Trabalhos de amarração amorosa de magia negra
Jean Bodin ( 1520-96), foi um jurista e filosofo francês, autor da notória obra «De lá Demonomanie des Sorcieres» , publica em Paris, no ano de 1580 . As obras deste celebre demonologista descreveram as suas observações pessoais sobre casos verídicos de bruxas, de bruxaria, de magia negra e de trabalhos de magia negra. A obra do demonologista é um testemunho histórico que relata sobre o poder dos trabalhos de magia negra, alguns deles na forma de amarrações ou trabalhos de amarração amorosa de magia negra.
Louis Jean-Baptiste Gaufridi, (.f. 1611), era um padre de Marselha, assim como um reputado bruxo que viveu no século XVII. O padre Gaufridi é mencionado por Jacques Collin de Plancy ( 1793 – 1881) célebre ocultista e demonologista Francês, autor do influente «Dictionnaire Infernal», um tratado de demonologia publicado em 1818. Tal como Plancy, o padre era um ocultista, e um grande estudioso de antigos e raros grimórios de magia negra. De tanto os estudar e praticar os seus ensinamentos, o Diabo agradou-se e apareceu-lhe. Fascinado pelos poderes do Demónio, o padre profanou os seus votos de sacerdócio cristão, fez Pacto com o Diabo, e tornou-se um padre satânico. O bruxo Gaufridi lançou tão fortes amarrações, que a sua fama se espalhou pelos quatro cantos de França. Sabia-se que o bruxo conseguia ter qualquer mulher que desejasse, desde mulher madura a jovem donzela, sempre conforme os apetites dos seus próprios caprichos. Nenhuma mulher uma vez embruxada com uma amarração sua, alguma vez lhe resistiu. Nenhuma há excepção de uma. Madeleine de la Palud era uma jovem e linda donzela, filha de um nobre. A jovem donzela foi de tal forma invadida pela bruxaria do padre satânico, que se via infestada de ânsias carnais incontroláveis, e porem teimava em não se entregar ao bruxo. Ao invés, decidiu entregar-se aos braços da Igreja e ingressar num convento Ursulino, procurando protecção na reclusão do convento. O bruxo desagradado com a fuga da donzela, aumentou ainda mais o poder do bruxedo de amarração. A verdade é que o estado de saúde da freira noviça começou a piorar, até que inexplicavelmente começou a sofrer de ataques demoníacos. Os médicos chamados ao convento, não conseguiam encontrar nenhuma explicação para o estado da freira Medeleine. A jovem chegou a ficar com o corpo todo negro, a sua face distorceu-se horrivelmente, a sua boca torceu até quase chegar á parte de trás do pescoço, e os seus membros deslocavam-se e contorciam-se dentro da carne como se de uma boneca de trapos se tratasse. A freira noviça chegou a ser elevada no ar, como se uma mão invisível estivesse a manobra-la pela sua cela como a um trapo. Os eventos foram tão assustadores, que confirmaram imediatamente a bruxaria do padre satânico, e tornaram-se lendários, acabando por ficar historicamente documentados. E porem, havendo a jovem noviça ido entregar-se aos braços do padre satânico, imediatamente todos os tormentos desapareceram-lhe e esfumaram-se misteriosamente, tão misteriosamente quanto tinham aparecido. Pois assim actuam as amarrações, infestando a vítima de uma fortes possessão de espíritos de trevas, para ceda aos desejos no bruxedo. Cedendo os tormentos cessam. Porem, teimando e insistindo em resistir, então os tormentos demoníacos aumentam e persistem em castigar a vitima. Seja como for, nunca mais a vitima se livra do bruxedo, nem de quem a mandou amarrar. Nunca mais. E por isso, a pessoa não tem alternativa senão ceder.
A magia negra, a bruxaria e os trabalhos de magia negra são uma realidade, e não apenas crendices de camponeses incultos. Em 1678, Sir George Mackenzie, advogado escocês do Rei, escreveu várias missas oficiais nas quais atestava sobre a existência de bruxas, e confirmava por seu próprio testemunho que a magia negra era uma realidade, e que os seus efeitos eram muito concretos. Um dos casos observados, foi o caso da bruxa Katherine Campbell. Não apenas este caso foi testemunhado por um advogado do Rei, como por dois reputados médicos. No ano de 1696, a bruxa dirigiu um trabalho a uma mulher de nome Christine Saw, e passando por ela murmurou-lhe que já lhe havia desejado aquilo que queria que o Diabo lhe fizesse. A verdade é que passados dois dias, Christine sofreu fortes dores e convulsões. Uma amiga de nome Agnes viu-a ser levitada acima da cama, como uma boneca manobrada por uma mão invisível. Depois disso Christine sofreu vómitos violentos,. Vomitou cascas de ovo, alfinetes, pequenos ossos de animais mortos, ou seja, o conteúdo dalguns ingredientes que a bruxa Katherine Campbell tinha lançado ao seu caldeirão quando lhe lançou o bruxedo. Christine foi observada por dois médicos, o Dr. Mathew Brisbane, e o Dr. Marshall. Após examinarem a mulher, não conseguiam encontrar qualquer explicação para os eventos ocorridos. Como se pode assim comprovar, muitas das vezes nem os mais doutos médicos e doutores conseguem explicar como certos eventos acontecem, nem como certas manifestações aparecem numa pessoa embruxada. De nada lhes serve a sua preciosa ciência nesses momentos. Porem, os efeitos da magia negra nao falham, e os efeitos aparecem mesmo. Sempre.
Conforme faz notar a encyclopedia de Oxford sobre «Witchcraft in the early Modern Europe and Colonial America», a magia erótica ou amorosa sempre foi particularmente forte, e particularmente violenta, pois que funciona essencialmente por meios coercivos. Nela, a vítima é castigada até ceder ao mandante da magia negra. Usam-se de todos os meios, desde queimar a efígie de uma pessoa em caldeirão para que a alma da vitima arda como se ardesse no fogo do inferno em padecimentos ate que ceda aos fins do bruxedo; usam-se de agulhas que trespassando um boneco baptizado com o nome da vitima, então essa criatura sofra padecimentos e aflições ate ceder ao mandante da bruxaria; entoam-se encantamentos nos quais se diz «Sofrerás até que te entregues», etc. Tal facto é intemporal, e pode ser historicamente comprovado, conforme se pode observar no caso da bruxa Ganbrina. A bruxa Ganbrina era abundantemente requisitada devido ás suas amarrações, e imensas era as mulheres de todas as condições sociais que a procuravam, desde a mais humilde camponesa á mais elevada dama da realeza, umas procurando que o marido largasse a concubina, e outras desejando ser as concubinas preferidas do marido de outrem. E a todas a bruxa dizia o mesmo: o meio para isso é apenas um, e é a coerção. Apenas forçado o homem se entregará, porque se fosse para se entregar de seu livre humor ou capricho, então ele já o teria feito por si mesmo. Logo: se não o faz de sua livre vontade, é porque não o quer. E se não quer, então apenas forçando-o é que ele cederá. A linguagem da força é a única linguagem que o homem conhece, pois que o homem não é dado ás subtilezas que são típicas do reino feminino. O caso da bruxa Ganbrina foi célebre, e acabou registado na obra «Una strega reggiana» de 1906.
Outro dos casos historicamente conhecidos e que atestam da força dos bruxedos de magia negra, ocorreu em 1583, quando uma bruxa conhecida por mãe Gabley da localidade de Lynn – Inglaterra , usou de um bruxedo feito com ovos. Tendo mergulhado os ovos em água no seu caldeirão de bruxa, Gabley gotejou na água tres gotas do seu próprio sangue, mexeu os ovos com uma vara de bruxa, ao mesmo tempo que recitava um encantamento em Latim proferido com a intenção de amaldiçoar um certo marinheiro que naquele momento viajava num certo navio que tinha zarpado a caminho de Espanha. A verdade é que algum tempo depois, uma furiosa tempestade atingiu o navio, e o marinheiro juntamente com a restante tripulação de 12 navegadores perderam-se para sempre no naufrágio da embarcação. A bruxa foi condenada conforme a lei de 1563 contra Conjurações de Magia Negra, a lei da rainha Elisabete I, «Norfolk Act against conjurations, enchantments and witchcraft». Estas técnicas de magia negra, quando são aplicadas a amarrações, geram as mais imbatíveis e infalíveis amarrações. A pessoa amarada é de tal forma embruxada, que não tem alternativa senão ceder. E por isso, cede sempre. Nos dias de hoje, tais bruxarias continuam a ser feitas por quem detém estes saberes ocultos, e o processo continua igualmente poderoso como o era há séculos atrás, e igualmente contagiante.
Um dos casos historicamente documentados que atesta da força dos trabalhos de amarração amorosa de magia negra, sucedeu na Inglaterra do século XVIII. Nanny Morgan ( 1789 – 1857), foi uma celebre bruxa que viveu Westwood Common, na Inglaterra. Conta-se que na sua juventude conviveu com ciganas, que lhe ensinaram as ocultas artes da bruxaria e dos trabalhos de magia negra. Os seus vizinhos mencionavam e que a bruxa Nanny Morgan mantinha sapos vivos em sua casa, a quem alimentava com gotas do seu próprio sangue, sendo que neles incorporavam demónios que ela usava para os seus trabalhos de magia negra. Alguns dos seus trabalhos de magia negra, eram feitos com recurso ao lançamento de mau-olhado ou olho-gordo, feito num ritual dirigido á vítima de bruxedo, no qual a bruxa usava de uma imagem da pessoa, vertendo sobre ela três gotas do seu próprio sangue, e depois fixando intensamente o boneco com o seu olhar, e murmurando encantamentos que eram uma mistura de Latim, e do dialecto cigano que aprendeu. Com esse mau olhado lançado numa bruxaria á qual era adicionado o de sangue de bruxa e o encantamento em Latim e antigos dialectos ciganos, a vitima era embruxada sem escapatória. Nanny Morgan era terrivelmente temida pela sua vizinhança, e porem havia quem viajasse centenas e centenas de quilómetros para a ir visitar, e pedir-lhe trabalhos de magia negra, tal não era a forte reputação da sua magia negra. Dizem relatos históricos que foi com essa sua magia negra, que a pedido de uma cliente feminina aflita com as traições do seu esposo, a bruxa amaldiçoou um certo homem de nome William Davis com tamanho bruxedo de amarração, que o homem ficou amarrado ao seu lar de uma tal forma, que nem sequer tinha forças para sair de casa sem autorização da mulher. A partir desse dia, acabaram-se as traições do esposo infiel. A reputação da bruxa era lendária, até no seu próprio tempo.
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