publico, era dos mais avassaladores e poderosos. Grimórios como o Galdraboekr fizeram parte da tradição oculta da Islândia medieval. No norte da Europa, os cultos aos Deuses Pagãos nórdicos persistiram renhidamente arreigados, apesar da repressão do cristianismo. Nesses grimórios, era incluída magia rúnica nas formulas de magia negra, usando-se das runas para invocar a Deuses e Deusas pagãos, assim como a demónios. As runas eram o alfabeto das culturas do norte da Alemanha e da Escandinávia, e foram trazidas para Inglaterra pelos vikings que invadiam a costas anglo-saxónicas. As runas serviam igualmente finalidades criptográficas na magia negra, e constavam de vários manuscritos Suecos e Noruegueses. Um dos mais misteriosos livros de magia negra encontrados no sul da Alemanha foi escrito no século XIV, e encontra-se presentemente guardado e conservado na Biblioteca Britânica. Nesse livro, pode-se ler «este livro é pertença dos trabalhos espirituais de Aristóteles, e este é o livro de Antimaquis, que é o livro dos segredos de Hermes [Trimegisto]»
Foi com todo este legado de segredos de magia negra, que bruxas e bruxos tem desde há séculos realizado os mais fortes trabalhos de magia negra, incluindo as mais irresistíveis e infalíveis amarrações do amor. Estas amarrações uma vez lançadas, nunca mais largam a pessoa embruxada, senão quando ela ceder a quem a mandou amarrar. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder. E ela cede sempre. Sempre.
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