Trabalhos de magia negra para ter sorte no jogo
Nicolas Remy( 1530 – 1612), foi um demonologista Francês que presenciou pessoalmente vários casos verídicos de bruxas, bruxaria e trabalhos de magia negra. Com as conclusões que retirou das suas experiências e observações, Nicolas Remy escreveu a obra «Demonolatreiae», publicado em 1595. Nicolas Remy faz nota no seu famoso grimório, como de acordo com o notório historiador e ocultista bizantino George Cedrenus, «os demónios conservam na sua posse os maiores tesouros e riquezas ocultos na terra», e porem nunca os querem expor á luz do dia, nem partilha-los seja a quem for.
Jacques de Villamont ( 1560 – 1625), no seu livro Voyages de 1595, menciona como um certo Prior de Margulina encontrou tesouros por indicação de um demónio na caverna do rei Salaus, perto de Pozzuoli. Já o padre e notório historiador Andreas de Ratisbon , nos finais do século XIV afirma nos seus escritos como testemunhou que muitos tesouros foram descobertos através da pratica de artes de magia negra, uma vez que os demónios quando são persuadidos a tal, abrem caminho á boa sorte e ao dinheiro.
Quer isto dizer, que os demónios são donos e senhores de grandes riquezas, seja conhecendo as localizações de tesouros ocultos, ou sabendo de fórmulas para que se ganhem lucros rápidos, como através do jogo, ou da especulação na bolsa de valores ou mercados mobiliários, etc.
O clérigo Philip Melanchthon, ( 1497 – 1560), escreveu nas suas notas sobre os eventos ocorridos na Noremberga, no ano de 1539, quando um homem invocando um demónio conseguiu que ele lhe indicasse a localização de um cofre perdido, onde se encontravam uma grande riqueza.
Porem, afirma também o grimório «Demonolatreiae» do notório Remy, que ás bruxas que recebem lucros com as formulas que o demónio lhes concede para terem boa sorte nos jogos ou no dinheiro, o Diabo exige-lhes um tributo anual do qual elas não podem escapar, sob pena de grandes tormentos. A célebre e linda bruxa Dominique Zabella que por volta dos anos de 1583 habitava em Rogeville, ganhou favores da boa sorte do Diabo, e por isso sempre que necessitava de dinheiro, o seu espírito familiar demoníaco concedia-lhe a boa sorte de ganhar uma aposta, ou encontrar dinheiro, etc. Porem, todos os anos a bruxa tinha de pagar um tributo a Satanás, pois caso contrário ver-se-ia desafortunada e caída na amargura. Assim lhe foi exigido, e assim a bruxa o cumpria sem falhar. E assim é exigido um tributo anual a todas as bruxas, que cada uma paga conforme o seu contrato com o Diabo.
Arthur Edward Waite ( 1857 – 1942), foi um ocultista Inglês nascido dos Estados Unidos da América, e criador do célebre baralho de Tarot Rider-Waite. Para alem disso, Waite foi o autor da obra Unknown World. O místico e demonologista Norte-Americano Arthur Edward Waite foi também autor do notório Book of Black Magic and Pacts ( 1910), ou «Livro da Magia Negra e Pactos». Waite mencionou nos seus escritos o The Arbatel of Magic , algumas vezes chamado Isagoge, que é um grimório trazido á terra por um anjo chamado Arbatel. Sabe-se que o livro não sobreviveu aos tempos, tendo dele restado uma versão incompleta de apenas alguns fragmentos. Este grimório possuía formulas de invocação de anjos, demónios e génios, assim como os seus nomes. Neste ancestral grimório, constavam também os nomes de demónios olímpicos ou Jâmblicos. Alguns destes demónios, eram invocados pelas bruxas da Idade Média em trabalhos de magia negra para favorecer a boa-sorte e o dinheiro, pois esses espíritos demoníacos tinham especiais poderes nesses assuntos. Por exemplo: Ananyzapata era indicado em ancestrais grimórios como um demónio com poder e tutela sobre tesouros ocultos, e que concede favorecimentos em assuntos de dinheiro. Os seus companheiros demoníacos são os demónios Gaziel e Fecor; Aratron é um dos demónios Jâmblicos ou demónios Olímpicos, regente das forças astrais de Saturno, e que pode conceder ouro ou riquezas; Cimeries, é um marquês do inferno, um demónio a quem lhe agradava aparecer montado num cavalo negro. È um demónio erudito, a quem lhe agrada a literatura, inspirando poetas. Porem, é também um dos demónios que abre o caminho a riquezas. Este demónio costuma fazer-se manifestar frequentemente no continente Africano. È um demónio Enochiano, um dos 72 Espíritos Enochianos; Lucifuge Rofocale, é o nome dado a um demónio mencionado no Grand Griomoire, e que como observa o historiador e ocultista Waite, é uma variação do termo «portador de luz», que é Lucifer. Este demónio quando é invocado, deve sê-lo na qualidade de um chamamento endereçado ao «Imperador Lucifer», e tem o atributo de se for sua vontade, conduzir a riquezas.
O famoso «Compendium Maleficarum» , ou o «Compêndio das Bruxas» de 1608, do notório padre e demonologista Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570), no capitulo VI do Livro I, faz nota sobre os famosos trabalhos de magia negra de são Cipriano (f. 258 d.C), e como eles foram suportados pelo pacto que o bruxo Cipriano fez com o Diabo, e que lhe concedeu preciosos conhecimentos ocultos. E alguns dos famosos trabalhos do bruxo Cipriano eram bruxedos que concediam boa-sorte no jogo. Foi famoso o capitulo na sua obra em que se descreve como através da invocação do demónio, um camponês de nome Siderol ganha uma considerável quantia ao jogo.
No célebre grimório Demonology (1597) do Rei James I de Inglaterra ( 1566 –1625), dá-se nota de que quanto á forma como o Diabo escolhe alguém para ser bruxa ou bruxo, o Demonology afirma que o Diabo se aproxima da bruxa num momento de dor ou solidão, quase sempre como uma voz sem corpo, ou incorporado na forma de um homem, ( ou mulher, caso se trate de um bruxo), oferecendo-se para remover ou vencer as suas dificuldades, se a pessoa seguir os seus conselhos e fizer aquilo que lhe for pedido. Isto sucede no primeiro encontro. No segundo encontro o Diabo procura convencer a bruxa a prestar serviço a ele, e depois revela-se á bruxa, levando-a a renunciar a Deus. Havendo sido feita a renuncia, o Diabo dá á bruxa a marca do Diabo que lhe é cravada numa parte do seu corpo, como sinal da submissão da bruxa ao demónio, que passará a seu Senhor. A marca permanece não curada e extremamente dolorosa até ao terceiro encontro. È nessa altura que o Diabo cura a ferida gerada pela marca, cicatrizando-a e retirando todas as dores milagrosamente, assim dando prova do seu poder. E prova do seu poder é não apenas esse milagre de cura, como também que essa marca permanecerá para sempre completamente insensível á dor, e não envelhecerá, sendo ela um símbolo da invencibilidade e eternidade do Diabo. È nesse terceiro encontro que o Diabo começa a ensinar á bruxa os segredos das artes da magia negra e da bruxaria. Um desses segredos, é como obter dos demónios o favorecimento para ter boa sorte no dinheiro, nos jogos, nos assuntos profissionais, nos negócios, etc. E conforme aquilo que cada bruxa pediu, assim terá. Há bruxas que acabaram a vida com grandes riquezas acumuladas, ao passo que outras ao longo da vida foram ganhando apenas aquilo que precisavam para viver do exercício das suas artes negras e do seu ofício de bruxaria. Conforme há humanos ambiciosos e outros modestos e mais ligados ás artes, também o mesmo sucede com as bruxas: uma anseiam riquezas, outras simplesmente viver da sua arte de magia negra, ou do seu oficio de bruxaria.
Jacques Collin de Plancy ( 1793 – 1881) célebre ocultista e demonologista Francês, autor do influente «Dictionnaire Infernal», um tratado de demonologia publicado em 1818, faz nota sobre Delrio, um homem a quem o Diabo concedeu a boa sorte num trabalho de magia negra, e que pouco tempo depois encontrou uma bolsa cheia de moedas de ouro. O demónio fez-se manifestar ao homem na forma de um desconhecido e de aparência modesta que ia passando pela vila. O desconhecido notando que o homem estava desgostoso, perguntou-lhe se ele queria dinheiro, como que adivinhando-lhe a raiz da sua angustia. O homem disse que sim, e o demónio deu-lhe um envelope de papel fechado. Disse-lhe que enquanto conservasse aquele envelope fechado sem o abrir, seria sempre bafejado pela boa sorte. Foi então que o homem imediatamente encontrou um saco cheia de moedas de ouro. Correu para casa com o ouro, e porem não resistiu a abrir o envelope. Quando o abriu, viu que lá dentro estavam garras de gatos, unhas de ursos, pés de sapo, e outras coisas tão horríveis que ele jogou fora o envelope. Porem, no mesmo momento em que abriu o envelope, as moedas de ouro transformaram-se chumbo e cinzas. E o homem aprendeu a primeira regra de pedir ajuda o Diabo: nunca violar o acordo. Fazendo-o, tudo aquilo que antes se recebeu, logo se vai e esfuma tão facilmente quanto veio. Porem: houvesse o homem mantido o envelope fechado, e nunca mais lhe faltaria dinheiro na vida.
O famoso «Compendium Maleficarum» , ou o «Compêndio das Bruxas» de 1608, do notório padre e demonologista Italiano Francesco-Maria Guazo (n. 1570), no capitulo VI do Livro I, faz nota sobre os famosos trabalhos de magia negra de são Cipriano (f. 258 d.C), e como eles foram suportados pelo pacto que o bruxo Cipriano fez com o Diabo, e que lhe concedeu preciosos conhecimentos ocultos. E alguns dos famosos trabalhos do bruxo Cipriano eram bruxedos que concediam boa-sorte no jogo. Foi famoso o capitulo na sua obra em que se descreve como através da invocação do demónio, um camponês de nome Victor Siderol ganha uma considerável quantia no jogo.
No mesmo «Compendium Maleficarum» , ou o «Compêndio das Bruxas» de 1608, é possível ler-se que «o Diabo, se Ele próprio desejar, poderá enriquecer quem o procura.»
Nicolas Remy( 1530 – 1612), no seu célebre grimorio «Demonolatreiae», publicado em 1595, menciona como na localidade de Douzy, a 30 de Setembro 1586, um certo cavalheiro de nome Seneel de Armentieres recebeu de um demónio a sorte para colher um grande presente em dinheiro. Também uma bruxa de nome Catarina de Metz, por volta dos anos de 1586 era conhecida por ter uma espantosa sorte nas apostas que fazia, e ganhava dinheiro com muita regularidade, por consequência dos trabalhos de magia negra para ter sorte no jogo. Uma outra senhora de nome Jeanne de Bans, em Chalons-sur-Marne, França, depois de ter solicitado um trabalho de magia negra para ter sorte ao dinheiro, encontrou numa estrada deserta uma elevada quantia de dinheiro embrulhada em papel. Já a senhora Catherine Ruffa, em Val-de-Villé, França, apos ter solicitado uma bruxaria de magia negra para ser afortunada pelo dinheiro, ganhou numa aposta uma boa quantia de moedas de ouro. O notório demonologista Lorenzo Anania ( f. 1582), publicou em Veneza o seu grimório «De Natura Doemonum», ( 1581), a que se seguiu uma segunda edição em 1589. Na sua obra, é mencionado que embora relutante em enriquecer quem o procura, porem o Diabo pode ser persuadido a fazê-lo. O motivo da sua relutância, consiste na avareza que lhe é típica por natureza, pois os demónios de muitas formas acumulam debaixo do solo vastas riquezas, tesouros e dinheiro julgado perdido, porem conservando tais preciosidades para si mesmos, sem que jamais vejam a luz do dia.
John Milton ( 1608 – 74), foi o autor de «Paradise Lost», um dos mais célebres poemas demonológicos e esotéricos, terminado em 1663. Há quem afirme que o autor teve uma verdadeira devoção artística a Satanás, assim como há quem o classifique como um brilhante demonologista que expressou pela poesia alguns dos mais preciosos saberes ocultos. Entre os demónios que Milton descreve na sua obra, encontra-se Mammon, o demónio da avareza, aparece no Livro II de Paradise Lost, como um demónio obcecado pelas enormes riquezas que existem debaixo da terra, como filões de ouro, diamantes, prata, tesouros perdidos repletos de moedas de e joias, etc. o demonio Mammon muitas vezes argumenta que ao invés dos demónios andarem a esticar as mãos a Deus, ou a lançar tentações ao Homem, deveriam antes dedicar-se ao mundo subterrâneo, e explorar as suas imensuráveis riquezas. Este demonio é responsável por conceder riquezas, e porem é difícil ser persuadido a faze-lo, senão através dos meios certos que apenas certos bruxos conhecem.
O Frei André Thévet ( 1502 – 1590), conta na sua obra como testemunhou que parte de um tesouro enterrado na ilha de Paros foi descoberto por intervenção de uma invocação a Satanás, e fazendo-se apelo ao demónio Mammon.
O demónio Ophiel, também chamado de Oriphiel em certos grimórios, é um dos Demónios Jâmblicos ou demónios Olímpicos, classificados pelo célebre filosofo Jâmblico ( 245 – 325 d.C), em nome de quem foram nomeados os demónios Olímpicos. O célebre filosofo Romano Jâmblico estudou ciências ocultas com os Caldeus, e foi discípulo de Porfírio, o Fenício ( 233 – 304) que também estudou os grandes mistérios ocultos da magia Fenícia. Foram estes os grandes povos e mestres que s. Cipriano, o bruxo, (f.258 d.C), conheceu na sua juventude, e com quem iniciou os seus estudos ocultos. Este demónio Ophiel é regente das forças astrais de Mercúrio, forças favorecedoras das actividadades comerciantes, mercantis e ligadas ao dinheiro. A sua capacidade para gerar vibrações atractivas de ouro e dinheiro é magnética e prodigiosa, motivo pelo qual os bruxos da Idade Média, ( inspirados nos textos de s. Cipriano, o bruxo), recorriam á sua invocação para favorecer assuntos financeiros e de prosperidade, sempre com grande sucesso. Já Astaroth ou Astarte, segundo o indicado por vários antigos grimórios, é o tesoureiro do Inferno. Tem por isso enorme poder naquele reino, e é um dos demónios que podem conceder vastas riquezas. Astaroth foi também um dos sete príncipes do Inferno que visitou o celebre Fausto. Já Cipriano o bruxo (f.258 d.C), e o seu pacto com o Diabo, serviu de base a importantes obras escritas sobre a tradição mística de pactos demoníacos, como Cyprian von Antiochen und die Deutsche Faustsage , de publicado em Erlangen, 1882, e que relaciona Cipriano ao célebre pacto de Fausto, de quem Mephistopheles era seu espírito demoníaco familiar. Através desse Pacto, s. Cipriano, o bruxo, obteve conhecimento das formulas para invocar demónios como Astaroth e Ophiel, que tem o poder de conceder os ventos da boa-sorte e favorecimento em assuntos de dinheiro.
Por volta dos anos de 1664, a celebre bruxa Alice Huson de Yorshire, Inglaterra, era conhecida por receber do demonio vários favores que lhe concediam moedas em dinheiro. A bruxa Alice Huson habitou em East Riding, Yorkshire, Inglaterra. Era uma viúva, como sucede com muitas das bruxas, a quem o Diabo desejou para sí mesmo, e por isso a tomou logo após o falecimento do seu esposo. Tomou-a lascivamente, marcou-a com a marca da bruxa, e revelou-lhe os segredos das artes da magia negra. Daí em diante, a bruxa dedicou-se ao ofício da bruxaria, oferencendo grandes resultados a quem procurava aos seus préstimos ocultos. A bruxa encontrou-se com o demonio nas charnecas que rodeavam a sua vila, e o Diabo fez-se aparecer incorporando num homem através de possessão demoníaca, e o homem estava montado num belo cavalo negro. O demonio seduziu a viúva, prometendo-lhe que dali em diante nada lhe faltaria, que Ele seria seu esposo e amo, que Ele cuidaria dela, desde que ela lhe dedicasse veneração e prestasse culto. Foi nesse momento que a viúva se ajoelhou e adorou ao demónio, tendo-a ele tomado carnalmente com grande luxuria. Depois do demónio ter copulado com ela, deu-lhe a marca do Diabo,e tendo-se a bruxa ajoelhado novamente ao Diabo e venerado a Satanás, o demónio disse-lhe que fosse fazer uma aposta, que logo ganharia cinco xelins. E assim sucedeu. E depois disso, voltou a receber mais sete xelins. Daí em diante, toda a população local achava curioso como a bruxa tinha sempre algum dinheiro entrando-lhe na bolsa, e nunca dinheiro lhe faltava, tal como o demonio lhe prometera. Havia noites em que um espírito demoníaco familiar a visitava, e alimentava-se de gotas seu sangue. Depois de se alimentar, ensinava-lhe segredos de magia negra, que lhe permitiam executar as mais fortes bruxarias. Estes eventos foram mais tarde escritos em missivas pessoais pelo padre Weellfet, motivo pelo qual acabaram por ficar historicamente documentadas.
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