Amarrações, perguntas frequentes sobre amarrações

Amarrações, perguntas frequentes sobre as amarrações

Como funcionam, e qual o resultado das amarrações de magia negra?

São Tomás de Aquino, ( 1225-74), deixou um legado de escritos nos quais se descreveu sobre as bruxas, e sobre a forma como os demónios incubbus as procuravam para com elas realizarem actos lascivos, e através da luxuria firmarem com elas Pactos demoníacos. No caso dos bruxos eles seriam procurados por demónios sucubbus , e o mesmo sucederia. Foi são Tomás de Aquino o primeiro a documentar a forma como bruxas e demónios podiam gerar sinistros e temíveis efeitos através dos seus trabalhos de magia negra, e foi também o primeiro a mencionar claramente a mágicas das «Ligatures», – hoje em dia chamadas amarrações – através das quais as bruxas podiam interferir nos relacionamentos humanos. O tema foi mais tarde aprofundado por Jean Bodin.

Jean Bodin ( 1520-96), foi um jurista e filosofo francês, autor da notória obra «De lá Demonomanie des Sorcieres» de 1580 . As obras destes demonologistas vieram lançar luz sobre o poder dos trabalhos de magia negra, e das amarrações. Jean Bodin foi um dos primeiros autores da falar do termo «amarrações», ás quais chamou «ligatures», através das quais as bruxas podiam constranger as pessoas espiritualmente, levando-as a – sob a influencia de castigos espirituais infligidos espiritualmente á alma da pessoa embruxada – agir de certa forma desejada pelo bruxedo . As amarrações eram chamadas de Aiguillette em França, e de Ghirlanda dele Streghe em Itália. O notório demonologista Jean Bodin observou estes bruxedos pessoalmente em 1567, vendo que havia dezenas formas diferentes de celebrar amarrações, todas elas com efeitos temíveis, infestantes e inescapáveis.

Uma amarração é um trabalho de magia negra, e para compreender as amarrações, então há que compreender como funcionam as bruxarias de magia negra. ( Para saber como funciona bruxarias, leia: BRUXARIA, COMO FUNCIONA UMA BRUXARIA)

Para entender como funcionam as bruxarias e os trabalho de magia negra feitos por verdadeiros bruxos, podemos encontrar resposta num texto de santo Atanásio, onde ali se pode ler:

Temos inimigos terríveis e cheios de recursos, os demónios; (…) poderia falar-se muito tempo da sua natureza e da sua diversidade, mas (…) aquilo que agora é necessario é conhecer os expedientes que utilizam (…)

Sos demónios (..) a primeira coisa que fazem é atormentarem, pondo obstáculos (…) os obstáculos são os pensamentos impuros . No entanto, (…) não se acalma, mas regressam de novo ao assalto com estratagemas e logros. Se , de facto, não conseguiram enganar o coração seduzindo-o com prazeres impuros, regressam ao assalto de outros modos, e tentam assustar-nos criando imagens, assumindo formas (…) as aparições (…)

SANTO ATANÁSIO, VIDA DE SANTO ANTÃO, 21,23-24

Neste texto, não apenas santo Atanásio confirma a existência de demónios, como explica os meios pelos quais eles operam e trabalham.

Como funcionam as amarrações de magia negra? E qual é o resultado ?

Explica assim santo Atanásio que os demónios – e por consequência a bruxaria de magia negra satânica – operam sempre insinuando-se subtilmente, como um pensamento sussurrado, como uma indelével brisa de ar que nos toca a face quase impercetívelmente, como um murmúrio quase inaudível . È assim que os espíritos de trevas – chamados por uma bruxaria de amarração de magia negra – a envolvem a sua vítima sem que ela se aperceba, para que a vitima não lhes resista. Depois disso, os demónios começam a fustigar e a atormentar a vitima com assombrações, como aparições, com um purgatório de padecimentos recaído sobre o espírito dessa vitima, sempre ali persistindo a invisivelmente insistir na alma dessa pessoa, até que ela – sem sequer ter consciência, nem saber porque faz aquilo que faz –, acabe por cair na tentação, ou seja, naquilo que os demónios querem que ela faça. E se ela resistir, e se ela teimar em não ceder, então os castigos continuam a fustigar aquela alma, até ao ponto da vitima acabar desgraçada. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder. E ela cede sempre.

Pois bem:

É assim que funcionam as bruxarias negras: as bruxarias de amarração de magia negra, geram possessões espirituais demoníacas nas suas vitimas. ( para saber mais, leia : MAGIA NEGRA E POSSESSÕES DEMONIACAS

Leia também:  COMO FUNCIONAM AS AMARRAÇÕES )

A possessão entra subtilmente, e depois vai alastrando sorrateiramente, discretamente, paulatinamente, até – sem a vitima se aperceber – estar infestada na alma dessa pessoa, e em espírito a causar-lhe assombrações, padecimentos e tormentos, sempre sem cessar, até que essa pessoa ceda e vá fazer aquilo que o bruxedo determinou. Tudo isto passa-se invisivelmente, e sem que hajam grandes sinais exteriores da possessão demoníaca, até que as coisas cheguem a um ponto terminal, em que a pessoa cai na desgraça. Por isso, estes trabalhos de magia negra  são como aquelas doenças que não aparecem com grande espalhafato, nem se fazem anunciar com fogo de artifício e fanfarra, e que só se detectam quando já é tarde demais. Por isso, o trabalho de magia negra entra na sua vítima silenciosamente, paulatinamente, passo-a-passo, sorrateiramente, discretamente, com astucia e manhosamente, tal como a serpente que esgueirando-se se aproxima da sua vitima sem se fazer ver, e imperceptivelmente vai-se enrolando nela. È assim que a bruxaria negra e os demónios infestam a vida de uma pessoa. Por isso, os trabalhos de magia negra não procuram fazer a sua vitima mudar abruptamente, e virar um fantoche, nem um vegetal. Se assim o fizessem, toda a gente – incluindo a própria vítima -, iam suspeitar de bruxaria, e iam desatar a correr a lançar-se aos braços da Igreja, dos seus remédios, e dos seus exorcismos, assim arruinando a bruxaria.

Não.

Ao contrario, o trabalho de magia negra  faz na sua vitima conforme fez com Eva no paraíso, ou seja, aparece silenciosamente, aparece sorrateiramente, aparece com ardis e astucia, envolvendo a sua vitima com pensamentos involuntários, com tentações, com desmandos, com tribulações, e depois investindo sobre o seu espírito com assombrações, sempre repetindo paulatinamente estas investidas noite após noite, sempre assombrando e persistindo nas assombrações pela calada da noite, sempre persistindo nos tormentos que em espírito vai silenciosamente castigando no espírito da vitima, até que ela – sem sequer saber porquê – acabe fazendo aquilo que a bruxaria pretende. E se porem a pessoa insiste e teima em não ceder, então os castigos e fustigações persistem, e persistem, e  vão degrau-a-degrau aumentando, até ao ponto da desgraça da criatura embruxada. Por isso: ou a criatura cede, ou ela fica num purgatório de castigos até ceder, e cedendo os castigos cessam, e teimando então os castigos perpetuam-se até ao ponto da sua desgraça. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder. E a pessoa cede sempre.

Na verdade, a bruxaria de magia negra envolve a vitima de uma forma tão irremediável, que a criatura embruxada nem sequer vai ter consciência dos padecimentos em que a sua alma está caída, alma essa que é noite após noite sendo assombrada e fustigada.

E porem, todas as noites criatura embruxada pelo trabalho de magia negra estará a ser visitada, assombrada e atormentada, e assim permanecerá a ser visitada, assombrada e atormentada até não aguentar mais os castigos, e ceder, e fazer aquilo que a bruxaria ordenou. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.

Ou seja:

Embora criatura embruxada pelo trabalho de magia negra  não se lembre conscientemente nem tenha recordação disso, porem o espírito dela sabe que está todas as noites a ser visitado, assombrado e castigado, e quando não aguentar mais… então vai ordenar á pessoa amaldiçoada que ele faça aquilo que a bruxaria pretende, motivo pelo qual a vitima –  mesmo sem saber nem compreender porque fez o que fez –  – vai um certo dia acordar, e sentir um enorme e inexplicável impulso de ir fazer aquilo que a bruxaria determinou que ela fizesse.

Jean Bodin ( 1520-96), foi um jurista e filosofo francês que se debruçou sobre o estudo da bruxaria. A publicação da obra «De lá Demonomanie des Sorcieres» em 1580 foi uma obra de referência no estudo do fenómeno da bruxaria. Foi um dos primeiros autores da falar do termo «amarrações» ou «ligatures», através das quais as bruxas podiam constranger as pessoas espiritualmente, levando-as a – sob a influencia de castigos espirituais infligidos espiritualmente á alma da pessoa embruxada – agir de certa forma desejada pelo bruxedo . Nos textos dos séculos XVI e XVII, mencionam-se as ligature – actualmente conhecidas por amarrações – como formas de maleficia ou magia negra já com séculos e séculos de existência.

Uma das formas de amarração mais poderosas e reputadas na Idade media, era a amarração do nó. No «compendium maleficarum» , ( o famoso «COMPÊNDIO DAS BRUXAS» de 1608), de Francesco-Maria Guazo, são descritas as varias finalidades para que a amarração do nó podia servir. Segundo e célebre exorcista e demonologista Francesco-Maria Guazo, na sua obra «compêndio das bruxas» a amarração do nó poderia levar um casal a detestar-se, mas também a permanecer ligado mesmo contra vontade de um deles. A amarração do nó poderia também causar impotência sexual no homem, ou atiçar o seu desejo por uma mulher que o amarrasse. A amarração do nó poderia causar infertilidade na mulher, como também poderia levar á gravidez onde antes era julgada impossível. A amarração do nó era chamada de Aiguillette em França, e de Ghirlanda dele Streghe em Itália, e era celebrada pela bruxa dando alguns nós ao longo de uma corda, ou de um pedaço de couro. O bruxedo apenas se desfaria se a bruxa desfizesse os nós. O notório demonologista Jean Bodin observou estes bruxedos de amarração pessoalmente em 1567, vendo que havia cinquenta formas diferentes de dar os nós, a que acresciam outras dezenas de encantamentos diferentes, de forma a que se alcançasse um certo efeito desejado. Conforme o nó e o encantamento, então um efeito distinto ocorreria na vítima do trabalho de magia negra de amarração. O pedaço de corda ou couro, deveria sempre ser escondido dos olhos da vítima. Alguns dos sintomas que a pessoa embruxada por esta amarração poderia sentir, seriam o aparecimento de inchaços no corpo, dores no corpo, febres inesperadas, dores inesperadas, sangramentos inesperados, vómitos súbitos, grande cansaço, arrotar muito, sentir um grande peso sobre o corpo, sentir um grande abatimento, sonolência anormal, enjôos, fraqueza, abatimento, insónias ou sonhos perturbadores. A vitima da bruxaria de amarração sofreria também de visões sobrenaturais, assim como poderia começa a ver manifestações de espíritos ocorreram no seu lar, ou á sua volta. O bruxedo de amarração nunca seria quebrado, a não ser que os nós fossem desfeitos pela própria bruxa, ao mesmo tempo que proferia os encantamentos correctos. Assim sendo, demonologista Jean Bodin confirmava pela sua própria experiência, que as amarrações infligiam severos estados de possessão demoníaca da vitima, até que ela cedesse aos fins do bruxedo. Cedendo os tormentos cessam, e porem teimando em resistir então os tormentos persistiam a fustigar a vitima, até ao ponto da sua desgraça. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.

Há exemplos célebres de amarrações poderosas que ficaram célebres. Em 1490, uma bruxa que vivia em Londres,  de nome Johana Benet , usou de uma amarração para embruxar um homem que desejava. E teimando o homem em não ceder aos desejos da bruxa, então o homem começou a ceder padecimentos de uma tal forma, que passados tempos começou a definhar. E porem, tendo o homem ido entregar-se á bruxa Joahana, imediatamente todos os seus sofrimentos e tormentos desapareceram e esfumaram-se tão misteriosamente quanto tinham aparecido. O caso é verídico, e foi testemunhado pelo comissario de Londres.

Outro caso que ficou famoso, foi o da bruxa de Norwich ocorrido em 1843. A bruxa de nome Mrs. Bell usou de uma vela na qual derramou gotas do seu próprio sangue de bruxa, e aparas de unhas de um homem desejado, estando a vela assentada na concha de uma ostra, símbolo de Vénus e dos demónios da luxuria. Baptizando a vela pelo nome do homem, e depois cravando na vela de agulhas metálicas ao mesmo tempo que proferia um encantamento em Latim, a bruxa lançou uma imensa maldição sobre a vitima. Passados tempos, o homem não conseguia mexer as pernas, e ficou acamado. A verdade é que o homem sendo casado, tentou resistir ao chamamento da amarração bruxa. Quanto mais resistia, mais a infestação de bruxaria alastrava na sua alma, infectando-o de pestilência e trevas. Tanto o homem teimou, que acabou prostrado numa cama. Porem, assim que o homem cedeu e foi entregar-se aos braços da mulher que mandou amarrar, imediatamente todos os seus padecimentos desapareceram e esfumaram-se tão misteriosamente quanto tinham aparecido.

Assim se confirmava mais uma vez que as amarrações infligem severos estados de maldição e possessão demoníaca á sua vitima, até que ela ceda aos fins do bruxedo. Cedendo os tormentos cessam, e porem teimando em resistir então os tormentos persistem a fustigar a vitima, até ao ponto da sua desgraça. Esse é o resultado da amarração: ou cede, ou acaba em desgraça. A pessoa não tem alternativa senão ceder. Seja como for, a criatura embruxada nunca mais se livra do bruxedo, nem da sombra de quem a mandou embruxar. Nunca mais. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.

Perguntas Frequentes sobre amarrações de magia negra

Perguntam algumas pessoas:

«Mas se assim é, então porque é que a pessoa – se está tao embruxada – , então depois anda pela rua fora de sorriso na cara, como se estivesse tudo bem com ela

Responde-se:

Porque também você se estiver todas as noites a sofrer em espírito os castigos dos espíritos, e a sofrer assombrações, e a padecer com aparições, e a ser acometido destes fenómenos infernais, você não vai para o meio da praça pôr-se a chorar em prantos, e a confessar a sua vidinha toda a todos aqueles que passam na rua, e a contar estas coisas intimas da sua vida a toda a gente. Pois com a criatura embruxada passa-se o mesmo, ou seja:

ela anda a passar pelos tormentos, mas depois é óbvio que não vem para a rua chorar-se nem a queixar-se a toda a gente. Isto são coisas privadas, que as pessoas sofrem mas guardam para si mesmas, e sofrem dentro de paredes, com o seu travesseiro. Ninguém vê estes tormentos, pois ninguém vê aos espíritos de trevas, e porem eles são tão reais como o ar que não se vê, e porem enche os pulmões. Porem: estes fenómenos são reais e são terríveis, e por isso é que já muita pessoa embruxada que andava por aí a dar ares de grande felicidade, postando fotos de uma vida de sonho nas redes sociais, dando a imagem de estar a viver num paraíso cor de rosa, depois aparecem – de um momento para o outro, e inexplicavelmente – , caídos nas maiores depressões, ou com a vida arruinada, ou até mesmo tentando o suicídio. È porque aquilo que se vê por fora, não é aquilo que vai lá por dentro, e as aparências são aquilo que  mais ilude. E isso – esse tormento do espírito que ninguém vê, mas está lá ardendo por dentro – ,  é o resultado da bruxaria negra agindo,  quando a pessoa se recusa a ceder àquilo que um  trabalho de magia negra lhe decretou. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.

 

E outras pessoas perguntam:

«Mas se uma pessoa está assim de tal forma embruxada, então porque é que ele resiste?, e não vai imediatamente para quem a mandou embruxar

Respondemos:

Primeiro, porque a pessoa não está a querer vir para sí de livre vontade dela, mas sim á força do bruxedo e do trabalho de magia negra.

Logo:

não é uma coisa natural nem espontânea, pelo que está a ser arrancada da criatura á força e a ferros, o que implica sempre alguma resistência.

Segundo, porque a criatura mesmo embruxada pelo o trabalho de magia negra fica livre de teimar e resistir, pois ela não vira um vegetal nem um fantoche, pois que se isso acontecesse, então toda a gente ia aperceber-se que a vitima foi embruxada, e iam começar a querer metê-la na igreja, e a exorciza-la, e a arruinar a bruxaria.

Logo:

Por isso mesmo, é que é assim que um trabalho de magia negra age, ou seja:

ela age como agiu a serpente quando foi tentar Eva no paraíso, isto é:

o trabalho de magia negra age como uma serpente que se aproxima da sua vitima sorrateiramente, paulatinamente, silenciosamente, sem causar suspeitas, sem causar alarmes, fazendo-se passar despercebida, para que quando a pessoa dê por si, e sem saber como… já esteja caída na tentação.

Foi assim que a serpente fez com Eva e é assim que o trabalho de magia negra age no embruxado.

Por isso mesmo, as coisas evoluem paulatinamente, degrau-a-degrau, passo-a a-passo, para não causar suspeitas nem alarmes em ninguém. As piores doenças são aquelas que não causam alarmes nem efeitos visíveis, senão quando já é tarde demais, e o doente está irreparável e irremediavelmente condenado. Com o trabalho de magia negra passa-se o mesmo. As piores bruxarias não são aquelas que causam efeitos muitos bonitos inicialmente, mas depois desvanecem. As mais fortes bruxarias são aquelas em que tudo se passa invisivelmente no espírito da pessoa, evoluindo silenciosamente, discretamente, sem ninguém – nem a própria pessoa – dar por nada, até ser tarde demais, e a criatura estar totalmente possessa de espíritos de trevas e espíritos de bruxaria. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder. E ela cede sempre.

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