Trabalhos de magia negra para fazer sumir indesejáveis

Trabalhos de magia negra para fazer sumir indesejáveis

Por volta dos anos de 1676, existiu uma célebre Hexe ou bruxa na localidade de Naumburg, na Saxónia. Tratava-se da bruxa Chatrina Blackenstein, filha de uma viúva que também havia sido bruxa, como o eram grande maioria das bruxas. Coisas estranhas sucediam em redor da casa da Frau Blackenstein; as pessoas que ali passavam á noite assustavam-se com a presença de tres gatos cujos os olhos brilhavam num vermelho diabólico, outras viam vultos negros diante de si que logo desapareciam como uma miragem, e a outras desapareciam-lhes coisas inexplicavelmente; por tudo isso, depois do sol se pôr os aldeões evitavam as redondezas da casa da bruxa. A bruxa Blackenstein tinha consigo três espíritos demoníacos familiares que incorporavam em três gatos, e a quem Frau Blackenstein alimentava misturando algumas gotas do seu próprio sangue. Os espíritos demoníacos familiares não apenas revelavam ensinamentos de magia negra á bruxa, como a auxiliavam na feitura dos seus Zauber der schwarzen Magie , ou trabalhos de magia negra, e depois transportavam o bruxedo ás vitimas, contaminando-as de magia negra. Por consequência das suas bruxarias, várias mortes ocorreram inexplicavelmente nas localidades vizinhas, e sempre que uma pessoa era visitada pelos gatos pretos de olhos vermelhos, já se sabia que alguém iria falecer. Eram muitos os trabalhos de afastamento de pessoas indesejadas que eram solicitados á bruxa, porque eles funcionavam sempre. Sempre. A pessoa embruxada sumia do mapa, sem que ninguém lhe tocasse. Fosse por um imprevisto acidente, fosse um suicídio complemente inesperado e inexplicável, fosse por doença súbita, a vitima do bruxedo acabava sempre por sumir.

Depois de Frau Blackenstein, também a sua filha se converteu numa célebre bruxa. Por volta de 1689, a filha de Blackenstein, com o consentimento de sua mãe, foi seduzia por um demónio de nome Heinrich, que usou uma pluma vermelha para lhe picar o dedo mindinho da mão esquerda, e extrair-lhe o sangue com que ela assinou o seu pacto com o Diabo. Depois, a mesma pluma ensanguentada foi usada em devassos ritos de luxuria no corpo da bruxa, acabando por inscrever-lhe na carne a marca do Diabo. Daí em diante, o demónio aparecia-lhe á noite, e a bruxa entregava-se-lhe em lascívia carnalidade, recebendo por recompensa os conhecimentos e meios ocultos para praticar as mais fortes bruxarias. E os seus trabalhos de magia negra eram tão temidos quanto célebres. Também a jovem bruxa era conhecida por lançar bruxedos que faziam sofrer, castigar e até sumir quem fosse embruxado. E por isso, muitas pessoas que se desejavam ver livres de alguém indesejado, recorriam aos préstimos ocultos da bruxa.

No capitulo VII do Livro II do célebre grimório Demonology (1597) do Rei James I de Inglaterra ( 1566 –1625), dá-se nota de que «the Devil is the very contrary opposite to God», ou seja, que o Diabo é o oposto de Deus, e por isso bem sabiam as bruxas da Idade Media que um trabalho de magia negra lançado a uma criatura, contaminaria essa pessoa sem piedade. E por isso, os trabalhos dirigidos a pessoas indesejadas ou indesejáveis que se queriam fazer sumir da vida daqueles que queriam livrar-se da presença dessa criatura, eram sempre trabalhos impiedosos, e que nunca falhavam.

Estes trabalhos de magia negra produziam efeitos de tal forma espantosos e verídicos, que chamaram a atenção até de Reis e governos na Europa da Idade Média. Por volta dos anos de 1573 o Rei Johan III da Suécia e governante da Finlândia (1537 – 1592), ordenou uma investigação aprofundada deste tipo de misteriosos eventos, chegando a conclusões inquietantes, tais não eram as provas sobre casos em que pessoas desapareciam ou faleciam na sequência de bruxedos, sempre em circunstancias súbitas e inesperadas, fosse por acidentes, doenças fulminantes, suicídios inexplicáveis, etc. E tantos casos consecutivamente repetidos, não podiam ser confinados apenas ao mero espectro das coincidências. Diz a lógica que ao buscar a solução para um problema, uma vez que se eliminem todas as explicações impossíveis, então aquela que sobrar, por mais improvável que seja, é a verdade. E a verdade é que era impossível que tantos trágicos eventos sucedidos reiteradamente após a feitura de bruxedos, fossem todos coincidência. Os efeitos da magia negra estavam por isso comprovados. Em sequência destas investigações, também o sínodo de Turku – na altura a capital da Finlândia – excomungou as bruxas, desse modo reconhecendo-lhes implicitamente a veracidade dos poderes da magia negra. E porem de nada serviu, pois a celebres bruxas prosseguiram as suas actividades, até com mais clientela e sucesso. È impossível parar ou abolir uma coisa que resulta, e a magia negra resulta sempre.

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