Amarrações em Portugal

Amarrações em Portugal

É lendária a história que se conta nos círculos do oculto, quanto ao rei Roberto II, ( 972 – 1031), rei de França, mas que envolve magia negra de Portugal. O rei Roberto II de era primo de uma senhora nobre de nome Bertha ( 964 -1010). Bertha era viúva, já tinha vários filhos, e quase mais dez anos de idade que o jovem rei. Porem, Bertha apaixonou-se pelo rei, e desejou-o. A nobre Bertha sabia que um relacionamento era impossível, e que um casamento seria ainda mais impossível seria, pois a Igreja considerava o casamento entre primos como incestuoso. Sabendo-o, a nobre senhora procurou uma bruxa com a finalidade de lançar uma amarração sobre o rei Roberto. A bruxa aceitou fazê-lo, porem avisando-a que se aquele casamento incestuoso era uma deliciosa iguaria do maior agrado para o Diabo, porem seria do maior desagrado para a Igreja. E avisou-a também que o Diabo reclamaria para si o primeiro filho da sua união com o rei. Mesmo escutando estes avisos e estas condições, Bertha aceitou todos os termos, e a bruxa lançou o seu bruxedo de magia negra na forma de uma forte amarração. Tão forte foi a amarração que o Rei ficou cego de desejo pela nobre Bertha, ao ponto de anunciar o seu casamento com ela. A Igreja, tal conforme a bruxa tinha avisado, opôs-se veementemente ao matrimónio. Porem, o rei estava de tal forma embruxado com aquela forte amarração de magia negra, que ignorou a oposição da Igreja, levando em diante o casamento. Sempre sob o efeito da amarração de magia negra, o rei Roberto casou-se com Bertha, que se tornou rainha. Porem, na noite de núpcias sucedeu novamente aquilo que a bruxa tinha avisado. O rei adormeceu misteriosamente, e Diabo manifestou-se á rainha, tendo-a possuído em lasciva noite de núpcias. Assim, a rainha engravidou do Demónio, e o seu casamento prosseguiu. Na hora de dar á luz, cumpriu-se aquilo que a bruxa tinha dito quando avisou que o Diabo tomaria para sí o primeiro filho daquele matrimonio. A bruxa assistiu e ajudou ao parto, sendo que ao vir a este mundo, o recém-nascido apresentava visíveis feições demoníacas. A bruxa, cumprindo os termos do acordo feito com a rainha, levou o bebé consigo, para nunca mais ser visto. Oficialmente, anunciou-se ao reino que o bebé real havia falecido, e foi assim que o evento foi registado nas cronicas do reino que subsistem até hoje. Porem, consta igualmente que a verdade é que esse bebé de sangue real, foi entregue ao seu verdadeiro pai, que era Satanás. Seja como for, a amarração infestou o rei sem dó nem piedade, ao ponto do monarca ter perdido tudo a fim de ficar com a nobre Bertha. E a bruxa que gerou tamanha magia negra e amarração, era oriunda das terras de Portugal. Assim ficaram lendárias as amarrações de Portugal levadas para Franca, as mais fortes amarrações.

Em 1673, soube-se da existência de freiras satânicas em Évora, ou seja, freiras que havendo sido seduzidas pelo Diabo, profanaram os seus votos, fizeram pacto com o demónio, e secretamente tornaram-se bruxas. A área geográfica de Évora em Portugal, tem desde sempre estado associada á existência de bruxas lendárias, como a bruxa Évora.

A península ibérica há séculos que conhece a existência das bruxas, da bruxaria e da magia negra, assim como os seus efeitos. E sabe que os seus efeitos são reais. Em Espanha, Alfonso de Spina ( n. 1941) na sua obra Fortalium Fidei ( 1458) ou «Fortaleza da Fé», afirmava a realidade da existência dos Sabbats satânicos, da magia negra e das bruxas. Já a obra de Pedro Cirvelo ou Cirvelius, o notório Opus de Magica Superstitione,( 1521), foi a obra mais influente em Espanha e Portugal nos assuntos da magia negra, das bruxas e bruxaria.  A própria Rainha Catarina (1507-1578), ordenou uma investigação aos fenómenos da bruxaria e magia negra.

O «Compendium Maleficarum» , ou o «Compêndio das bruxas» de 1608, do padre Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570) , dá nota sobre a existência de uma bruxa que viveu em Portugal no seculo XVI, a quem o Diabo a seduziu, tendo depois assumido a forma de um animal, e nessa forma bestial possuiu carnalmente a bruxa, a qual se entregou á perversa abominação com o demónio. Dai em diante, a bruxa trilhou nos caminhos e no ofício da magia negra. Os seus bruxedos tanto atraiam carnalmente qualquer homem ou mulher que se desejasse, como condenavam ao desterro, afastamento e sumiço de qualquer indesejável que se embruxasse. Os trabalhos de magia negra da bruxa eram tão temidos quão requisitados. Os seus ritos de magia negra eram sempre celebrados com a ajuda do seu espírito familiar demoníaco, a quem a bruxa invocava sempre que desejava, e eles infestavam as suas vitimas sempre sem escapatória. O célebre historiador português João de Barros (1496 – 1570), chegou a tomar conhecimento destes eventos, que chegaram também ao conhecimento do Rei de Portugal, D. João III ( 1502 – 1557).

No século VI, viveu em Portugal uma célebre bruxa de nome Cecília. A notória bruxa Cecília de Portugal é mencionada por Jacques Collin de Plancy ( 1793 – 1881) célebre ocultista e demonologista Francês, autor do influente «Dictionnaire Infernal», um tratado de demonologia publicado em 1818. A bruxa Cecília tinha consigo um espírito de trevas. O demónio acompanhava a bruxa através de possessão demoníaca, e inúmeras pessoas vinham de todos os cantos do reino de Portugal para procurar os seus préstimos ocultos, pois que o demónio sendo invocado para trabalhos de magia negra, causava efeitos visíveis e espantosos. Muitos assuntos amorosos foram tratados através das amarrações da bruxa Cecília de Portugal. A célebre bruxa acabou por falecer pacificamente em são Tomé e Príncipe. Outra bruxa famosa de Portugal, foi a bruxa Èvora, que se diz ter conhecido o notório bruxo Cipriano. Também ela lançava as mais fortes amarrações de que há memoria.

As bruxas, a bruxaria e a magia negra em Portugal, perdem-se nas neblinas do tempo, e remontam a tempos anteriores á sua própria fundação. Nos círculos do oculto é dito que rei Rodrigo Visigodo de Espanha ( 688-711) tinha laços á magia negra, e que praticava bruxaria. Foi com tais artes de magia negra e amarrações, que o rei encantou e seduziu a filha do conde Juliano, assunto que viria a gerar uma guerra, da qual se diz que o rei apenas escapou com a ajuda do demónio, pois o monarca desapareceu sem deixar rasto. No século oitavo, o rei Rodrigo era senhor de grande parte do território que mais tarde viria a ser Portugal.

Desde sempre que Pactos com Diabo, bruxas, bruxarias e magia negra habitam em Portugal, no mais profundo recôndito dos seus segredos milenares. Ainda hoje, tais artes ocultas persistem, e são praticadas por quem ainda tem tais sabedorias.

Em território da Península Ibérica, um dos célebres casos da existência de freiras satânicas e magia negra, ocorreu na Espanha do século XVI. Magdalena da Cruz, uma freira franciscana nascida em Aquilar em 1487, ingressou no convento de Santa Isabel em Córdoba no ano de 1504. A devoção da freira era tao admirável, que ganhou uma reputação de santidade, e foi eleita abadessa em 1533. Porem, na verdade a abadessa era uma freira satânica. No ano de 1499, um grotesco espírito de trevas de nome Balbar, acompanhado de outro demónio de nome Pithon, apareceu a Magdalena quando ela tinha a tenra idade de doze anos. O espírito encantou a jovem, e ela fez um pacto demoníaco com a entidade infernal. Assim, se á luz do dia a abadessa exibia todos os dotes de uma profunda santidade, porem á noite a freira satânica prestava culto ao Diabo, realizava solenes venerações satanistas, e celebrava fortíssimos trabalhos de magia negra e amarrações.

Tal como os saberes de magia negra de Portugal se alastraram para Espanha, também esses saberes ocultos de magia negra estavam profundamente enraizados na Europa.

Na França, em 1611,  um padre de nome Louis Graufidi da diocese de Marselha, havia-se também convertido num padre Satânico, havendo recebido do Diabo a marca da bruxa, e praticando fortes trabalhos de magia negra. Consta que a formula recitada pelo padre satânico para abjurar os seus votos de sacerdote cristão, e celebrar pacto com o Diabo, foram «Eu, Louis Grafidi, renuncia a todos os bens temporais e espirituais que me hajam sido concedidos por Deus, pela Virgem-Maria e todos os santos do Céu. Entrego-me de corpo e alma a Satanás, diante de quem me encontro, assim como lhe entrego todos os bens que possa possuir, excepto os benefícios dos sacramentos que tocam aqueles que os recebem. De acordo com estes termos, assino e selo este contrato». Desta forma, o padre Loui Grafidi abjurou ao seu sacerdócio de Deus, passando a desempenhar o sacerdócio do Diabo, tendo naquele momento recebido os sacramentos sacerdotais satânicos do Diabo, e convertendo-se em bruxo. O padre satânico Loui Grafidi celebrou inúmeros Sabbat satânicos, nos quais baptizou inúmeras novas bruxas. Nos baptismos o padre satânico usava de água, enxofre e sal. Nas palavras do próprio padre satânico «O enxofre marca e torna a criatura num servo do Diabo, o sal confirma o seu baptismo no serviço de Satanás. Assim baptizei em nome de Lucifer, Satanás, Beelzebub, e outros demónios, fazendo o sinal da cruz de trás para a frente, iniciando nos pés e terminando na cabeça». Dai em diante, cada trabalho de magia negra que o padre satânico celebrava, tinha sempre efeitos de tal forma fortes e perturbadores, que a sua fama se tornou lendária. Um trabalho de magia negra lançado conforme estes ensinamentos de magia negra, é um trabalho que infestará a vitima de forma indelével,  e sem escapatória. Ou a vítima cede ao objectivo do bruxedo, e cessam-lhe os tormentos… ou teimando em resistir, então os tormentos persistem e insistem sem cessar. A pessoa não tem alternativa senão ceder. Seja como for, a pessoa embruxada nunca mais se livra do bruxedo, nem da pessoa quem a mandou embruxar. Nunca mais. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.

Em 1646, uma bruxa de nome Elizabeth Weed de Great Catworth em Huntingdonshire foi seduzida pelo Diabo, que lhe prometeu auxiliar em todos os bruxedos que ela realizasse. Em 1664, uma bruxa de nome Elisabeth Style de Somerset, foi abordada com a mesma promessa. Havendo as bruxas celebrado Pacto com Satanás, todos os seus trabalhos de magia negra produziam resultados espantosos, pois que eram favorecidos pelos impios auxílios do Diabo. A sua iniciação da bruxa Elisabeth Style foi feita, dando tres voltas andando para trás, sempre de costas, á volta de uma igreja. Consta que apos a primeira volta, apareceu-lhes um homem vestido de negro. Há segunda volta, apareceu-lhes um sapo, que é uma das formas que o Diabo pode assumir quando o deseja. Á terceira volta estava á espera das mulheres um rato, que logo se esgueirou e fugiu, e do nada reapareceu o homem vestido negro. O demónio picou o quarto dedo da mão direita de bruxa Elisabeth, pelo que o seu sangue derramado naquele momento se transmutou em sangue de bruxa, e com aquela picada o demonio deu-lhe a marca do Diabo, ou a marca da bruxa. A bruxa Elisabeth Style recebeu um espírito familiar demoníaco como oferta do Diabo. O espirito demoníaco familiar apareceu-lhe na forma de um  um cão preto que lhe concedia favores e desejos, bastando para isso que lhe dissesse a frase «Ò Sathan, dai-me o vosso propósito». A bruxa Elisabeth Style perteceu ao famoso grupo de bruxas chamado as bruxas de Somerset, um grupo tão notório como o das bruxas de Salem.  As bruxas de Somerset era temidas pelos trabalhos de magia negra através dos quais lançavam poderosas maldições. Por isso, era procuradas por incontáveis clientes que lhes requisitavam os seus préstimos de magia negra. A capacidade de infringir maldiçoes, tem desde sempre sido considerada como um dos principais atributos das bruxas e da bruxaria. As maldiçoes são o coração e o âmago da magia negra. È com maldiçoes que opera a magia negra, e é lançando maldiçoes que a magia negra gera os seus efeitos. A bruxas desde sempre que usam magia imagética, para com ela lançar maldiçoes a uma vitima. Seja usando de um boneco de cera, ou uma vela, ou uma efígie, ou nós numa corda baptizada com o nome da vitima, as bruxas desde sempre tem usado técnicas ocultas de magia negra para infestar as mais tormentosas maldiçoes nas suas vitimas. Algumas das lendárias bruxas de Somerset, usavam expressões vocalizadas ou encantamentos dirigidos a algo que representasse a vítima, para infligir uma maldição a essa pessoa. No caso das bruxas de Somerset, elas usavam da expressão «e a varíola levou», o que impregnava a vítima da maldição desejada, tal como se ela tivesse sido infestada e contagiada por um vírus. Dai em diante, ou a vitima cedia aos objectivos do bruxedo, ou então padeceria de atrozes tormentos até ceder. Cedendo, os tormentos cessavam. Porem insistindo em teimar e resistir á bruxaria, então os tormentos persistiam sem cessar, até ao ponto da desgraça. Não havia escapatória. A pessoa não tem alternativa senão ceder.Fosse como fosse, a vitima da magia negra nunca mais e livrava da bruxaria, nem da pessoa que a mandou embruxar. Nunca mais. E por isso, a pessoa não tinha alternativa senão ceder.

Os eventos ocorridos com as bruxas de Somerset foram testemunhados por um padre de nome Joseph Granvill. Os resultados das suas observações e investigações foram publicados em 1681, num documento intitulado «Sadducismus Triumphatus».

O notório padre e ocultista Montagne Summers (1880- 1948),  ao debruçar-se sobre o assunto da magia negra e das missas negras na sua obra The Black Mass, faz citação a fiáveis relatos literários de 1760-65, que comprovam que estes ritos de magia negra foram mais assinalávelmente celebrados na América, Inglaterra, França, Holanda, Alemanha, Suíça, País Basco e Portugal.

Nos dia de hoje, quem ainda detém estes saberes ocultos de magia negra, ainda executa as mais poderosos amarrações em Portugal. E hoje como há séculos atrás, esses trabalhos de magia negra feitos em Portugal, continuam a ser os mais poderosos trabalhos de magia negra e amarrações para o amor.

Quer amarrações em Portugal ?

Fale com que sabe.

Escreva-nos!

 

© 2019, admin. All rights reserved.

This entry was posted in amarrações and tagged , , , , , , , , , , , . Bookmark the permalink.