O que é a magia negra ?
«Cada homem por si mesmo, e o Diabo por todos»
John Florio ( 1553 – 1625)
«deve haver bons motivos para acreditar na bruxaria; caso contrário, o Parlamento não teria legislado contra ela»
Lord Edward Coke, doutor de Cambridge, Juiz da Rainha Elisabete de Inglaterra ( 1552 – 1634)
Magia negra: uma realidade reconhecida e comprovada
A magia negra e a bruxaria estão longe de serem fenómenos reduzíveis a meras superstições e crendices de pessoas iletradas ou ignorantes. Até as mais brilhantes e doutas mentes observaram o fenómeno da magia negra, e dele deram testemunho. Dizia o famoso jurista William Blackstone ( 1723 – 1780), na sua obra «Comentários sobre as Leis de Inglaterra» ( 1765-1768) que negar a bruxaria e magia negra, é o mesmo negar as evidencias reais, assim como contradizer a Palavra de Deus em várias passagens, tanto no Novo como no Antigo Testamento. Em 1678, Sir George Mackenzie, ilustre e reputado advogado escocês do Rei, escreveu várias missas oficiais nas quais atestava sobre a existência de bruxas, e confirmava por seu próprio testemunho que a magia negra era uma realidade, e que os seus efeitos eram muito concretos. Um dos casos observados, foi o caso da bruxa Katherine Campbell. Não apenas este caso foi testemunhado por um advogado do Rei, como por dois reputados médicos. No ano de 1696, a bruxa dirigiu um trabalho a uma mulher de nome Christine Saw, e passando por ela murmurou-lhe que já lhe havia desejado aquilo que queria que o Diabo lhe fizesse. A verdade é que passados dois dias, Christine sofreu fortes dores e convulsões. Uma amiga de nome Agnes viu-a ser levitada acima da cama, como uma boneca manobrada por uma mao invisível. Depois disso Christine sofreu vómitos violentos,. Vomitou cascas de ovo, alfinetes, pequenos ossos de animais mortos, ou seja, o conteúdo dalguns ingredientes que a bruxa Katherine Campbell tinha lançado ao seu caldeirao quando lhe lançou o bruxedo. Christine foi observada por dois médicos, o Dr. Mathew Brisbane, e o Dr. Marshall. Após examinarem a mulher, não conseguiam encontrar qualquer explicação para os eventos ocorridos. Como se pode assim comprovar, muitas das vezes nem os mais doutos médicos e doutores conseguem explicar como certos eventos acontecem, nem como certas manifestações aparecem numa pessoa embruxada. De nada lhes serve a sua preciosa ciência nesses momentos. Porem, os efeitos da magia negra nao falham, e os efeitos aparecem mesmo. Sempre.
Jacques Collin de Plancy ( 1793 – 1881), foi um célebre ocultista e demonologista Francês, que publicou diversas e reputadas obras sobre magia negra e demonologia. O seu famoso «Dictionnaire Infernal» , um tratado de demonologia, foi publicado em 1818. No seu «Dictionary of Witchcraft», Collin de Plancy define a magia negra como a arte de produzir efeitos no mundo dos vivos, com recurso ao mundo dos espíritos. Descreve também que tais fins se alcançam através de ritos cerimoniais que consistem na invocação de demónios. Os praticantes da magia negra, para a poderem exercer eficazmente, normalmente assumem algum tipo de pacto formal ou tácito com entidades demoníacas. A magia negra é também chamada de magia diabólica ou magia demoníaca, pois é celebrada com recurso a espíritos de trevas e demónios. Os saberes da magia negra provem de ensinamentos instruídos pelo Diabo, e a sua prática é exercida sobre a influência de demónios. Os conhecimentos e ensinamentos de magia negra são geralmente conservados em livros que se chamam Grimórios. que são um dos objectos de estudo da demonologia. A magia negra encontra-se intimamente ligada ás praticas ocultas do Satanismo, e aos efeitos da magia negra, chamam-se maleficia.
A obra Malleus Maleficarum ( 1486), dos demonologistas Jacob Sprenger ( 1438 – 1495), e Heinrich Kramer, ( 1430 – 1505), afirma expressamente que se é verdade que os poderes e efeitos da magia negra, da bruxaria e dos trabalhos de magia negra não se podem ver, porem a natureza está cheia de coisas que não se podem ver e porem são reais, como o magnetismo que atrai ou repulsa metais, tal conforme também afirmou são Agostinho ( 354 – 430), no XX livro da sua obra «A Cidade de Deus». Sprenger e Kramer afirmam no Malleus, que «O poder do Diabo é influenciar a vontade do homem» Por isso, o poder da magia negra é influenciar a vontade do homem, seja através das tentações dos pecados que o aliciam, seja pelos castigos que o atormentem caso teime em não ceder aos fins de uma bruxaria. Seja como for, aquilo que uma bruxaria faz é vergar a vontade do homem, seja a bem e pelas delícias das tentações, ou seja a mal e pelos infernais castigos dos tormentos. Afirmavam igualmente os demonologistas Sprengere Kramer, que «abjurar a fé cristã, é a raiz da bruxaria e da magia negra». Sobre os trabalhos de magia negra, como as amarrações amorosas, diz o Malleus Maleficarum que o Diabo pode levar as pessoas ao amor ou ao ódio, e que o faz de duas maneiras, uma visível, e uma invisível. A maneira visível é fazendo-se manifestar num corpo, e persuadindo a pessoa a pecar. Foi assim que o Diabo fez com Adão e Eva no paraíso, e também como abordou Jesus no deserto, aparecendo-lhe numa forma visível. A maneira invisível, é perturbando o intelecto da pessoa, seja lançando-lhe tentações deliciosas que a fazem desviar do caminho certo, ou então castigando-o com duros castigos para o demover de permanecer no caminho que está. È justamente assim que as influencias diabólicas agem na vitima embruxada, ou seja, de maneira invisível, e invisivelmente perturbando a criatura amaldiçoada, até leva-la a ceder aos intentos do bruxedo. Assim sendo, os ocultistas normalmente concordam que se « a magia é a ciência e a arte de causar mudanças e eventos em conformidade com um desejo», pois no caso da magia negra, tais mudanças e eventos são alcançados através do recurso a invocações de espíritos de trevas, assombrações, aparições e demónios.
A magia negra sempre foi reconhecida ao longo da história da humanidade, e pelos povos mais distintos. Lewis Spence ( 1874 – 1955), foi um notório ocultista Escocês, autor do compendio «Encyclopaedia of the Occult» (1920). Spence menciona como certas tribos indígenas americanas chamam-na de Orenda, uma força espiritual tao real como o vento ou o fogo. Entre os antigos Peruanos, era a Huaca, um poder sobrenatural. Nas ilhas Fiji, ilhas Molucas, ilhas Salomão e Nona Guiné, falava-se de uma força chamada «Mana», que pode ser vista na forma de chamas, ou até escutada. Na Malásia, chama-na de Kramat, ao passo que nos povos que habitavam junto do lago Tanganica em Africa, chamam-na de Ngay. Há tribos australianas que a chamam de Churinga ou Booyla. Certos povos antigos do México, chamavam-lhe Nguai. O célebre ocultista Francês Eliphas Levi ( 1810-75), dizia que «a magia era a única ciência que combinava aquilo que havia de mais certo na filosofia, com aquilo que é eterno e infalível da religião» Já o médico e ocultista Paracelso (1493 – 1541), dizia que «não há armadura que proteja contra a magia».
Johannes Nider,(1380 – 1438), um reputado teólogo alemão, foi o autor da célebre obra Formicarius ( 1435), na qual se descrevem aprofundadamente diversos aspectos do Pacto com Satanás, e dos Sabbats satânicos. Em 1435, Johannes Nider categorizou os fenómenos de maleficia ou da bruxaria em grupos, classificando os vários tipos de bruxarias que as bruxas podem celebrar para atingir os seus fins. Observa-se na obra, que todos estes fins são alcançados através de maldiçoes lançadas através de bruxarias de magia negra, sendo que esses trabalhos de magia negra apelam sempre á acção de espíritos de trevas, de assombrações, de aparições, e de almas de mortos.
Nos textos dos séculos XVI e XVII, mencionam-se as ligature – actualmente chamadas de amarrações – como formas de maleficia ou magia negra já com séculos e séculos de existência. No «compendium maleficarum» , ( o «COMPÊNDIO DAS BRUXAS» de 1608), do padre Francesco-Maria Guazo (n. 1570) , são descritas as varias finalidades para que a amarração podia servir, assim como os seus poderosos e definitivos efeitos. O padre observou pessoalmente casos de bruxaria, de bruxas, e de magia negra , tendo sido testemunha dos poderosos efeitos dos trabalhos de magia negra. O padre foi por isso testemunha vida da existência das bruxas e da magia negra.
Uma obra reveladora de muitos segredos a magia negra, foi escrita no século XVI, por Peter Binsfeld, um bispo e juiz alemão, que escreveu De confessionibus maléficorum at sagarum – «confissões das bruxas» , 1598 – , onde estabeleceu uma relação directa entre os demónios do inferno, as bruxarias feitas pelas bruxas, e o tipo de efeitos causados por uma magia negra, através da conjuração de demonios. A maioria dos demonologistas da antiguidade defendiam que a feitiçaria popular e tradicional aliada ao Satanismo, ( que consiste na adoração ao Diabo, e aos demónios, e a deuses pagãos), gerava a bruxaria e a magia negra, um pecado considerado herético e da maior gravidade contra a Igreja. Pior que isso, esses demonologistas constatavam com os seus próprios olhos, que a magia negra era uma realidade com efeitos muito concretos.
Lewis Spence (1874 – 1955), notório ocultista escocês, afirma na sua obra «Encuclopaedia of Occultism» ( 1920), que a divindade que é venerada e cujos os poderes são invocados na Magia Negra, é a mesma, e porem assume vários nomes: é o Diabo, é Satanás, é o demónio Baphomet dos Templarios e dos padres satanicos com as suas missas negras, a divindade em forma de Bode dos Sabbat das bruxas, que se diz ter cabeça e pernas de bode, e seios de mulher. Esta divindade já foi conhecida por muitos nomes: bode de Mendes no Egipto, o Bode Negro, O Obscuro. Este espírito pode porem manifestar-se noutras formas: um gato preto, um cão negro, um sapo, um rato, um verme, ou um homem. Por debaixo desta divindade, existe uma extensa hierarquia de legiões de demónios e hordas de espíritos de trevas, preparados para responder ás invocações de magia negra e bruxarias das bruxas, e assim agirem em favorecimento dos seus trabalhos de magia negra. Nalguns grimórios fala-se de nove ordens de espíritos demoníacos que são falsos deuses. A obra «Encuclopaedia» cataloga alguns dos fins para os quais estes demónios podem trabalhar quando invocados através da magia negra, e eles são: arruinar pessoas, destruir propriedade, incitar á discórdia, estimular vinganças, excitar o desejo em donzelas ou mulheres casadas, estimular o adultério, infestar pragas e doenças, gerar temor e desinquietação através de fenómenos sobrenaturais, e outros mais. A historia está repleta de exemplos de como a Magia Negra tocou todos os campos da vida humana, e em todos os tecidos sociais, do mais rico ao mais pobre, do mais erudito ao mais iletrado. Do Rei James I de Inglaterra, á rainha Catarina de Medici de França, do Papa Honório III que possuiu um Grimório de Magia Negra, ao Papa Inocêncio VIII que instituiu a caça ás bruxas, até á literatura com o Fausto e o seu Pacto com o Diabo, até ás próprias catedrais ornamentadas com gárgulas que são visões de demónios infernais, a Magia Negra tem sempre sido omnipresente na Humanidade.
Magia branca, ou Magia negra ?
A palavra «magia» deriva da palavra grega «mageia», cujas as raízes estão na palavra indo-europeia «magh», que significa «ter poder», ou «ter o poder de fazer». A magia nesse aspecto é encarada enquanto a ciência que estuda os atributos e poderes divinos que existem na natureza que nos rodeia, e da qual fazemos parte. O famoso medico e ocultista suíço-alemão Paracelsus ( 1493 – 1541), afirmava que a magia era a arte da sabedoria, a «artes sapientiae». E desde sempre que se procura fazer a distinção entre bons bruxos e maus bruxos. Porem, a verdade é que a obra Demonology (1597) do Rei James I de Inglaterra ( 1566 –1625), fica clara a noção de que toda a magia e bruxaria tem origem no Diabo, e em tratos com Satanás. O Demonology do Rei James I recusa completamente a ideia da bruxaria «boa», da «magia branca», e da suposta «magia para bem» feita através de «bons espíritos». James I é muito claro ao afirmar que: bruxaria é bruxaria. Ponto final. E a sua origem são os Pactos com o Diabo. Afirmava a obra do Rei James I que, aquilo a que alguns na sua ignorância ou inocência creem ser a «magia branca», não passa de uma ilusão, pois toda a magia tem origem em Satanás, e por isso toda ela é satânica, e toda ela é magia negra.
Nos finais do século XIV, um historiador árabe chamado Ibn Khaldun falou sobre um lendário grimório conhecido de todos os eruditos de magia negra, chamado Picatrix., avisando sobre os temíveis ensinamentos diabólicos ali contidos, e dizendo mesmo que o livro era digno apenas de padres do diabo. Sobre este grimório, assim escreveu o historiador, e ao faz-lo estava a dar uma fiel definição da própria natureza da magia negra. Dizia o célebre historiador e demonologista: « aquelas são ciências que mostram como almas humanas se podem preparar para exercer influencias e mudanças neste mundo dos elementos, com ou sem a ajuda de seres ou elementos celestiais. Estas ciências foram proibidas e banidas por muitas religiões, porque podem ser altamente prejudiciais, pois requerem que os seus praticantes se relacionem com seres espirituais, que não Deus.»[demonios, espíritos de trevas, assombrações, aparições, almas de mortos]
Já no século XIII, o notório Manual de Munique, atribuído por alguns a Roger Bancon – famoso padre e filosofo Inglês – ( 1214 – 1292), faz o mesmo tipo de descrição sobre a magia negra, assim como descreve formas de invocação de demónios, e também deixa avisos sobre as formas pelas quais os espíritos tentarão perturbar o conjurador, assim como dá indicações sobre os métodos para lidar correctamente com uma conjuração de magia negra.
A magia negra enquanto arte de invocação de demónios para com eles negociar as demandas que se deseja, é uma ciência perigosa. Esta arte oculta foi classificada pelos autores na Idade Media, e até em épocas subsequentes, de «magia perigosa» ou «magia demónica», uma vez que recorre de demonios e espiritos de trevas para alcançar os seus fins. O Poeta boémio Joahannes von Tepl ( 1350-1415) descreveu-a – na obra Der Ackermann un der Tod, de 1401 – nestes termos: «com os sacrifícios e sigilos, os formidáveis espíritos são conjurados. Não surpreende por isso que estas tenham sido catalogadas como as artes proibidas».
Tal como Von Tepl, também Johannes Hartlieb ( 1400-1468), que serviu o duque da Baviera em Munique de 1456 a 1464 escreveu a obra Das Puch aller verpoten kunst – «The Book of all forbiden arts» , ou «O livro das Artes Proibidas», no qual se debruça profundamente sobre o estudo da magia negra. Nessa obra, Hartlieb afirma que «aquele que quer praticar estas artes negras, deverá fazer variadas formas de oferendas a Satanás, jurar-lhe votos, e estar em aliança com ele».
Também no século XVI, o célebre teólogo e ocultista Alemão Heinrich Cornelius Agripa ( 1486 – 1535), descreveu as artes da magia negra nestes mesmos termos.
O medico bávaro Joahannes Hartlieb, foi um dos famosos estudiosos que se dedicou a pesquisar sobre as artes proibidas da magia negra, a catalogou uma serie de grimórios. Porem, sendo o seu próprio livro – o catalogo sobre grimórios -, uma porta aberta ao conhecimento desses grimórios – normalmente mantidos ocultos e em segredo – , o dr Hartlieb debateu-se com o perigo que a sua própria obra representava, caso caísse nas mãos erradas. O dr Hartlieb deu assim valiosas referencias sobre alguns dos mais míticos e famosos grimórios de magia negra, sendo eles: Sigillum Salomonis, Clavicula Salomonis, Hierarchia, Shemhamphoras. Algumas destas obras eram atribuídas ao lendário rei Salomão, o rei hebraico que alcançou grande fortuna e poder através das obras de demónios.
Jean Bodin ( 1520-96), foi um jurista e filosofo francês, autor da notória obra «De lá Demonomanie des Sorcieres» de 1580 . As obras deste demonologista veio lançar luz sobre o poder dos trabalhos de magia negra, e da magia negra. Jean Bodin foi um dos primeiros autores da falar do termo «amarrações», ás quais chamou «ligatures», através das quais as bruxas podiam constranger as pessoas espiritualmente, levando-as a – sob a influencia de castigos espirituais infligidos espiritualmente á alma da pessoa embruxada – agir de certa forma desejada pelo bruxedo . As amarrações eram chamadas de Aiguillette em França, e de Ghirlanda dele Streghe em Itália. O notório demonologista Jean Bodin observou estes bruxedos de magia negra pessoalmente em 1567, vendo que havia dezenas formas diferentes de celebrar amarrações, todas elas com efeitos temíveis, infestantes e inescapáveis.
O livro The Secret of Secrets – «O segredo dos segredos» – , é também chamado True Black Magic – «Verdadeira Magia Negra» – , e é uma versão Francesa da Chave de Salomão, publicada em 1750. Na obra abordam-se vários aspectos da magia negra.
Magia negra: o que é a magia negra?
A magia negra é o recurso ao mundo dos espíritos, ao mundo do além-túmulo, ao mundo dos mortos, ao reino da almas, assombrações, aparições, assim como ao mundo dos espíritos de trevas e demónios, para produzir certos e determinado efeitos neste nosso mundo dos vivos. Quando se usam processos de magia negra para esses fins, a isso chama-se de bruxaria de magia negra, ou de trabalhos de magia negra.
A pratica da magia negra e dos trabalhos de magia negra, é exercida por bruxas e bruxos de magia negra. Quanto ás bruxas e bruxos, afirma-se que são normalmente usados Pactos, através dos quais uma certa pessoa adquire um vinculo com o mundo dos espíritos de trevas, e que lhe permite operar em trabalhos de magia negra. Há quem porem discorde desta noção, afirmando que a capacidade de lidar com esse mundo de trevas já nasce com a pessoa, pelo que essa pessoa já nasce marcada e escolhida pelos espíritos de trevas, e que o Pacto apenas formaliza esse vínculo. A essas pessoas, normalmente chamam-se de bruxas e bruxos. Nos casos de se tratarem pessoas do clero – de uma certa igreja ou confissão religiosa cristã – que se convertem ás praticas de magia negra, então chamam-se freiras satânicas e padres satânicos. Tais temas foram objecto de estudo em obras como o célebre Malleus Maleficarum.
Nos julgamentos de bruxas realizados em Dauphiné de 1428-17, soube-se de um padre chamado Johannes Cunalis. O padre exercia o seu oficio em Munique, na Baviera, e não apenas possuía um Grimório de magia negra, como tinha celebrado pacto demoníaco. São inúmeros os casos de padres e freiras satânicas existentes ao longo dos séculos, ou seja, homens e mulheres com votos e sacramentos prestados a uma igreja, que porem subvertem esses votos, entregando-se em pacto demoníaco, e praticando magia negraa. Nesses casos, produzem-se as mais fortes magia negras. Tais magias, podem ser encontradas nos mais secretos e sinistros livros de magia negra, os chamados Grimórios. E é nesses livros, que a prática de amarrações feitas com recurso á celebração de missas negras podem ser encontrados.
Mais de 120 manuscritos do XVI que falam sobre o Diabo e as suas formas de actuar neste mundo foram encontrados e catalogados em bibliotecas na Alemanha. Eram tratados para uso em educação pastoral. Um deles era o Tratactus , um tratado que se debruçava sobre os poderes do demónio.
Um padre dominicano Raimundo de Tarrega ( falecido a 1371) tinha um Grimório de magia negra chamado De invocatione Daemonum. O livro tornou-se conhecido através do julgamento realizado por Nicholas Eymeric, (1320-1399), o Inquisidor geral de Aragão. Com esta revelação, ficou-se a saber que até no seio da ordem Dominicana da Igreja, havia sacerdotes entregues ás artes da magia negra, ou seja, padres satânicos. Alguns autores da época designam a magia negra enquanto magia demónica, pois visa essencialmente invocar a demónios, almas de mortos e assombrações.
Todos estes grimórios traziam conhecimentos ancestrais, que abriam portas a feitura dos mais fortes trabalho de magia negra.
Muita gente tentou já rebater e descredibilizar a magia negra. Na ausência de provas dizem-se ser fantasias, na ausência de resultados dizem-se ser tolas superstições de gente ignorante. O problema é que as provas existem, e os resultados também, porque os espíritos embora não se vendo com os olhos da carne – e por isso não havendo prova material deles e da sua acção – , porem os seus efeitos notam-se de formas muito concretas, pois a verdade é que depois de um trabalho de magia negra ser feito, as aparições e assombrações começam a causar os seus fenómenos, e eles são tao perturbadores quanto inegáveis.
William Perkins ( 1555 – 1602) foi um notório demonologista Inglês, cuja a obra «Discourse of the Damned Art of Witchcraft» rivalizou com a obra de James I, a maior autoridade nos assuntos da bruxaria e magia negra nos inícios do século XVII. Perkins não tinha paciência para as vozes que negavam a bruxaria, e tentavam descredibiliza-la alegando que a magia negra era uma fantasia. O demonologista não apenas comprovava solidamente a existência da magia negra e dos trabalhos de magia negra através da Bíblia, como a acrescia provas empíricas e concretas de observações feitas a casos reais e testemunhados. A sua obra «Discourse» foi publicada na Alemanha em 1610, e o seu pensamento rapidamente espalhou-se por toda a Europa. Praticamente noventa anos depois, outros demonologistas famosos como Cotton Mather ( 1663 – 1728) de Nova Inglaterra apontavam os estudos de William Perkins como referencias incontornáveis sobre a magia negra, a bruxaria, as bruxas, e os trabalhos de magia negra. A obra de Perkins, assim como as provas documentais que reuniu, – tal como as de Cotton Mather – ainda hoje comprovam sobra a realidade da existência de bruxas, de bruxaria, de magia negra e de trabalhos de magia negra. Cotton Mather foi o autor de obras como «Wonders of the invisible world», (1693) , um livro muito influente nos círculos do oculto e da demonologia, que acabou por ter reflexos nos escritos de Joseph Glaville, mais concretamente na obra «Saddicismus Triumphatus» de 1862.
A magia negra, a bruxaria e os trabalhos de magia negra são uma realidade, e estão muito longe de serem apenas crendices de camponeses incultos. Em 1678, Sir George Mackenzie, advogado escocês do Rei, escreveu várias missas oficiais nas quais atestava sobre a existência de bruxas, e confirmava por seu próprio testemunho que a magia negra era uma realidade, e que os seus efeitos eram muito concretos. Um dos casos observados, foi o caso da bruxa Katherine Campbell. Não apenas este caso foi testemunhado por um advogado do Rei, como por dois reputados médicos. No ano de 1696, a bruxa dirigiu um trabalho de magia negra a uma mulher de nome Christine Saw, e passando por ela murmurou-lhe que já lhe havia desejado aquilo que queria que o Diabo lhe fizesse. A verdade é que passados dois dias, Christine sofreu fortes dores e convulsões. Uma amiga de nome Agnes viu-a ser levitada acima da cama, como uma boneca manobrada por uma mão invisível. Depois disso Christine sofreu vómitos violentos. Vomitou cascas de ovo, alfinetes, pequenos ossos de animais mortos, ou seja, o conteúdo dalguns ingredientes que a bruxa Katherine Campbell tinha lançado ao seu caldeirao quando lhe lançou o bruxedo. Christine foi observada por dois médicos, o Dr. Mathew Brisbane, e o Dr. Marshall. Apos examinarem a mulher, não conseguiam encontrar qualquer explicação para os eventos ocorridos. Como se pode assim comprovar, muitas das vezes nem os mais doutos médicos e doutores conseguem explicar como certos eventos acontecem, nem como certas manifestações aparecem numa pessoa embruxada. De nada lhes serve a sua preciosa ciência nesses momentos. Porem, os efeitos da magia negra nao falham, e esses efeitos aparecem mesmo. Sempre.
Magia negra nos quatro cantos do mundo
A magia negra não é um fenómeno típico e exclusivo da civilização ocidental. Ao contrário, ela sempre existiu pelos quatro cantos do mundo. Nas civilizações africanas, a sua prática é ancestral, e uma das suas correntes mais populares e conhecidas é do Vodu. Já na Ásia, são celebres os temidos ritos de Ya sang, a magia negra Tailandesa.
A magia negra – uma das forças espirituais mais fortes e poderosas do universo – tornou-se uma das mais confiáveis e seguras fontes de soluções para problemas para as pessoas em todo o mundo. Longe vão os tempos foram em que as pessoas se encolhiam apenas diante a menção das artes das trevas e discriminavam a magia negra. No mundo moderno, a magia negra já é um fenómeno espiritual amplamente estudado, seja pela teologia, seja pela antropologia,etc.
Mas no fundo, todas as formas de magia negra tem um traço em comum, e que é :
A magia negra basicamente tende a invocar e conjurar demónios, almas de mortos, assombrações, aparições, e espíritos de trevas… de forma a que neste mundo se obtenham efeitos considerados improváveis, inexplicáveis e impossíveis.
Também foi notado ao longo da historia da magia negra que muitos praticantes de magia negra também usaram a magia negra para fins de cura, ou seja:
Nalguns casos, essas práticas de magia negra também foram usadas para afastar espíritos ruins ou malignos de entrar em corpos fracos, assim como para curar doenças incuráveis que tenham uma origem espiritual, e ate mesmo para dar o dom da fertilidade a mulheres estéreis, e ate mesmo curar gado enfermo ou expurgar explorações agrícolas amaldiçoadas e limpar aguas potáveis infestadas de bruxaria.
A magia negra moderna ou contemporânea usa mais as bruxarias e as suas maldições, recorrendo também de sacrifícios animais e missas negras.
A magia negra é tida normalmente como o recurso ao mundo dos espíritos, ao mundo do além-túmulo, ao mundo dos mortos, ao reino da almas, assombrações, aparições, assim como ao mundo dos espíritos de trevas e demónios, para produzir certos e determinado efeitos neste nosso mundo dos vivos. A isso, chama-se de bruxaria. A pratica da magia negra e dos trabalhos de magia negra, é exercida por bruxas e bruxos de magia negra. Quanto ás bruxas e bruxos, afirma-se que são normalmente usados Pactos, através dos quais uma certa pessoa adquire um vinculo com o mundo dos espíritos de trevas, e que lhe permite operar em trabalhos de magia negra. Há quem porem discorde desta noção, afirmando que a capacidade de lidar com esse mundo de trevas já nasce com a pessoa, pelo que essa pessoa já nasce marcada e escolhida pelos espíritos de trevas, e que o Pacto apenas formaliza esse vínculo. A essas pessoas, normalmente chamam-se de bruxas e bruxos. Nos casos de se tratarem pessoas do clero – de uma certa igreja ou confissão religiosa cristã – que se convertem ás praticas de magia negra, então chamam-se freiras satânicas e padres satânicos. Tais temas foram objecto de estudo em obras como o celebre Malleus Maleficarum.
A magia negra não é um fenómeno típico e exclusivo da civilização ocidental. Ao contrário, ela sempre existiu pelos quatro cantos do mundo. Nas civilizações africanas, a sua prática é ancestral, e uma das suas correntes mais populares e conhecidas é do Vodu. Já na Ásia, são celebres os temidos ritos de Ya sang, a magia negra Tailandesa.
A magia negra – uma das forças espirituais mais fortes e poderosas do universo – tornou-se uma das mais confiáveis e seguras fontes de soluções para problemas para as pessoas em todo o mundo. Longe vão os tempos foram em que as pessoas se encolhiam apenas diante a menção das artes das trevas e discriminavam a magia negra. No mundo moderno, a magia negra já é um fenómeno espiritual amplamente estudado, seja pela teologia, seja pela antropologia,etc.
É de notar que há séculos atrás, quando a magia negra surgiu como um importante fenómeno e se tornou socialmente visível, essa arte oculta foi considerada como um pecado. As pessoas que praticavam a magia negra eram perseguidas e executadas. Isso representou um momento da historia da humanidade em que a liberdade religiosa das pessoas não era respeitada. Nesses tempos, viveu-se sobre uma tirania religiosa intolerante, ignorante e que não aceitava outras religiões. Nesses tempos a magia negra foi considerada um crime geralmente punido com a morte.
Na época medieval, quando a magia negra estava no auge, também era o problema mais falado entre as pessoas. Foi amplamente falado, mas não abertamente. Os livres debates de ideias sobre magia negra ou práticas de artes negras foram estritamente proibidas. Os ensaios de bruxas e caças ás bruxas foram um tema popular. Nessa época, centenas de pessoas foram executadas impiedosamente por praticar bruxaria e isso deu origem a um medo temoroso entre as pessoas comuns em relação à magia negra.
O poder da magia negra e dos trabalhos de magia negra tem sido sempre reconhecido ao longo da historia da humanidade. Na Grécia e Roma da Antiguidade, o poder da magia negra e dos trabalhos de magia negra era reconhecido até legalmente e juridicamente. Todo aquele que em trabalhos de magia negra invocasse a deusas ou entidades como Hécate – a deusa-bruxa do submundo – , para lançar maldiçoes e trabalhos de magia negra sobre bens ou interesses públicos, seria condenado. Também na antiguidade, entre o povo hebraico, todo aquele que em trabalhos de magia negra conjurasse a demónios como Lilith – a primeira de todas as bruxas – seria condenado.
No ano de 747, o Papa Zacarias ( 679 – 725), convocou o II Concilio de Clofesho na Inglaterra, que proibiu todas as artes da magia negra, ao mesmo tempo que advertindo para os seus perigos. Também na Inglaterra, o código judicial do rei Alfredo ( 849 – 899), criminalizava e penalizava o acto de se atingir alguém pela magia negra. Esta proibição da magia negra, logo passou á letra da Lei em todos os demais países cristãos da Europa. A Igreja partilhava da preocupação relativamente á magia negra, e em 906 o Canon Episcopi ordenava que todos os bispos zelassem atentamente no combate á pratica de trabalhos de magia negra, e todos os malefícios inventados pelo Diabo, assim como que se tomassem medidas contra os seguidores de Satanás. O documento confirmava a realidade da magia negra, e que mulheres e homens seduzidos pelo Diabo podiam converter-se em bruxas e bruxos, assim seguindo pelos caminhos da magia negra, e empreendendo nas obras da invocação de demónios e de espíritos de mortos, realizando-se assim a bruxaria e os seus malefícios. Mais tarde, o Papa Inocencio III haveriam de decretar a sua Bula «Summis Disiderantes Affectibus» [ ou : «desejando profundamente» ] a 5 de Dezembro de 1484, decretando oficialmente a perseguição á magia negra e aos seus praticantes. A magia negra e os seus poderosos, efeitos tornavam-se assim oficialmente reconhecidos pelos reinos da Europa, pelos reis da cristandade, e pela Igreja de Roma. Já não havia como negar uma realidade que até então apenas se murmurava envergonhadamente. Os factos estavam á vista, e a magia negra era uma realidade inegável. E deste então, nunca mais deixou de o ser.
Um dos casos historicamente conhecidos desse tipo de condenação devido á feitura de um bruxedo de magia negra correu em 1583, quando uma bruxa conhecida por mãe Gabley da localidade de Lynn – Inglaterra , usou de um bruxedo feito com ovos. Tendo colocado os ovos no seu caldeirão a flutuar numa poção magica de água amaldiçoada por sí preparada, a bruxa Gabley mexeu os ovos olhando-os intensamente e fixamente, lançando-lhes mau olhado com a intenção de causar danos a um certo navio que tinha zarpado a caminho de Espanha. A verdade é que ao mesmo tempo uma furiosa tempestade atingiu o navio, e os 13 navegadores da sua tripulação perderam-se para sempre no naufrágio da embarcação. A bruxa foi condenada conforme a lei de 1563 contra Conjurações de Magia Negra, a lei da rainha Elisabete I, «Norfolk Act against conjurations, enchantments and witchcraft»,
E verdade seja dita, só até há bem pouco tempo, já em pleno século XX, é que a magia negra e os trabalhos de magia negra foram descriminalizados na Inglaterra. Ora, a verdade é que ninguém vai fazer uma lei para punir uma coisa que não existe, e que não provoca efeitos reais na vida das pessoas. Por isso: muito longe de se tratar de crendices ou crenças de pessoas incultas, a verdade é que a magia negra e os seus efeitos tem sempre estado presentes ao longo da historia da humanidade. Mesmo para os mais cépticos, os factos não mentem nem iludem. Ninguém pune criminalmente disparar uma arma de fogo sobre uma pessoa, se as armas de fogo não existissem, não funcionassem, e não matassem. Logo: desde sempre, ao longo da historia da humanidade, que a magia negra e os trabalhos de magia negra são reconhecidos pelo seu poder, pelos seus efeitos concretos, e pelas suas poderosas consequências praticas.
Desde a Idade Média, os trabalhos de magia negra floresceram e deu origem a vários ramos, o mais importante deles sendo bruxaria, feitiçaria, necromancia, etc. A bruxaria é o tipo de magia negra mais amplamente utilizado. A necromancia concentrou-se principalmente na comunicação com os mortos.
Afirma o notório Compedium Maleficarum ou o «Compêndio das Bruxas» de 1608, que o Diabo é o inventor da magia, e que a criou para desviar a humanidade para a idolatria, tornando-a assim não discípula de Cristo mas sim do Diabo. Através da magia veneram-se Deuses Pagãos, veneram-se demónios, e a isso chama a Igreja de Idolatria. A á idolatria chama-se heresia. Nicholas Jacquier ( n. 1402), foi um padre dominicano e demonologista que escreveu diversas obras sobre bruxas e bruxaria, incluído o influente «Flagellum Haereticorum Fascinariorum» de 1452, no qual Jacquier afirma que a bruxarua é a mais forte e condenável das heresias. È a máxima heresia. Por isso mesmo, explica-se a preferência do Diabo e dos demónios por desviar as almas que mais cobiçam para os caminhos da bruxaria convertendo-as em bruxos e bruxas, pois assim estão a induzir ao mais apetecível dos pecados, que é a máxima heresia da magia negra.
Mas engane-se quem julga a magia é mera crendice ou superstição fundada na ignorância. Ela tem existido desde o início da humanidade, e tem-na acompanhado a cada passo da sua existência. A humanidade deixou de se iluminar á volta de fogueiras nocturnas em cavernas, passou a iluminar-se com velas nas povoações rurais, e agora ilumina-se com lâmpadas eléctricas nas suas cidades. Porem: nada disso muda o facto que o Diabo continua a residir nas mesmas trevas que rodeiam a humanidade desde o início, por muito que o arsenal tecnológico humano haja evoluído. E com ele, a sua invenção: a magia negra, que permite invocar a espíritos de trevas e demónios.
A verdade é que a avançada medicina dos dias de hoje consegue explicar ao milímetro porque motivo uma pessoa vai morrer, ou morreu. Porem: também a verdade é que essa mesma medicina e apreciada ciência continua tao impotente como no tempo das cavernas, quando se trata de impedir a morte. È que o anjo da morte, por muito que o homem se vista nas armaduras da sua ciência, continua a ceifar quem quer, quando quer, como quer, e na hora que determina, conforme os seus misteriosos desígnios. E por isso mesmo, é que até os médicos adoecem e morrem. Diz-se por isso, que quando o Diabo levou o homem a ser expulso do paraíso, ele deu a ciência ao homem, mas conservou para sí mesmo a magia negra. Porque o Diabo bem sabia que á ciência o homem consegue compreender com a sua racionalidade, mas a magia negra está para além da racionalidade e compreensão humana. Por isso, a ciência pode até servir ao homem para ter muita tecnologia, e compreender os motivos pelos quais vai morrer. Porem: quem manda na hora da morte e no anjo da morte, continua a ser o espírito. E conforme assim é na morte, também o é na vida, querendo isto dizer: quando se quer traçar as linhas da vida e os seus caminhos, então é o espírito que as pode mudar, entrelaçar, fazer ou desfazer. E é nesse ponto que a magia negra cumpre a sua função: alterando vidas conforme se pretende, através da influência dos espíritos.
Na magia negra, porquê o recurso ás missas negras?
O recurso á missa negra na magia negra, funciona como a inversão de uma missa branca, ou seja:
enquanto que a missa branca tem por finalidade agradar ao espírito de Deus e faze-Lo descer a quem o invoca para d’Ele se receber as suas bênçãos e seus proveitos, já a missa negra tem por finalidade agradar ao espírito do Diabo e faze-lo subir a este mundo, para dele se receber as suas bruxarias e seus proveitos.
Por isso mesmo durante a idade média havia muitos padres, monges e abades que durante o dia celebravam a missa branca a Deus, e á noite celebravam a missa negra ao Diabo, para grande satisfação dos reis, rainhas, nobres e aristocratas que pagavam a peso de ouro esses diabólicos favores e benesses infernais.
È bem-sabido e historicamente reconhecido casos de padres, monges e abades da Igreja que de dia celebravam as missas cristãs normais, e porem á noite – a troco de elevadas somas – empenhavam a sua alma do Diabo e celebravam pactos infernais em missas negras em honra do demónio, fosse para fins amorosos, fosse para eliminar inimigos, fosse mesmo em assuntos de estado e para vencer guerras. Esses padres, monges e freiras existem desde os tempos medievais, e são conhecidos por freiras satânicas e padres satânicos, havendo os seus preciosos e raros serviços nas artes de magia negra sido procurados e requisitados ao longo dos séculos, e a pagos a peso de ouro.
E a verdade, é que os resultados destas por freiras satânicas e padres satânicos eram amplamente apreciados e reconhecidos, pois não há rei nem nobreza que vá continuar a pagar um abade ou a um padre ao longo dos anos, se ao longo dos anos não testemunhar resultados satisfatórios, e os resultados da magia negra – para quem sabe guiar-se pelas instruções da magia negra – são invulgarmente eficazes e satisfatórios, especialmente nas amarrações.
Embora a magia negra tenha sido realizada em várias regiões do mundo e de várias formas, sua influência sobre os seres humanos sempre foi quase a mesma, que é uma influencia tao poderosa que é inegável.
O fenómeno demoníaco e da magia negra já foi estudado por teólogos, antropólogos, cientistas, e ninguém conseguiu chegar a uma conclusão cientifica que explique como é que a magia negra consegue tantos prodígios impossíveis, mas o facto é que consegue!, e com resultados comprovados e que se repetem sem falhar ao longo dos séculos, e atravessando transversalmente todas as mais diferentes culturas dos quatro cantos do mundo. Para saber mais, leia: Missas negras, o que são Missas Negras
A magia negra, e a ciência
A magia negra e os trabalhos de magia negra, são uma das fontes mais ocultas do mistério do espírito para muitos.
A bruxaria é uma das outras formas de magia negra, e é aplicada de várias maneiras, através de feitiços, encantamentos, rituais, etc.
É notável como os trabalhos de magia negra fizeram o caminho para a mente das pessoas, e a magia negra construiu uma sólida reputação enquanto uma solução sobrenatural extremamente funcional.
É verdade que às vezes o mundo das trevas parece não ter lógica segundo o raciocínio cientifico do ser humano, e porem:
agora mesmo os cientistas começam a descobrir que á dimensões existenciais subatómicas onde todas as leis da lógica e da física se desvanecem, e entramos num universo verdadeiramente incompreensível e magico, onde tudo é feito de fenómenos antes considerados impossíveis. A própria comprovação cientifica da existência de anti-matéria, veio abrir perspectivas há existência de outros universos alternativos feitos de uma realidade imaterial, intangível, mas real. A Física-Quântica, veio também abrir as portas a um reino inexplorado de dimensões espaço-temporais paralelas, abrindo caminhos em territórios antes tidos como impossíveis, ou como fenómenos mágicos.
Há quem – por isso – defenda que o mundo dos espíritos, dos espectros e dos fenómenos sobrenaturais residem e provem dessas dimensões que os cientistas apenas agora começaram a detectar e conhecer.
Se há 1 século atrás você dissesse aos cientistas que 90% da matéria que constitui o nosso universo não se pode ver nem tocar, e porem existe e está lá, provavelmente diriam que você era louco, porque tudo o que existe no universo é suposto poder ser tocado, pesado e medido. Porem:
agora os cientistas descobriram que afinal não sabemos onde está 90% da matéria que constitui o universo, e que essa matéria se chama de matéria negra.
O mesmo se passa com a energia que flui no universo: os cientistas descobriram que não sabem onde estão 90% da energia que flui pelo universo, e que a essa energias intocáveis chamam-lhe de energia negra.
Por isso:
cada vez mais se prova que existem outras dimensões, outros estados de matéria e outros estados de energia que até hoje eram desconhecidos da ciência, e que por isso espíritos e mundo espiritual são uma realidade, e ironicamente é a ciência que está a facultar essas provas.
A história da magia negra é um percurso muito complexo e sinuoso, e as artes das trevas tiveram que passar por vários altos e baixos para finalmente chegar a um palco tão fácil de aceitar e aplicar em vidas normais.
O processo de mudança não foi fácil, mas os praticantes e entusiastas têm sido fiéis.
A fé é o que impediu as artes das sombras de desaparecer todos esses anos. Seja bruxaria ou necromancia, as artes ocultas têm sido uma fonte de quantidades extremas de pesquisas e estudos que levaram as pessoas a acreditar e a magia negra e abraçá-la.
Hoje, a magia negra está em uma posição em que é impossível negar sua presença dentro das vidas comuns e seus efeitos são amplamente reconhecidos. Mais: a taxa de sucesso da magia negra é impecável, e é ainda mais uma razão para as pessoas confiarem nela.
A magia negra é um fenómeno complexo, mas que dá resultados concretos.
Quer um poderoso trabalho de magia negra?
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